Por Irmão Dário Ângelo Baggieri
Tema deveras polemizado, que fomenta discussões hercúleas nas Searas da Maçonaria atual.
Extremamente complicado qualquer explanação sem embasamento técnico, ratificado por extensos e profundos estudos exegéticos comparativos.
Mas afinal o que seria a verdadeira humildade maçônica?
Ser humilde não significa fraqueza, mas, sim, comportar-nos com bondade e amabilidade, mostrando força, serenidade, amor próprio e autocontrole. A mansidão foi um dos atributos mais abundantes na vida do Salvador. Ele próprio ensinou a Seus discípulos: “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração”.
Humildade maçônica é uma qualidade daquele irmão que age com simplicidade, uma característica que os verdadeiros maçons que sabem assumir as suas responsabilidades, sem arrogância, prepotência ou soberba. Como está difícil encontrarmos esses abnegados irmãos hoje em dia!!
É difícil ser humilde, “quando se é perfeito de todos os jeitos”. É claro, uma quantidade apreciável de irmãos acham que são perfeitos em tudo. Mas ainda pode ser bastante difícil ser humilde, especialmente se você vive numa sociedade que encoraja a competição e a individualidade. Ainda assim, mesmo em tal cultura, a humildade continua sendo uma importante virtude. Aprender a ser humilde é de suma importância na maioria das tradições espirituais. Acima de tudo, a humildade pode ajudá-lo a desenvolver relacionamentos mais completos e ricos com os outros irmãos
Independentemente do quão talentoso você seja, sempre haverá alguém melhor em algum aspecto. Olhe essas pessoas iluminadas e melhores espiritualmente e veja como você pode aprimorar certos atributos seus.
Mesmo que você seja o melhor do mundo em determinada coisa, sempre há atividades fora do alcance de suas habilidades. Talvez você nunca consiga fazer tais coisas.
Reconhecer suas limitações não significa abandonar seus sonhos. Também não significa desistir de aprender coisas novas ou melhorar suas habilidades existentes.
Nós, como seres humanos, julgamos os outros irmãos, amigos, colegas de trabalho familiares, por ser muito mais fácil fazer isso do que julgarmos a nós mesmos. Infelizmente, isso é completamente pouco produtivo e, em muitos casos, prejudicial. Julgar os outros pode prejudicar relacionamentos e impedir que novos laços se formem. Talvez pior: isso impede que tentemos melhorar.
Julgamos os outros o tempo todo, normalmente sem ao menos perceber isso. Como exercício prático, tente detectar seus julgamentos relativos a pessoas ou grupos. Sempre que o fizer, julgue-se. Considere como você pode “se” melhorar.
Trabalhe para abordar suas falhas. Lembre-se de que o crescimento e as melhorias são processos que levam uma vida inteira.
Gandhi dizia que Parte de ser humilde é compreender que você cometerá erros. Compreenda isso e entenda que todos cometem erros – um fardo pesadíssimo sairá de seus ombros. Qualquer pessoa sabe apenas pequenos fragmentos e pedaços de um tremendo conhecimento, que se acumulou no passado.
Além do mais, cada pessoa experimenta apenas pouquíssima coisa do presente e sabe quase nada sobre o futuro.
Vemos pavões de avental, falando de quão incríveis são suas conquistas: se você realmente fosse tão bom, as outras pessoas reconheceriam seus esforços e o elogiarão por eles. Não fale sobre sua incrível promoção, da "coisa" inacreditável que acabou de terminar ou da sensação maravilhosa de ter terminado uma maratona. Claro, essas coisas são incríveis, mas gabar-se por elas apenas fará com que você pareça centrado em si mesmo e impressionará muito menos as pessoas. O ser humano e aqui entram as pessoas comuns e os irmãos, ficam impressionados quando DESCOBREM que você é incrível.
Isso não significa que você deve mentir sobre ter conquistado algo: se alguém perguntar se você correu uma maratona, diga sim. Apenas não comece a inventar coisas ao ponto de dizer que fez e aconteceu, se gabando de ações auto promotoras de suas vaidades pessoais.
O verdadeiro mestre se desafia