Neste poema, Jorge de Sena enaltece a presença de uma pequena luz bruxuleante e discreta que brilha no meio da multidão, mas que, na confusão e no alarido do dia-a-dia, não se dá conta da sua presença luminosa.
Jorge de Sena nasceu em Lisboa, a 2 de novembro de 1919, e morreu em Santa Bárbara, Califórnia, em 1978. Embora fosse engenheiro de profissão produziu uma vasta obra como poeta, ficcionista, crítico ensaísta, historiador e tradutor, sendo considerado como um dos mais influentes intelectuais portugueses do século XX. Em 1959 exilou-se no Brasil, depois de ter participado num golpe revolucionário fracassado, em 12 de março de 1959. Seis anos depois, devido à instabilidade que se vivia no Brasil, emigrou para os EUA, onde foi professor catedrático na Universidade de Wisconsin e, depois, na Universidade da Califórnia. A Biblioteca Municipal possui vários dos seus títulos de poesia, ensaio e romance.