Share MULHERES DE 50
Share to email
Share to Facebook
Share to X
By Maria Tereza Gomes
The podcast currently has 140 episodes available.
Quando o assunto é etiqueta, os bons modos são bem-vindos em qualquer lugar. Ser gentil, agir com respeito, ser pontual e falar baixo nunca faz mal. Contudo, ao viajarmos para o exterior, é importante observar as regras específicas de cada cultura. Um exemplo curioso: mascar chiclete em público em Cingapura é considerado falta de educação e pode gerar multa caso a goma seja descartada inadequadamente na rua. Já em muitos países do Oriente Médio, o gesto de positivo com o polegar para cima tem um significado ofensivo, equivalente a mostrar o dedo do meio.
Para nos ajudar a representar bem o Brasil onde quer que estejamos, conversamos com a especialista Célia Leão, autora de diversos livros sobre etiqueta, incluindo Boas Maneiras de A a Z. “Quando viajamos, precisamos estudar os costumes do país e nos adaptar a eles”, afirma Célia. “Somos visitantes; não podemos impor nossos hábitos.” E ela ainda reforça: “Abra-se a novas experiências, experimente a comida local, informe-se sobre o destino e, acima de tudo, seja feliz.”
Viajar é sempre bom e é uma das melhores maneiras de fortalecer o vínculo com outra pessoa. Aliás, uma pesquisa nos Estados Unidos descobriu que 42% dos entrevistados se apaixonaram novamente pelo parceiro depois de viajarem juntos. Mas atenção ao que diz a psicóloga Jarlem Cunha, 52 anos, terapeuta de casais em Fortaleza, CE: “Dependendo da condição do casal, se a comunicação está interrompida, eles podem ficar lado a lado sem ter assunto durante 24 horas por dia, o que pode evidenciar o problema. A viagem é um recurso para o casal que quer se reconectar.” Ou seja, se não houver amor e vontade de resolver a crise, não há viagem romântica que salve um casamento. Por outro lado, a viagem pode ser uma experiência capaz de reacender a faísca e criar intimidade. Recomendação da Jarlem, fundadora do Instituto de Terapia de Casal: converse primeiro, procure um destino que concilie os interesses de ambos e, muito importante, que reconecte vocês a experiências importantes dos passado.
Não tem jeito: cada vez que vamos viajar, especialmente para fora do país, bate o desespero sobre o que colocar na mala. Levo casaco? Quantas calças? Quantas partes de cima? Quantos sapatos? Todas essas dúvidas são respondidas nesta entrevista que fizemos com Érica Steffens, 42 anos, consultora de imagem e estilo, uma catarinense radicada na Itália. Érica é autora do e-book Mala Inteligente - Passo a passo para uma viagem inesquecível, à venda na plataforma EDUZZ (se comprar, indique que soube pelo podcast e ganhe 20 minutos de consultoria exclusiva com ela). Ela é muito prática. Sua primeira recomendação é priorizar o conforto: selecionar itens fáceis de usar, evitar salto, escolher materiais confortáveis. Segundo ela, temos dificuldade de fazer a mala porque não nos planejamos; deixamos para a véspera ou até o dia da viagem. “O grande erro é escolher as peças mais novas e mais bonitas, só que elas não se conversam”, diz. Uns dias antes, você deve provar e fotografar os looks completos, dos pés à cabeça, incluindo acessórios. Se houver algum ajuste necessário, ainda dá tempo de levar à costureira. Além disso, a especialista recomenda uma proporção de três partes de cima para cada parte de baixo. Ouça a entrevista e saiba o que levar na bolsa de mão e as atualizações sobre a mudança na lei europeia sobre líquidos de até 100 ml.
Há no mercado viagens para todos os gostos: enogastronômicas, culturais, de aventura e religiosas . Há viagens só para mulheres, só para casais, só para o público LGBT e, uma tendência em alta, são as viagens voltadas exclusivamente para a observação de pássaros. Não sabe qual tema escolher para sua próxima viagem? Ouça a entrevista com Claudia Felix, 59 anos, dona da agência Divines.Tur, que trabalha há 25 anos no setor de hotelaria e turismo. “O bom é que muitos desses temas podem estar na mesma viagem; você pode combinar história com vinho e gastronomia na Itália ou templos maravilhosos com a natureza exuberante do Butão”, diz ela. Ouça e compartilhe com quem você gosta.
As mulheres têm mais medo de voar do que os homens. A Sociedade Brasileira de Psiquiatria estima que algum nível de medo atinge quase metade de nós (para os homens, só 34%). Por isso, e também porque a Mel, nossa irmã, sofre com essa fobia, nesta temporada dedicada a falar de viagem, não poderíamos deixar o tema de fora. Para tratar do assunto, entrevistamos a psicóloga Solange Ferrari Cianfa, 49 anos, fundadora da Clínica Sol Ferrari Psique, de São Paulo. Segundo ela, o medo de voar geralmente está associado a outros medos, como o de altura e o de lugares fechados. O tratamento, que pode alcançar resultados em até um ano, passa por entender essas crenças limitantes. Segundo Solange, na hora do voo é importante praticar respiração profunda, se distrair, abrir o vento e deixá-lo no rosto e, se possível, segurar a mão de alguém. "Beber é pior", diz ela, que também recomenda planejar a viagem com antecedência e dar preferência a voos noturnos, que facilitam o sono.
