Encontro com as Profecias – Áudios Novo Tempo

Não tema a feitiçaria


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A profecia de hoje está em Números 23:23: “Pois contra Jacó não vale encantamentos, nem adivinhação contra Israel”.
Esta profecia foi feita por Balaão, aproximadamente no ano 1.401 antes de Cristo. Todos os que estudam a Bíblia conhecem muito bem a história desse profeta. Balaão é conhecido não pelas profecias que fez, mas porque foi o único homem para o qual uma jumenta falou, pelo menos até hoje.
Quem foi Balaão? Balaão foi um adivinho pagão que vivia em Petor, cidade da Mesopotâmia, território pertencente aos Midianitas (Deuteronômio 23:4 e Números 31:8). Para outros estudiosos da Bíblia, “Balaão já havia sido um bom homem e profeta de Deus; mas apostatara e entregara-se a cobiça; todavia professava ainda ser servo do Altíssimo. Não ignorava a obra de Deus em prol de Israel” (EGW, Patriarcas e Profetas, 464).
No ano de 1.401, antes de Cristo, Balaque, rei de Moabe, estava angustiado com um problema que, na verdade, não existia. O povo de Moabe ainda não havia sido incomodado pelos israelitas. Estavam, porém, cheios de terror pela proximidade com os invasores. Os amorreus já tinham sido derrotados, os exércitos de Basã  haviam batido em retirada, e os moabitas não arriscavam atacar a Israel.
Foi neste contexto que Balaque teve a idéia de chamar Balaão, morador da Mesopotâmia, porque acreditava que ele possuía poderes sobrenaturais. A fama de Balaão havia chegado a terra de Moabe. Os mensageiros de Balaque, depois de uma longa viagem, encontraram o “famoso” Balaão e deram um recado muito especifico: “Vem, pois agora, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois é  mais poderoso é do que eu; para ver se o poderei ferir, e o lançarei fora da terra; porque eu sei que a quem tu abençoares será abençoado, e a quem tu amaldiçoares será amaldiçoado” (Números 22:6).
Balaão recebeu a promessa de recompensa financeira e isso o entusiasmou. Não deu, porém, uma resposta imediata aos mensageiros. Pediu que esperassem até o dia seguinte, quando então teria a confirmação de Deus para eles. E a resposta de Deus foi negativa.
Balaque deduziu que Balaão estava querendo valorizar-se para aumentar o cachê. Novos mensageiros foram enviados a Balaão e a estratégia usada foi a mesma. Ficaram mais uma noite e no dia seguinte Deus respondeu que ele poderia ir, mas só deveria falar o que o Senhor mandasse (Números 22:20).
Balaão foi. Porém coisas anormais começaram a acontecer.  A sua fiel jumenta passou a agir de uma forma muito estranha. Não queria andar. Balaão então bateu no animal. A Bíblia conta que a jumenta estava, na verdade, tentando desviar-se de um anjo com uma espada na mão. Foi aí que a jumenta pronunciou um severo discurso para Balaão.  Mas o pior veio depois: ao encontrar-se com Balaque, Balaão ordenou que sete altares fossem levantados e sacrificados sete bezerros e sete carneiros. Isto foi feito por três vezes, mas cada vez ao invés de amaldiçoar, Balaão abençoava.  Balaque estava indignado, e desabafou: “Que me fizeste? Chamei-te para amaldiçoar os meus inimigos, mas eis que inteiramente os abençoaste” (Números 23:11).
Balaão não agüentava mais a pressão. De um lado estava Deus, dizendo que só poderia falar o que Ele dissesse. Do outro estava a grande fortuna que teria se amaldiçoasse os israelitas. Balaão vivia uma grande luta interior. Viera com a intenção de amaldiçoar, mas quando abria a boca, abençoava. Até este ponto ele não tinha contado tudo o que sabia sobre o Deus criador do céu e da terra. Foi aí que proferiu uma das mais lindas profecias sobre a prosperidade do povo de Israel. Está registrada em Números 23:18-30 e 24:1-25. Desta grande profecia quero destacar apenas um verso: “Pois contra Jacó não vale encantamentos, nem adivinhação contra Israel” (23:23).
O que Balaão queria dizer era mais ou menos o seguinte: “Balaque pare de agir como um idiota matando os seus bois e carneiros e oferecendo em sacrifício contra o povo de Israel...
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Encontro com as Profecias – Áudios Novo TempoBy [email protected]