Meu parto, minhas regras?

Quantas historias uma mulher pode carregar? O que cada uma tem no seu coração, perdas, momentos duros, alegres, coisas que não querem falar, coisas que são intimas, que as vezes ainda doem? E coisas que apesar de duras, mulheres querem falar, compartilhar. A Laura tem 42 anos, uma energia contagiante, e a vida de mãe, de mulher, de solteira, de casada, passou por muitas reviravoltas. Cada momento de vida teve as suas dinâmicas. E tudo pode mudar! Laura é prova disso. Ela começa falando de uma perda muito dura, mas vocês vão entender como a Laura levou a vida depois, com seu jeito de taurina, porque sim ela é taurina. Então cada fase é vivida com intensidade e sinceridade. E Laura tem até uma surpresa no final do episódio, que me deixou totalmente de queixo caído.

Que história gente! Nunca teria adivinhado tudo que a Laura contou. Não sabia muito sobre #barrigasolidaria, e obviamente, corri para pesquisar! O que guardo da historia da Laura, é que nunca se pode julgar ou adivinhar o que uma mulher está passando. Quando se vê alguém trabalhando numa loja, pode estar com coração apertado de ter que deixar o filho, quando se vê uma mãe solo com filho, ela pode não querer namorar, quando se vê uma massagista carregando uma maca para la e para ca, ela pode estar pesando no sobrinho que ela pode gerar para a irmã.

Para quem conhece a Muriel hoje, nem parece que ela já esteve #grávida, teve duas #cesárias, já ouviu palpites indesejados, passou pela solidão de estar em casa sozinha com dois #filhos pequenos. Hoje a Muriel tem filhos de 8 e 11 anos, quase entrando na adolescência, e uma década depois, ela hoje percebe que os desafios dos bebês eram, de alguma forma, mais fáceis de resolver. Ela não gostou tanto das gravidezes, mas aceitou o nosso convite para falar com muita sinceridade de cada fase dessa #maternidade complexa, cheia de contradições, com muito #amor e um pingo de medo, muita felicidade e algumas frustrações… Porque para ela, o mais importante, é que mesmo se tudo pode dar errado, no final, sempre dá certo.

E você, se tivesse um livro para indicar, um só, qual seria? Para a Muriel é o « Bebé Diz - Me Quem és? um Pequeno Tratado de Antipuericultura »

do pediatra francês Philippe Grandsenne. Para mim, este livro foi bem precioso e tenho dois, um que fica na minha biblioteca e um que eu empresto, ou tenho pronto para dar presente. Também descobri para o meu segundo filho (com um pouco mais experiência) o Dr Carlos Gonzalez. As obras dele são traduzidas e disponíveis no Brasil pela @editoratimo. O livro « Um presente para a vida toda », sobre aleitamento materno me ajudou muito…E agora faz parte dos livros que dou de presente também. O importante é achar a filosofia que te fortalece para cuidar do seu filho com a sua realidade, seja qual for. Porque o enxoval é importante, mas o que o seu bebê mais precisa, uma mãe que se sinta confiante e segura….É difícil, mas um #livro pode ser um aliado! E quem sabe, talvez um #podcast? Espero que o nosso trabalho aqui na timirim para divulgar várias histórias de maternidade te ajudou a te sentir bem… Não hesite em compartilhar o episódio com quem precisa.

E você, quer contar a sua história no nosso podcast, escreve para a gente, [email protected] ou nas redes sociais @timirimbrasil

Você já viu uma gravida correr no parque? Sim, com barrigão, tennis, sorriso no rosto, rabo de cavalo dançando pelos ares, e a mulher saltitando e curtindo o ar fresco, a adrenalina. Essa era a nossa Mayana, uma paulistana que mesmo de mascara tem um sorriso maior que o rosto e sempre parece disposta, alegre, assim como a filha, de 2 anos e pouco. Mayana corria antes de engravidar, e continuou, com o "ok" do medico, e se sentia super bem. A mesma mulher - nada a ver com a corrida, jà adianto para vocês - acabou tendo um parto de extrema urgência, com 36 semanas, após um sangramento importante causado por uma DPP ( descolamento prematuro da placenta). E uma complicação grave na gestação em que a placenta se separa do útero.