Neste episódio, nossa convidada é a Patrícia de Mello Barboza, 62 anos, advogada, proprietária da Amavi Tour, empresa especializada em organizar viagens para pessoas com mais de 50 anos. Segundo ela, 80% do sucesso de uma viagem é a companhia. Por isso, ela trabalha com no máximo 10 pessoas no grupo, em geral familiares e amigos. Patricia cita algumas regras inegociáveis para viagens em grupo com pessoas mais velhas: a primeira é que seguro saúde é obrigatório; e a segunda é só ficar em hotel nos quais o transporte tenha acesso até a porta e que tenha elevador. "É preciso muita pesquisa para achar o lugar certo", diz ela. E qual é o melhor roteiro para pessoas com mais de 60 anos? "Depende do interesse da pessoa e do que ela quer vivenciar. Dizem que a Islândia, que é um país de natureza pura, não é para velhos e crianças, mas levei um grupo que se divertiu muito", diz. Ou seja, não há limites geográficos quando o assunto é viagem.
Manoela Carvalhaes, 54 anos, psicóloga mineira especializada em atender mulheres com mais de 50 anos, sempre amou viajar. Para ela, as viagens são uma fonte de liberdade e alegria. Durante os 30 anos de casamento, o marido cuidava de tudo, e Manoela apenas aproveitava. Quando se separou, em 2019, descobriu que precisava aprender a viajar sozinha. Logo surgiram as dúvidas: “Será que vou dar conta? Como vou para o aeroporto? Como vou me sentir sem alguém ao meu lado?” Percebeu então que estava ficando ansiosa. “Mas eu não queria ter ansiedade; queria leveza na vida”, diz ela, na entrevista ao podcast em que conta como, gradualmente, foi vencendo a insegurança e está ganhando o mundo novamente. Sua estratégia? Muita pesquisa e planejamento. E, o mais importante, respeitar seus limites. Um alerta essencial: viajar sozinha significa apenas não ter alguém conhecido como companhia; não significa estar em solidão. “Eu descobri uma Manoela que estava adormecida.”
Desde que começou a viajar para sair da depressão, Marcia Reis, 61 anos, a @coroamochileira, virou uma influencer de viagens baratas. Esta é sua segunda vez no podcast (ouça o episódio), numa entrevista gravada logo depois de voltar de um giro de cinco meses pela Europa. Para gastar pouco, ela ficou na casa de amigos ou em hostels (sempre com notas acima de 7 no Booking.com). Na Grécia, enjoou de comer kebab (“era o que meu orçamento permitia”); em Paris, tirou fotos na fachada do Louvre e viu a Torre Eiffel por fora (“não senti falta de entrar nos lugares”). Quanto aos hostels, sempre que possível, preferia a rede Safestay, onde encontrou segurança e conforto.
Na estreia da 14ª temporada do nosso podcast, vamos falar de viagens. E na estreia fizemos uma entrevista com a cearense Josefa Feitosa, 64 anos, que já conheceu 68 países. Ela tem viajado desde que se aposentou, em 2016, carregando uma mochila de 10 quilos e gastando de 40 a 50 euros por dia. Sua história é tão incrível que já deu lhe rendeu entrevistas em rádio, TV e jornal, além de ter conquistado muitos seguidores no Instagram. Recentemente, voltou de um giro de 85 dias por países como Suécia, Estônia e Letônia. Atualmente, ela não tem mais residência fixa. “Não sinto falta de voltar para casa; me incomoda ter coisas que vão ficar comigo pelo resto da vida”, nos disse. Para onde ela voltaria? Para onde não voltaria? Quais são suas dicas para viajar muito gastando pouco? Ouça e descubra.
Nós, seres humanos, não lidamos bem com o sofrimento. Nem o nosso e nem o do outro. Por isso, muitas vezes não sabemos como ajudar uma parente ou amiga que ficou viúva. O que fazer nos dias seguintes ao enterro? Como abordar quem está sofrendo a perda do amor da sua vida? "Não temos que incorrer no erro de achar que sabemos o que ela precisa. Ela também não sabe. Mostre que está disponível: 'eu tô aqui, no quê posso ajudar? Quer falar hoje? Quer uma comidinha? Posso ajudar de alguma forma prática", recomenda a psicóloga Gabriela Casellato, 50 anos, que tem doutorado em Psicologia Clínica pela PUC SP e é cofundadora, professora e supervisora do 4 Estações Instituto de Psicologia. Neste último episódio da temporada 13, também falamos sobre o que Gabriela chama de "lutos não reconhecidos", toda situação que envolve o rompimento de um vínculo significativo para a nossa vida, seja com uma pessoa, lugar ou função. Segundo a especialista, que tem vários livros lançados sobre o tema, a "vivência psicológica é a mesma, com agravo de que é um luto que a sociedade não reconhece". Para ela, o divórcio e a aposentadoria são exemplos deste tipo de luto.
The podcast currently has 140 episodes available.