Durante a pandemia de Covid-19, quando foram postos em prática vários protocolos sanitários e de isolamento e as pessoas se viram obrigadas a ficar em casa, as lives tomaram conta do mundo inteiro.
As lives não eram grande novidade na época, pois redes sociais como YouTube, Instagram, Facebook e Twitch já tinham disponível a função de transmissão ao vivo. Mas foi devido à pandemia e às medidas de isolamento social da quarentena que elas tiveram um boom especialmente como solução para continuidade dos eventos corporativos.
Artistas, músicos, celebridades, influenciadores ao lado de marcas dos mais diversos portes passaram a realizar transmissões ao vivo para manter a conexão com seus públicos, ampliar mensagens, lançar produtos transformando a atividade na tábua de salvação do mercado de live marketing que, até então, vivia básicamente de aglomerações.
Percebendo estas ações como única solução para aquele momento, agências da área passaram a investir no formato apostando que, com o fim da pandemia e o retorno dos eventos presenciais, isso continuaria como uma tendência em uma série de eventos híbridos, ou phygital (físico e digital).
Porém, ao que parece, o formato não tem sido usado com a frequência esperada. Com o retorno dos eventos presenciais e o fim da pandemia, as lives parecem estar diminuindo muito em algumas áreas e regiões do Brasil, apesar de ainda serem realizadas em outros.
Neste episódio da série Estúdio Promoview, Julio Feijó conversou com empresários tanto de agências como de fornecedores sobre este tema além de outros como a escassez de espaços para realização de eventos, falta de profissionais e as velhas dores do mercado que, ao que parece, não mudou absolutamente nada em relação ao pré pandemia.