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By DJ GB
The podcast currently has 11 episodes available.
Último ep da primeira temporada do podcast, discutiremos sobre o universo da música pop, histórico, atualidade e diálogos com a cultura de pista.
Décimo EP do podcast Milhas do Rolê com COCOA MAMI, d'O Bronx. Falamos sobre o início e os desafios na sua jornada como DJ, sobre produção de rolê independente e da importância do fortalecimento das comunidades para dar sustentabilidade ao corre como um todo.
No nosso papo, ficou evidente o cuidado que a Clara tem com o público d'O Bronx, como isso faz parte do corre dela de produção e efeito poderoso que a criação de comunidades tem: O Bronx explodiu 💣 Antes da pandemia já lotava locações com quase 1000 pessoas. Além disso, conseguiram parcerias com marcas e outros atores que foram estratégicas no desenvolvimento do rolê, o primeiro de PoA que abraçou a cultura do funk e hip hop no formato independente que ocupa locações no centro 😎 Como DJ, Clara é COCOA MAMI e, segundo ela, essa transformação também influenciou nos rumos conceituais que a festa tomou e o efeito que isso tem no público: um ambiente seguro onde a montação manda! Como forma de dar liga a essa comunidade, a DJ e produtora usa e abusa do microfone durante seus sets, mantendo diálogo aberto com a galera quando está tocando ou na pista. Esse recurso surgiu da necessidade de improvisar quando o som dava pau ou qualquer outro incidente, tretas que estão na rotina de qualquer produtor.
Décimo EP do podcast Milhas do Rolê com Tabu, da ZonaEXP. O papo vai passeou entre futurismo, guerra sônica, labels independentes e aceleracionismo.
Oitavo EP do podcast semanal sobre a cultura DJ Milhas do Role, com AKA Linda Green, DJ de Brasília baseada em São Paulo, responsável pela área de música da Pornograffiti, residente da festa House of Divas e integrante do cast da Havona no Brasil e da 1/4 na Europa.
A Cecília AKA Linda Green é DJ há 6 anos e VIVE DISSO. Ela já tocou em todas as regiões do Brasil, além de apresentações na Espanha e Argentina. Dentre os festivais, clubs e festas que a bonita já passou estão Caos Campinas, Mamba Negra, Selvagem, ODD e DGTL.
Ela vai nos contar como conquistou tudo isso em um papo focado na gestão da "carreira" do DJ.
Sétimo EP do podcast semanal Milhas do Rolê com FELIX, da coletividade Turmalina, DJ e produtor musical que transita entre o ghetto house, ghettotech e funk carioca, dentre outras refs da periferia global. O FELIX está no rolê desde os primórdios das festa de rua, tocava em bandas e partilhou do momento tilelê pré coletivos de música eletrônica aqui em PoA. Desde 2016 produz música eletrônica, tendo sido influenciado pela vertente de techno sério dos primórdios da VOODOOHOP e depois Mamba Negra (ele citou a Uruba Makinka como grande ref). Em 4 anos foi tateando a sua estética, e virou a chave quando chegou nos sons periféricos de Chicago e Detroit, unindo isso ao seu rico universo de referências periféricas brasileiras. Essa fusão criou um som super original que está tensionando esteticamente o cenário de música eletrônica brasileiro (o coletivo ZonaEXP é protagonista nesse movimento). No podcast ele nos contou como foi esse processo, as dificuldades e como fez para superá-las, envolvendo diretamente a coletividade Turmalina como espaço de fortalecimento mútuo de pessoas pretas, movimento que ele observa ocorrer simultaneamente em outros estados do Brasil, como SP e MG, por exemplo, nas formas dos coletivos AYO e Namíbia.
Sexto EP do podcast semanal Milhas do Rolê com KIKA, residente da Base PoA, integrante do coletivo Arruaça e fundadora da Goma Rec. A Kika envolveu-se com produção cultural de forma orgânica. Durante a faculdade de biblioteconomia na UFRGS, participou do movimento Largo Vivo, importante rolê autogestionado porto alegrense nos idos 2012-2013, escola de ocupação do espaço público e horizontalidade para muita gente. Logo ingressou no coletivo Arruaça, em 2014, e em 2015 somou ao seu protagonismo como produtora dos eventos a sua habilidade como DJ, recém descoberta. A Kika é uma piscina clássica, emotiva e muito sensível. Usou isso a seu favor, tornando-se uma das principais DJs mulheres, sobretudo quando o assunto é techno e sons mais quebrados, lá no início desse movimento de renovação da cena de música eletrônica brasileira alternativa. Seu dom em pinçar os sons que fazem a pista gritar de euforia foi o passaporte para tocar em festas como Mamba Negra, 1010 e Red Bull Music Festival São Paulo. Como ninguém é de ferro, a Kika já deslumbrou, caiu do cavalo e usou isso como aprendizado. Nesse episódio ela nos conta quais foram os maiores aprendizados nesses 5 anos como DJ.
Quinto EP do podcast semanal Milhas do Rolê com Mau Maioli, residente da Levels e Beat on Me. O Mau Maioli é DJ desde os 14 anos (hoje está com 23). Começou animando matinês lá em Farroupilha, sua cidade natal (onde segue vivendo), e rapidamente ajudou a construir o cenário local. Mesmo com a gigante festa Colours tendo nascido em Farroupilha e, na época, rolar na cidade ao lado, Caxias do Sul, Farroupilha não tinha cenário local quando o Mau iniciou sua parceria com o grande amigo Cris D. Juntos, criaram a Beat On Me, que praticamente fez nascer do zero a cena da cidade. Isso, aliado a uma postura sempre generosa e descontraída nas redes sociais, catapultou o trabalho do Mau para o Brasil inteiro, garantindo gigs importantes pra ele em locais super relevantes, como a Radio Na Manteiga e o club D.EDGE, ambos em São Paulo. Nesse episódio, o menino prodígio da Serra Gaúcha nos conta como fez para seu trabalho reverberar nacionalmente apenas com humildade, um computador e acesso a internet.
Quarto EP do podcast semanal sobre Cultura DJ. O podcast rola todas as quartas ao vivo no YouTube às 20h, e nesse EP recebeu a Suelen Melo, do Coletivo Turmalina, de Porto Alegre. A Suelen está há 6 anos no corre como DJ e produtora cultura, funções que estão juntas desde o início da sua trajetória. Através da sua circulação nos espaços alternativos de Porto Alegre, fomentou o cenário de experimentação tanto do ponto de vista estético como de organização dos rolês. Ajudou a criar o coletivo Turmalina, grupo de artistas pretos que serve como suporte, plataforma de distribuição e fruição artística. Tendo seu repertório como maior arma, a Suelen circula por line ups de diversos estilos.
Terceiro EP do podcast semanal do DJ GB, Cultura DJ, dessa vez com a Fernanda Rizzo AKA DJ Fritzzo, do Coletivo Plano. A Fefê nasceu em PoA mas passou a adolescência em Canela, cidade do interior do RS. Lá ela frequentava as festinhas, mas sem se ligar muito na cultura DJ. Em 2018, com 21 anos, voltou a morar em Porto Alegre e frequentar as festas do rolê alternativo. Fez sua escola na Base, Arruaça e Vorlat. Vendo minas como Posada e Kika tocarem ela teve certeza de que queria ser DJ. Logo de início participou e venceu dois DJs contest, sendo selecionada por sua seleção de tracks. Daí foi uma coisa atrás da outra: criou o Coletivo Plano, aprendeu a mixar na CDJ 100S, mergulhou a fundo na pesquisa musical, tornou-se referência para várias minas que estavam começando, tocou em várias cidades do interior, fez uma tour em São Paulo e em Santa Catarina e estava com data marcada na Mamba Negra. Tudo isso em dois anos de trajetória. O segredo: fazer networking, prestar atenção em tudo que rolava e divulgar de maneira consistente seu trabalho. Ouçam pra entender porque a Fernanda é um sucesso absoluto.
Segundo EP do podcast semanal do DJ GB, Cultura DJ, dessa vez com a Bella Pereira. Multiartista cearense, a Bella chegou em PoA em 2018 e rapidamente inseriu-se na cena de música eletrônica alternativa da cidade. Com background de design de moda, a Bella deu suas primeira contribuições como performer e com a cenografia. Rapidamente, agarrando-se a todas as oportunidades que teve de praticar a discotecagem nos equipamentos como controladoras, CDJ e mixer, ela passou a apresentar-se como DJ, incorporando em seus sets bpms mais acelerados e texturas mais experimentais. Além disso, suas apresentações trazem a linguagem da performance para trás dos decks, seja através da moda ou da dança. Mas isso tudo não foi fácil de ser feito. A Bella, como mulher trans e de outra cidade, teve que hackear o cenário porto alegrense, apropriando-se das técnicas e linguagens de um meio que pode ser hostil a sua presença e encontrando espaço para multiplicar sua contribuição artística crítica.
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