Eu não percebo grande coisa de meditação, mas tento. Tento, sobretudo, praticar, mesmo quando estou, redondamente, a falhar. Há uma introdução ao processo que me agarrou no momento em que a ouvi, porque se relaciona em tudo, com a vida corrida que levamos. É sobre o treino da mente, estarmos presentes, focados no momento e no que temos de fazer, sem distracções, notificações e outras atrapalhações que fazem parte dos nossos dias. Os dias, esses repletos de ideias que deixamos pendentes e vontades que não respeitamos, num turbilhão que nos faz esquecer de nós próprios, ignorar o objectivo final e vaguear entre planos que não são nossos, sem saber muito bem como tudo começou ou vai acabar. Nesta (quase) meditação, LeBron James, basquetebolista norte-americano, fala sobre a importância de acalmar e treinar a mente, para atingirmos os nossos objectivos. De facto, um dos segredos do sucesso nesta coisa da mudança de vida, é o foco:

nos objectivos

no caminho que definimos

no que precisamos fazer para lá chegar

Outro segredo é o poder de visualizar, interiorizando o que pretendemos até o conseguirmos materializar. A meditação ajuda neste processo, porque nos permite um momento para, apenas estar. E estar connosco é tão importante como fazer listas de tarefas. Organizar pensamentos, sentir e registar as nossas emoções, deixar fluir a nossa intuição, com uma mente livre de ruído e pensamentos que se acumulam.

Precisamos de força e capacidade para trabalhar, da mesma forma que precisamos de uma força interior para aguentar os desafios que nos são apresentados, vivendo-os sem viver os dos outros, neste processo de concentração que só uma mente ágil consegue ter. E essa agilidade também se treina, praticando o processo de clarividência para escolhermos as nossas opções, especialmente nos momentos de grande tensão, para conseguirmos ver largo e longe sem nos deixarmos toldar pelo medo.

A gestão das nossas emoções e dos nossos pensamentos é fundamental e, na verdade, o que muda não é a nossa vida, mas a forma como vivemos a vida que temos ou, melhor ainda, a que escolhemos ter. Acreditem, é sempre uma questão de escolha mesmo quando parece que não temos escolha: hábitos que fazem o monge, a disciplina para nos sentarmos todos os dias e roubar aqueles minutos que nos fazem ganhar mais do que parece que vamos perder. Talvez não consigamos meditar, não há problema nenhum, mas todos seremos capazes de nos afastar do ruído para ouvir a voz que temos dentro de nós. Estamos todos a aprender todos os dias, e é a partir das nossas experiências que encontramos as nossas respostas, razão pela qual também aqui estou todas as semanas, a escrever, num processo de partilha que é, igualmente, um processo de crescimento, porque expondo vitórias e derrotas, obrigo-me a pensar sobre cada uma delas, nesse processo que nos obriga a afastar para, então, regressarmos, mais conscientes daquilo que queremos para nós. Talvez seja a minha meditação, talvez não. É o que vou continuar a fazer e o que irei levar, a partir de agora, para o instagram, esse local que tem tanto de bom (a minha querida #comunidadedobem) como de mau (quem leu o #livrovidainstagramavel sabe do que falo) e que passará a ser uma comunidade para mudar de vida, com partilha de histórias e inspirações porque honestamente, se eu consegui, tu também consegues.

Lá em cima, para ouvir, uma história sobre miúdos, redes sociais e o meu querido Zuckerberg (para quem não me conhece, querido é pura ironia…)

💋💋

até para a semana,

P.

se gostaste, partilha e ajuda-me a fazer esta comunidade bonita!

Aproveito para te contar que a newsletter desta semana foi gravada no Metalbox

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