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Mel Jequitinhonha abre caminho para mercado internacional


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O Vale do Jequitinhonha guardava, até pouco tempo, um segredo de décadas que só as abelhas conheciam, mas que os apicultores mais antigos já desconfiavam. Até os anos 90, a apicultura no Vale do Jequitinhonha era basicamente extrativista. O mel era bom, mas era mais um produto entre outros, sem valor agregado e cujo potencial não era conhecido. A virada começou com a organização – primeiro em associações municipais, depois com a criação da Associação dos Apicultores do Vale do Jequitinhonha (Apivaje), e, mais tarde, da Cooperativa dos Apicultores do Vale do Jequitinhonha (Coopivaje). 
Com a união dos produtores, veio a qualificação e a profissionalização do beneficiamento. Mas o potencial do mel local ainda era apenas um palpite, e a peça que faltava estava nas universidades. Com o envolvimento da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, o mel da flor de aroeira, uma árvore nativa do sertão, foi posicionada no mercado como produto premium.

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AgrotempoBy Jornal O TEMPO