Nenhuma das gravidas passa pela gestação da mesma forma: pode ter enjôo, não gostar do momento, sentir angustias profundas, enfim, somos diferentes. Mas a Mayana passou de um extremo para o outro. E este dia, que também coincidiu com o nascimento da filha, que ela vai contar para vocês. Mas ela decidiu, apesar do choque depois do parto, quando ela percebeu o quanto foi grave, focar no que tinha acontecido e não em todo que poderia ter acontecido. "Sem minhas na cabeça", ela fala.

uUm pequeno aviso… Comecei a gravação com o microfone errado, então depois de alguns minutos, parece que eu e a Mayana saímos de uma catedral para entrar num estúdio de radio… não é por acaso, porque na historia da Mayana, também tem dois momentos bem diferentes….enfim… Fiz tudo correndo aquele dia, e correr não é o que eu faço melhor :-) Espero que gostem da historia da Mayana…

Penso em todas as famílias que têm os filhos em casa, e estou solidária, porque ninguém estava preparado para isso. Tem momentos lindos, mas muitos momentos que parecem um #puerpério infinito. Mais alguém concorda? Bom, não esqueçam de dividir o nosso #podcast com amigas grávidas, sempre pensando no que pode fazer bem para elas. Apesar de tensa, a história da Mayana, com seu tom alegre e com bastante informações, pode ajudar, um dia, a por exemplo não tomar a decisão de não ir para a #maternidade depois de um sangramento importante. E também, vamos lembrar de não julgar sem saber? Mayana é um exemplo de mais uma mulher que foi julgada por outras, e merece mais um abraço que um olhar torto … quando der para dar abraços :-)

E você quer contar a sua historia? Escreve para gente, [email protected] ou nas redes sociais @timirimbrasil

Anne não costuma falar do parto dela. Não foi uma experiência tão boa, e ela quase se culpa por isso. Está tudo bem, podemos e devemos falar de todos os partos, e ouvir como cada mulher passou por um dos momentos mais fortes da vida. Anne tinha um plano de parto, e nada do que era importante para ela foi respeitado. E não é fácil peitar o que você imaginou - e queria - quando está na frente de um médico, num hospital, com dores, mais ainda no meio de uma pandemia. Anne teve um parto cesárea, até hoje não sabe se a decisão da obstetra foi baseada em evidência científica ou se era melhor para a própria médica voltar mais rápido para casa. O que importa neste podcast, é a narrativa da mãe, a Anne. É importante que a Anne possa falar e ser ouvida, porque essa sensação é vivida por muitas mulheres aqui no Brasil, que passaram por cesáreas, sem entender porquê. Agora, Anne está grávida do segundo filho, e está num caminho que muitas gestantes têm que trilhar até achar a equipe com a qual se sentem em confiança. Com um filho que começa a andar e o outro entrando no 2° trimestre dentro da barriga, a Anne topou contar a sua trajetória, num momento misto de felicidade e fragilidade, e por isso, eu a agradeço imensamente.

Aqui neste podcast, falamos muito de rede de apoio, de respeito pela escolha de cada mulher baseada em informações confiáveis. Cada uma a sua turma, o seu jeito. Já falamos muito de cesárea, que continua sendo mais da metade dos nascimentos no Brasil na rede pública, e quase 80% na rede particular. Cada mulher tem o direito de entender o que está acontecendo no momento do parto, confiar na equipe, e se sentir segura, seja qual for o tipo de parto. Por isso, já na gestação, achar um grupo de apoio, se informar, entender o que cada uma quer ou não quer, é importante: não é pelo resultado, mas pelo processo de se empoderar e entender que você, gestante, merece ser respeitada e acolhida. O acompanhante também é fundamental, e sim, é difícil saber o que fazer, e ninguém nasce sabendo como acolher a dor da companheira que sofre… Então se puder, converse com outros pais, amigos… Neste podcast, já falamos com 6 pais, 6 homens. Vale ouvir de novo na página da timirim.com.br. Aliás, se quiser ver as fotos do parto da Anne, sabe, aquelas que o anestesista tirou, estão lá no site da timirim. E se tivesse que indicar um episódio, seria o número 10, com a Ana Cris, que conta como criou o Coletivo Nascer para incentivar parto humanizado depois de passar, mais jovem, por uma cesárea desnecessária.

Se chegou até aqui, é porque você acredita que se informar é importante. Eu pessoalmente gosto de compartilhar o podcast "Meu parto, minhas regras?", com amigas grávidas, quando elas parecem ter interesse. É um trabalho que eu acredito bastante, então por favor compartilhe um episódio que te marcou, ou mande o link da página para a sua amiga escolher o episódio que faz sentido para ela.

Estamos no final de abril de 2021, foi um ano difícil, intenso, com muitas frustrações, muitas perdas, e não é fácil gerar uma vida neste momento, então mando o meu carinho virtual mais sincero para todas as gestantes. E um carinho especial para a Ninon, dona da Timirim, que está na reta final. Ninon, boa hora, vai dar tudo certo :-)

E você, quer contar a sua história, seja qual for? Escreva para a gente, [email protected] ou nas redes sociais @timirimbrasil.

