Nos últimos anos, a pauta ambientalista no Brasil tomou proporções extremadas, afastando-se de uma necessária e equilibrada defesa ambiental e movendo-se em direção ao bloqueio sistemático de projetos que poderiam, quando bem regulados, trazer prosperidade e melhorar as condições de vida das populações locais. Esse fenômeno é particularmente visível nas ações do Ibama, que tem reiteradamente rejeitado pedidos de licenciamento ambiental para exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas, ignorando, assim, o potencial econômico e social que essa atividade poderia trazer ao estado do Amapá. Sob a retórica da proteção ambiental, assiste-se ao avanço de interesses que parecem atender mais a uma agenda de organismos estrangeiros do que ao verdadeiro bem-estar da população brasileira.