Menos um ano...
Estamos começando 2021, e é natural que todos nós façamos novos planos, estabeleçamos metas e objetivos para o ano que se inicia. Isso acontece sempre que se encerra um ciclo. Todo mês que se acaba trás com ele a esperança de um mês seguinte melhor, toda semana que se inicia trás a esperança de dias mais produtivos, cada dia que se vai trás preocupações do próximo dia.
E a vida vai passando sem que a gente perceba a real necessidade de nossa alma.
O homem está inserido no tempo, e percebe que o tempo está passando, e que chegará um dia o seu fim, a morte é uma certeza inevitável.
E diante dessa certeza o homem é paralisado pelo medo do morte, ao mesmo tempo que vive como se ela, nunca fosse chegar, aliás, esse tema é um tabú nos nossos dias.
A morte é assunto proibido e incômodo em qualquer roda de amigos, mas mesmo fugindo do assunto, não nos damos conta que a buscamos à todo tempo, como se buscássemos uma fera, mas sem querer encontrá-la, porque se você não lembra, eu preciso te relembrar, o salário do pecado é a morte, e nós tornamos o pecado um animal de estimação, um animal que ao crescer se torna peçonhento e nos devora, mas ele é tão fofinho, tão divertido, tão compreensivo, tão companheiro, que eu prefiro alimentá-lo, e ele me leva justamente pra onde eu tenho horror, a morte.
Mas se abandonamos o pecado, e aceitamos que já não sou eu que vivo, mas Cristo que vive em mim, como dito por São Paulo, encontramos a vida, pois o próprio Cristo nos disse, quem perde sua vida por mim, a encontrará. E sabe por que? Porque ele venceu a morte.
Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças;
contudo nós o consideramos
castigado por Deus,
por Deus atingido e afligido.
Mas ele foi traspassado
por causa das nossas transgressões,
foi esmagado por causa
de nossas iniquidades;
o castigo que nos trouxe paz
estava sobre ele, e pelas suas feridas
fomos curados.
Paz e bem!