A Larissa tinha uma imagem tão romantizada da #maternidade, que ela pensou bem antes de se projetar no papel de mãe. Ela se define muito pelo seu trabalho e enquanto #obstetra ela se dedicado muito às patientes, em consultório particular, no #SUS, na rede publica, no @ColetivoNascer. Uma identidade profissional de mais de 10 ans para a @larissaflosi.go! Trabalhando com o movimento do #partohumanizado há mais de 3 anos, ela defende que a mulher seja a protagonista do seu parto, amparada em todos os momentos e empoderada por informações científicas.

Hoje, a Larissa tem um filho de quase 6 meses, o Raul, e apesar de todas as restrições ligadas a pandemia, ela fala do puerpério como um momento feliz. Ela também relembra do #aborto espontâneo com 11 semanas que sofreu en 2019, e como ela viveu essa dor, ela que tinha acolhida tantas mulheres em momentos parecidos. Neste episódio, ela também fala de #gravidezsaudável, e da importância de não estigmatizar mulheres acima do peso, que como ela, sabem se cuidar, sem cobranças dos médicos. E a primeira vez que ela conta sobre o parto dela, e foi importante para mim ouvir como ela viveu os 4 dias de indução no hospital, por conta de uma pressão alta. A #cesárea foi decidida junto com a equipe, e finalmente ela pôde conhecer o seu filho, numa deliciosa #horadourada.

Neste contexto, não tem como não pensar nos trabalhadores da saúde que no meio da pandemia atuam todos os dias para nos proteger, arriscando as próprias vidas. Para todas as #grávidas que neste momento sofrem com isolamento social, mandamos o nosso carinho virtual mais sincero. Queria dizer que tudo isso vai passar. Ninguém sabe quando, mas vai passar, e terá valido a pena se cuidar. Enquanto isso, o melhor jeito de proteger todos e todas, é respeitar o distanciamento social, usar a mascara corretamente, e ficar em casa. E muito difícil, mas um dia, vai passar. Espero que ouvir a historia da Larissa esquentou os corações de quem está sofrendo neste momento. E sei que muitas famílias estão nessa situação, mas estamos juntos. Alias, se esse conteúdo te fez bem, compartilhe com quem precisa! Aquele amiga gravida, aquela família no puerpério. E muito importante para nos que essas historias sejam ouvidas!

Para você que quer contar a sua história, escreve para gente, [email protected] ou nas redes sociais, @timirimbrasil.

Alessandra e Enildo se conheceram ainda adolescentes e ela não planejava ser mãe aos 18 anos. Hoje os filhos tem 22, 15 12 e 1 ano, então cada um está numa fase de vida bem diferente. A vida da família foi ritmada pela felicidade que cada gravidez trouxe, apesar das surpresas, do medo e das questões de saúde da mãe. A segunda, a Bianca e o quarto, o Brenno nasceram muito prematuros. Prematuros extremos, quando nasce antes da 28 semana de gestação. Mas cada historia foi bem diferente, e a Alessandra lembra de cada dia passado na UTI com eles. Mas hoje ela quis contar, apesar das dificuldades, que existe sim, esperança e alegrias nessas caminhadas.

Ela já tinha 2 filhos para cuida e a vida seguiu… Alessandra não queria outro filho por causa do risco de vida para ela, o medico não aconselhou tomar anticoncepcional. E mais de um ano depois…

Alessandra conta a sua historia como se fosse um rio, que não para, da voltas, muda, mas não para…Assim passaram-se 10 anos…Alessandra começou a trabalhar em casa, com telemarketing, um emprego registrado. Nesse contexto, eles pensavam num quarto filho?

Fico pensando na solidão dessas famílias, com bebês prematuros extremos. Tem a preciosa solidariedade entre as famílias que têm os bebês na UTI, em geral são as mães que ficam, e como conta a Alessandra, a vida segue, pegando ônibus lotados, em pé, porque não somos mais vistas pela sociedade como gestantes, ou com bebês no colo, quando o trabalho é obrigatório para receber um salário… a força tem que vir de dentro, porque ninguém está preparado, e parece que poucas pessoas sabem acolher essa dor invisível.

Pensando nesses inícios de vida frágeis, a Timirim criou uma coleção para vestir esses RN tão fortes e corajosos, para abraça-los com carinho e tentar trazer um pouco de alegria nessa rotina para os pais e cuidadores.

Um abraço bem apertado para todas as mães que passaram por isso, e aquelas que um dia, vão talvez acolher os seus filhos antes da hora.

E você, quer contar a sua historia, seja qual for? Escreve para gente, [email protected] ou nas redes sociais @timirimbrasil.

EP 35- Ellen, eu pari in Paris

Hoje, vamos viajar um pouco… vamos para o bairro do Marais, no centro de Paris, num coworking - vazio- para conhecer a historia da Ellen, uma carioca que mora aqui em Paris há 7 anos. Escolhemos contar a gravidez de uma brasileira fora do pais, para entender o que que acontece quando a vida leva a gente bem longe de casa, e que de repente, o amor muda os planos, e viramos uma mãe, estrangeira, num universo onde tudo é novo.

Ela teve um AVC com 6 meses de gravidez, ela foi operada, depois deu a luz no meio da pandemia, aguentou dias longe do marido por conta do confinamento, passou por uma cesárea de emergencia, depois teve uma infecção pôs parto, foi internada de novo. A Ellen passou par dificuldades imensas, mas o jeito dela contar, a energia que ela passa, mostra o quanto ela conseguiu recriar um lugar seguro, no meio da pandemia, para virar mãe.

Vocês vão ouvir que estamos um pouco longe uma da outra, com uma mesa no meio da gente, de mascara, para respeitar o distanciamento social, mas a Ellen queria contar como pariu im Paris para vocês.

Corremos para terminar a nossa conversa, pois a Ellen tinha que ir para a creche, amamentar a Nina. Penso em todas as mães que se sentem longe da família, e por isso, não precisa morar no exterior. Gostei do grupo de WhatsApp das mães brasileiras que trocam figurinhas, gostei da relação da Ellen com a comida, que comeu muitas coxinhas antes do parto….enfin, matamos a saudades, cada uma do seu jeito, não é @ellenbarboza.photographie?

Continuamos acreditando, com a Timirim, que ouvir historias de outras mães, faz bem.

Espero que a voz da Ellen esquentou um pouco o seu coração, querida ou querido ouvinte deste podcast, e desejo a todas as famílias que estão sofrendo por conta da pandemia, que se sentem sobrecarregadas, sozinhas e com medo do futuro, um ano 2021 com esperança e afeto.

E você, quer contar a sua historia para gente, seja qual for? Escreve para gente, [email protected] ou nas redes sociais @timirimbrasil.

Naiumi está bem sobrecarregada neste final de ano. Mas o que mais me marcou nessa conversa com ela, foi o sorriso (sabe, aquele sorriso que da para ver, mesmo atras da mascara? ) é a extrema gentileza e docura. Naiumi e o André tem duas filhas, a Maelle de 3 anos e a Mavie, de 2 meses. Pelas redes sociais, ela se dedica para mostrar uma parte da vida da família, entre muitas gargalhadas, trocas de dicas… porque a maternidade dela não é tudo cor de rosa. Ela sofreu muito pela falta de sono com a primeira filha, e hoje, ela sabe porque foi tão difícil. Para a segunda filha, ela tenta fazer diferente. Mas nem tudo se planeja. Quando falamos de parto, tentamos prever, organizar, imaginar….A Naiumi imaginou um segundo parto no hospital, com uma equipe que conhecia… e a Mavie nasceu em 3 horas, em casa. Um cena impressionante que a @NaiumiGoldoni conta com todos os detalhes e muita alegria para gente.

Ja tinha ouvido uma historia de parto surpresa em casa? A própria Naiumi tomou todos os cuidados nesta conversa para ressaltar que partos domiciliares são uma escolha da família, tem um preparo, uma equipe, e nada é improvisado. Alias, se quiser saber mais sobre partos domiciliares, temos varias depoimentos no nosso podcast: lembra do episodio 6 da « Michele, ao vivo da Partolândia »? Ou do episodio 11, « Mathilde, Partos naturais com a mãe e a sogra », tem o episódio 14 da Pati, o 16 da Lella. Todas essas famílias se prepararam para um parto em casa, e escolheram o que tinha de melhor para os filhos nascerem no lugar mais seguro e aconchegante.

E, e por favor, não julguem uma mãe que conta que está se preparando para um parto domiciliar. Se ela escolheu, é que tem todos os dados em mãos para decidir! Sei que doi respeitar, mas a não ser que tenha pedido a sua opinião…bom você jà sabe né?

E como Natal está chegando, temos várias novidades no site da Timirim, e se quiser presentear uma mãe, aquela amiga que não vai poder visitar, o frete é gratuito até o dia 4 de janeiro!

