Novas diretrizes de saúde cardiovascular no Brasil alteram a classificação da pressão arterial. Valores que antes eram considerados normais agora exigem maior atenção.
A mudança alinha o país a padrões já adotados nos Estados Unidos e na Europa, que seguem a ideia de que o risco de doenças cardiovasculares é uma escala contínua, e não apenas uma divisão entre pressão normal e hipertensão.
Um relatório da Organização Mundial da Saúde de 2023 aponta que um em cada três adultos no mundo tem pressão alta, mas metade desconhece o diagnóstico. No Brasil, a prevalência é maior, atingindo 45% da população adulta, mas o índice de tratamento é superior à média mundial, com 62% dos pacientes seguindo as recomendações médicas.
As novas diretrizes brasileiras também trazem orientações específicas. Entre elas, estão recomendações sobre o uso de medicamentos disponíveis no SUS e um foco na saúde da mulher.
Especialistas destacam, ainda, a importância de monitorar a pressão arterial em mulheres jovens antes e durante o uso de anticoncepcionais, com medições regulares a cada seis meses.
Confira a reportagem de Fernando Lima: