No episódio desta semana, discutimos profundamente o Projeto de Lei 2159/21 – mais conhecido como PL da Devastação. Uma proposta que pode implodir décadas de conquistas ambientais ao permitir empreendimentos sem controle ambiental rigoroso, abrindo espaço para novos desastres ambientais como Mariana e Brumadinho, afetando diretamente os povos originários, comunidades tradicionais e toda a população. Vamos entender juntos quem são os responsáveis por trás dessa proposta, quais seus verdadeiros interesses e o que precisamos fazer para impedir que nosso futuro seja entregue nas mãos de quem só enxerga lucro imediato. Merecemos mais que isso.


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No episódio "A Revolução Começa na Panela", voltamos milhares de anos no tempo para entender como o simples ato de cozinhar transformou o destino da nossa espécie. Ao redor da fogueira, nossos ancestrais descobriram que cozinhar não só tornava os alimentos mais seguros e nutritivos, mas também permitia que gastassem menos energia com digestão e mais com criatividade, comunicação e comunidade. Nosso corpo mudou, nosso cérebro cresceu, nossas sociedades se fortaleceram ao redor das panelas. A cozinha é espaço de afeto e resistência, especialmente nas Cozinhas Solidárias do MTST, que além de combaterem a fome, promovem a agroecologia e fortalecem o tecido social. Destacamos também as PANCs, que chamamos de Plantas Alimentícias Não Colonizadas, como protagonistas de uma culinária agroecológica que combate a monotonia alimentar, resgata sabores ancestrais e nutre a biodiversidade local. Refletimos ainda sobre como o agronegócio e a indústria alimentar têm afastado as pessoas das panelas e da terra, produzindo alimentos ultraprocessados que alienam e adoecem. Mas cozinhar pode ser um ato político e transformador, devolvendo autonomia sobre o que comemos e como nos relacionamos com o planeta. Cada prato feito em casa, com ingredientes agroflorestais e saber ancestral, é um elo vivo com nossas raízes, e uma forma poderosa de regenerar não só a saúde do corpo, mas também da terra e das comunidades. No fim, cozinhar é cuidar, resistir, lembrar. E quem cozinha com carinho, naturalmente planta com cuidado, porque cozinhar foi nosso primeiro gesto agroecológico.



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Neste episódio do Entre Nós, mergulhamos na biologia fascinante dos grãos de pólen e esclarecemos uma confusão comum: afinal, grãos de pólen são ou não espermatozoides vegetais? De forma leve e direta, explico que, apesar do imaginário popular, grãos de pólen são estruturas multicelulares muito diferentes dos espermatozoides, cumprindo papéis específicos na reprodução das plantas. Enquanto espermatozoides são células móveis especializadas, os grãos de pólen funcionam como transportadores dos gametas masculinos e necessitam de estratégias complexas, como o uso de insetos, vento ou água, para alcançar os óvulos vegetais. Um episódio para desmistificar de vez a reprodução vegetal, valorizando a beleza e a complexidade únicas do mundo das plantas.


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As feiras populares são muito mais do que pontos de venda de alimentos frescos. São espaços vivos onde território, cultura, alimento e afeto se encontram. Nesse episódio, mergulhamos no universo das feiras urbanas como uma extensão das hortas e agroflorestas: lugares onde a comida tem nome, rosto e história. A partir de relatos pessoais, memórias afetivas e reflexões agroecológicas, mostramos que a feira é escola, é rede, é futuro ancestral. Discutimos também os desafios enfrentados pelos agricultores — da logística difícil à falta de apoio público — e a importância de políticas que garantam a permanência desses espaços nas cidades. Porque feira não é passado: é presente e futuro. Um futuro possível, onde comer bem e com justiça é parte do nosso cotidiano.



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Nesse episódio especial do Entre Nós, a Cler costura as palavras de Gilberto Gil com as sementes da agroecologia. A partir da música Refazenda, ela convida a refletir sobre o replantar da vida, do solo e das relações que sustentam os modos de produzir e existir. Um episódio para ouvir de ouvido e coração abertos.