E você, quer contar a sua historia, a sua trajetória para construir uma família, seja qual for? Escreve para gente. [email protected] ou nas redes sociais @timirimbrasil

O link do curso de gestante que a Naiumi Goldoni fez:

https://engravideieagora.kpages.online/masterclass

Hoje quero compartilhar com vocês a historia do Thiago. Poderia dizer que ele é um homen amoroso, engajado e feminista, mas o companheiro da Violaine, me deixou sem palavras quando ouvi a trajetória deles para segurar hoje, a pequena Lea no colo.

Pouco se fala sobre infertilidade masculina, porque ainda é um tabu, e o Thiago resolveu contar todas as etapas e as emoções mistas que eles tiveram que enfrentar juntos.

Ela tinha endometriose, sofreu anos, a cada menstruação, antes de ser diagnosticada, e teve que ser operada para aumentar as chances de engravidar. Mas ele também resolveu investigar se do lado dele, tinha algo. E ele descobriu que tinha 2 problemas, um genético, muito raro, e uma varicocele, que causa infertilidade masculina. Ele fala da culpa que ele sentiu porque a Violaine teria que passar por procedimentos dolorosos para fazer uma FIV de alta complexidade.

Neste episódio, vamos ouvir um homen, um pai, que não deixou tabu da infertilidade masculina e o machismo atrapalhar o sonho de criar uma família. Do lado dele, a Violaine, segurando a Léa, participa também da nossa entrevista, num apartamento cheio de plantas e de afeto, que, vocês vão entender porque, tinha tudo para acolher essa criança…

Tem cada vez mais casais que têm que passar por procedimentos difíceis e invasivos para conseguir engravidar. Como o Thiago e a Violaine relatam, encontrar pelo medico certo faz toda diferença. E as vezes, é difícil contar para os amigos e para a família porque ainda não tem um filho. Mas, não é da nossa conta né? Jà pensou que perguntando assim, do nada, podia constranger um casal, que justamente está lutando e sofrendo em silencio. Com certeza, jà cometi essa indelicadeza, e depois de ouvir o Thiago, acho que tomarei mais cuidado.

Espero que gostaram deste episódio do podcast « Meu parto, minhas regras? ». Gravamos na casa do Thiago e da Violaine, respeitando mais de 2 metros de distancia, e eu fiquei de mascara. Então talvez a qualidade do audio não seja a melhor do mundo, mas para falar de intimidade, queria estar là, na casa deles para poder contar da melhor forma possível a historia deles.

Queridos ouvintes, compartilhem este episódio com carinho, se cuidem. E se você quiser contar a sua historia, seja qual for, escreva para gente: [email protected] ou nas redes sociais @timirimbrasil.

A Marina não é a primeira mulher que conhecemos aqui e que gostava de organizar, prever e até « controlar » o que acontecia ao redor.

Só que quando engravidou, entrou numa outra dimensão: a do risco, pois a gravidez dela era de alto risco.

A Marina tinha IIC, insuficiência istmocervical: o úteros não segura o bebê, e a mãe pode entrar em trabalho de parto a qualquer momento. Para impedir isso, com 12 semanas de gestação, o médico costura o colo do útero para fechá-lo (se chama cerclagem). Marina tinha que se segurar, literalmente, para que a sua filha, fique o máximo de tempo possível na barriga, até segurá-la no colo. Vamos agora descobrir a trajetória de uma mãe que aprendeu a viver um dia de cada vez para proteger a sua filha de um parto prematuro.

Vocês ja perceberam que quando se fala de filhos, até os amigos mais próximos, os amigos de sempre, as primas, as irmãs, tem escolhas, jeitos de fazer diferentes das suas? E você, como lida com isso? Aprendeu a ouvir sem julgar, tenta fazer isso, ou simplesmente fala o que faz e o que pensa? Ja se sentiu julgada e diminuída por uma outra mãe? Jà ajudou uma mãe ou uma mulher a se sentir melhor para cuidar dos filhos? Vou ser sincera, acho que jà fiz um pouco de tudo isso, mas estou tentando julgar menos, apoiar, se possível, fortalecer com informações, mas sempre deixando a mãe livre. Afinal, tentamos fazer o melhor com o que somos e temos.

E é a essência deste podcast: compartilhar com carinho, sem julgamentos.

Se gosta de ouvir essas historias, não esqueça de compartilhar com outras mães, outras famílias.

E para você que ouvir até aqui, mando um presentinho, para você, o seu filho ou uma gestante: no site da Timirim, tem um desconto exclusivo para os ouvintes do nosso podcast Meu Parto, minhas regras: insira « PODCAST10 » quando finalizar a sua compra e ter 10% com este cupom.

Um abraço para todos, se cuidem, sempre.