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Nesta live, o professor Ronald Carvalho, partindo da diferença fundamental entre a compreensão antropológica dos antigos e a dos modernos, nos chama a perceber o quanto o homem atual apequenou-se ao acreditar que pode circunscrever sua concepção de si mesmo à sua própria subjetividade, isto é, sem “olhar para cima”, sem cosmizar-se, sem sentir-se parte do Todo. Para tanto, aponta-nos alguns sintomas deste rebaixamento de autocompreensão e como eles aparecem na filosofia moderna e contemporânea, na literatura realista, e nas ciências particulares de nossa época, levando-nos a entrever que, quanto mais materialista e especializado é um conhecimento, tanto menos capaz será ele de nos fornecer uma visão integral do homem. Mas não é só. De tal diagnóstico, faz emergir a referência de autocompreensão através da qual podemos nos aproximar do arquétipo da totalidade humana e entender o que efetivamente somos: o símbolo do herói. Eis porque, nesta palestra, é apresentado Purusha, Hércules e Quetzalcoatl – respectivamente os “homes-cósmicos” das culturas hindu, grega e asteca – como referências arquetípicas capazes de restabelecer em nossa consciência o horizonte espiritual que a cultura moderna fez questão de amputar por meio de seus reducionismos antropológicos.
Nesta live, o professor Ronald Carvalho, partindo da diferença fundamental entre a compreensão antropológica dos antigos e a dos modernos, nos chama a perceber o quanto o homem atual apequenou-se ao acreditar que pode circunscrever sua concepção de si mesmo à sua própria subjetividade, isto é, sem “olhar para cima”, sem cosmizar-se, sem sentir-se parte do Todo. Para tanto, aponta-nos alguns sintomas deste rebaixamento de autocompreensão e como eles aparecem na filosofia moderna e contemporânea, na literatura realista, e nas ciências particulares de nossa época, levando-nos a entrever que, quanto mais materialista e especializado é um conhecimento, tanto menos capaz será ele de nos fornecer uma visão integral do homem. Mas não é só. De tal diagnóstico, faz emergir a referência de autocompreensão através da qual podemos nos aproximar do arquétipo da totalidade humana e entender o que efetivamente somos: o símbolo do herói. Eis porque, nesta palestra, é apresentado Purusha, Hércules e Quetzalcoatl – respectivamente os “homes-cósmicos” das culturas hindu, grega e asteca – como referências arquetípicas capazes de restabelecer em nossa consciência o horizonte espiritual que a cultura moderna fez questão de amputar por meio de seus reducionismos antropológicos.