Aquele menino que andava descalço pela rua, olhando as vitrines e sonhando com um simples calçado.

Aquele menino que vestia camisa rasgada e short apertado, porque não tinha dinheiro para comprar um novo, nem mesmo um usado.

Aquele menino tinha sonhos, pra ele e pra sua família, queria escola, queria comida, queria respeito.

Queria poder andar de cabeça erguida em qualquer lugar, não ser confundido, não ser perseguido, não ser suspeito... Poder sorrir, poder estudar, poder...

Aquele menino queria apenas ser um menino como qualquer outro, mas a vida lhe colocava muitos desafios que ele ia vencendo um a um e na medida que conseguia superar estes obstáculos, vinham outros e outros e mais outros, mas ele não desistia porque sabia que podia vencer.

O poder da educação... O saber que tinha de aprender duas vezes mais do que qualquer outro para realizar o seu sonho.

O tempo passou, já não andava mais descalço, já sabia ler e escrever.

E foi assim com muita luta, com muitos desafios superados e dedicação, que aquele menino conseguiu vencer. E hoje olhando para trás aquele menino que conseguiu superar o preconceito e toda dor que um dia sentiu, aquele menino hoje é um homem que aprendeu a dar valor, as pessoas, a vida e a tudo de bom que podemos oferecer, independentemente, de crença, região ou cor.

Aquele menino é hoje sim um vencedor. Por favor respeita

Tanto fiz

Tanto faz

Eu te quis

Quero paz

Você sempre me pedia mais

E no fim só me fez chorar

Eu te amei pra valer

Dei tudo que podia a você.

Não te pedi oração

Te pedi sua mão.

Como prova da minha paixão.

Era casa, comida e banho

E você me tratou como um estranho

Não te entendi naquele momento

Qual foi a causa do meu sofrimento

E hoje um triste lamento

Que fez a gente terminar

Acabou, e hoje eu tento

Levar uma vida melhor

Longe de você.

Em um mundo vazio

Todos sentimos frio.

Falta carinho

Falta empatia

É cada um na sua

E todos na rua

Buscando o pão

Vendendo ilusão.

As vezes pode ajudar

E não quer

As vezes pode falar

E não fala

Só tem um lado

E não quer dá o outro para bater

Está enraizado

Na cultura burra que aprendeu fora da escola

Junto desta sociedade

Que insiste em não dar certo.

Não são todos eu sei

Mas o jeitinho é mais forte

E se está tudo bem para o seu lado

Dane-se o pé rapado.

Que também quer ser feliz.

O que pra você é troco

Para alguns é milhão

O que pra você é gorjeta

Para alguns é um pedaço de pão

Mas uma vez peço desculpa

Porque tem muita gente que é do bem

E para vocês eu só tenho a agradecer.

Segue o caminho e que Deus abençoe a todos nós.

Toda genialidade

Dessa sociedade

Que diz no pé

Com o pé nas nádegas.

O mesmo pé de água que inunda

Te joga pra fora

Não importa a hora

Escritas profundas

Que nunca são vistas

Guardadas na gaveta do tempo

Escrito nas pilastras dos viadutos

Vivendo debaixo da ponte

De frente pro mar, lindo horizonte

O que que há.

Calças caídas

Grana escondida

Cheiro ruim

Não dá pra mim

Enquanto isso o caronga

Pegou coronga e tomou dois goles de água de quinze em quinze minutos que é pra se hidratar

Que é pra erradicar

Esse vírus implantado em uma sociedade decadente

Que não vai pra frente

Porque quer politicar

Porque são todos inimigos

Menos os Estados Unidos

Que nem te quer lá

Imigrantes barrados na fronteira

Sem eira nem beira

Enviados ao deserto do México

Pra dentro do avião

Chegou a deportação

Não volte aqui mais não

Pacato cidadão

Isso aqui não é pra você não

Não vem me aborrecer

Usted no hablas inglês, quer o que

Enquanto isso tem gente na rua

Lendo as manchetes do jornal

Esperando boas notícias do escrete nacional

E a gente tá como?

Nem sei

Escolha vocês

Porque o freguês

Sempre tem razão.

Amores sim, amores não, amores de verdade, amores conflitos.

Aprender sempre e compartilhar este aprendizado. Vamos lá!

Todos temos vontade de ser empreendedores, construir uma história de sucesso, mas para isso precisamos de planejamento, tempo, disposição e muito mais. Temos os empreendedores nato e o empreendedor do nada. Vamos a eles e muito sucesso para nós.

Ontem te vi depois de algum tempo

Vi de longe, fiquei sem jeito de te falar

Fiquei com medo de relembrar

As coisas do passado que ainda estão aqui

Guardadas em algum lugar

Onde ninguém consegue chegar

Nem mesmo eu

Nem mesmo você

Guardei o nosso melhor lá

E joguei a chave fora

Na verdade ela se quebrou

No momento em que você me abandonou

Sem nem me dar direito de resposta

E assim virou me as costas

Sem saber...

O que poderia ser

Mudando uma estória

Que ainda não estava escrita na nossa memória

E nem no coração.

Tinha tantos planos

Tinha tantos sentimentos

Que nem sabia mais separar o que era eu e o que era você.

E assim acabei me perdendo

No lugar onde mais conhecia.

Ou pensava que conhecia.

E hoje você já não consegue entrar mais lá, porque o seu trono está ocupado.

Mas quando te vi

Achei melhor não chegar perto, porque algumas coisas não mudam nunca.

E até hoje não sei se você tem a chave reserva, então para não correr riscos, dobro a esquina e sigo o meu caminho feliz. Com o coração fechado, mas com uma pequena janela onde cabem grandes sentimentos.

Porque o amor nunca se acaba.

Fome de que?

Sem comida na mesa

Sem sonhos, sem vontade

Sem saber se é mentira ou verdade

Fome de que?

Comidas jogadas no lixo

Legumes podres no fim da feira

Inflação!!! Não sei nem o que é isso

Só sei que faltou grana no fim do mês para fazer as compras, que a cada dia aumentam mais e nada controla, nada acontece e a gente se perde.

Poderes perdidos no meio da caminhada, crianças sem escola porque não tem internet em casa para estudar on line. E os pais tem de trabalhar fora, porque para quem precisa não existe home office com paisagens paradisíacas e estantes cheias de livros dos mais variados autores.

Pessoas aglomeradas em qualquer lugar ou em lugar nenhum.

Televisão que não entrete, entretenimento que entristece, política, saúde, educação, não, não, não... Todos querendo saber cada vez mais de si mesmo e de ninguém mais. Gente brigando com gente, por gente que não está nem aí para gente.

Entra e sai da cadeia, entra e sai das páginas de jornais, notícias repetidas dia após dia, porque isso acontece aqui desde os tempos imperiais. Entra e sai da fila do banco em busca de um empréstimo que não tem nem como pagar.

Taxas absurdas, tiram o pouco que você tem, e eles ficam cada vez mais ricos.

Lei da oferta e procura, achados e perdidos. Perdidos iguais cego em tiroteio, enquanto isso quem quer trabalhar acaba sendo impedido ou pela falta de cliente ou pela falta de vontade de seguir um caminho que parece sem volta, e nada mais importa a não ser, ser feliz, um abraço, um sorriso, um prato de comida. O que você precisa?

Você tem fome?

Ela é meiga, ela é linda, ela é pura inspiração, seu sorriso que magia, verdadeira paixão.