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As hortas urbanas são mais do que canteiros com alface. São territórios vivos onde brotam não só alimentos, mas autonomia, afeto e ação política. Neste episódio do Muda Floresta, exploramos como esses espaços se tornaram ferramentas pedagógicas, fontes de alimento e pontos de encontro em tempos de crise — como durante a pandemia de COVID-19. Também apresentamos a força das infraestruturas do comum, destacando iniciativas como o Projeto Hortas Pedagógicas no Pará, e debatemos como o acesso local aos insumos básicos é uma resposta real à fragilidade dos sistemas globais. Num tempo de colapsos anunciados, cada muda plantada é um gesto de aprendizado, resistência e futuro. Porque quem alimenta o povo é quem planta com as mãos — não quem lucra com a fome.



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No episódio de hoje do quadro Entre Nós, aqui no Muda Floresta, navegamos por mares nunca antes explorados para responder uma dúvida incomum: dá pra cultivar laranjas a bordo de um navio? Sem mapa ou roteiro, partiramos nessa aventura descontraída, debatendo se frutas podem realmente prosperar entre tempestades, ondas e calmarias. Será que um pomar sobreviveria à jornada pela Grande Rota da agroecologia? Entre ideias e reflexões, o episódio revela que às vezes é preciso ter espírito pirata, determinação e criatividade para encontrar o tesouro escondido da agricultura em qualquer canto do oceano.




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Neste episodio vamos em uma jornada pela história evolutiva das frutas, revelando como esses alimentos coloridos e saborosos evoluíram junto com os animais, incluindo os seres humanos. Explorando desde o surgimento dos primeiros frutos no período Cretáceo até as complexas relações de coevolução entre plantas, aves e mamíferos, os apresentadores abordam curiosidades sobre visão, paladar e adaptações humanas que foram moldadas pelo consumo de frutas. O episódio ainda traz reflexões sobre os impactos culturais e ambientais da domesticação de frutas, alertando sobre os perigos da padronização e o potencial das agroflorestas para resgatar diversidade e equilíbrio ecológico. Um convite para repensar nossa relação com o alimento e a natureza, valorizando a riqueza que cada fruta traz consigo.



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No episódio de hoje, recebo o Marcos Morcego, da Caverna do Morcego — podcast que mergulha fundo nas brechas da política, da história e das lutas populares. O papo corre solto entre agrofloresta e território, identidade e enraizamento, conhecimento popular e a implosão de certos saberes que se acham universais. Falamos também sobre o papel das disputas por autonomia, sobre o viver em coletivo e o que a floresta tem a dizer pra quem ainda insiste em escutar só o concreto. Um encontro entre raízes e ruínas.


Não se esqueçam de seguir a Caverna:

- https://www.youtube.com/livescavernadomorcego
- https://apoia.se/cavernamorcego

O episódio "O Saber Brota do Chão" é uma reflexão profunda sobre o papel da educação na construção de sistemas agroflorestais vivos, coletivos e libertadores. Com um diálogo inspirado por dois grandes pensadores brasileiros: Paulo Freire, que propôs uma pedagogia baseada na escuta, no afeto e na transformação social; e Nêgo Bispo, que reivindica os saberes ancestrais quilombolas como formas legítimas e potentes de conhecimento.

A agrofloresta aparece como metáfora e prática de um saber que nasce da terra, que se constrói em comunidade e que desafia as lógicas coloniais de dominação. Com exemplos, relatos e referências, o episódio convida quem escuta a resgatar a conexão com o chão, com a escuta atenta da floresta e com a valorização dos saberes que resistem e reinventam o mundo. Mais do que um episódio sobre educação, é um chamado para aprender a viver de outro jeito: com o pé na terra e o coração aberto para o que ela tem a ensinar.

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