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Já escrevi muitas vezes sobre a importância de aprendermos a dizer não, sobre o poder do não e como o não deve fazer parte do nosso discurso, impondo limites e estabelecendo as regras do jogo.
Assumo que tenho muita dificuldade em dizer não e que, ao longo da vida, fui encontrando estratégias para evitar usar a palavra, acreditando que tudo se resolve por si. Como por vezes não resolve, fui obrigada a aprender. Exemplos, ainda tenho poucos, mas guardo-os todos como conquistas porque passei boa parte da minha vida a dizer que sim quando queria dizer que não. A semana passada disse “não, obrigada” a uma oportunidade que, à partida seria um óbvio sim e que, as pessoas a quem telefonei para o habitual aconselhamento profissional, hesitaram na resposta. Essa hesitação foi a imediata confirmação de que o meu não era um sim.
(amigos: obrigada por esse silêncio perfeito)
Sabemos sempre qual a resposta, hesitamos muitas vezes porque sabemos que o comboio não pára duas vezes na mesma estação e que, por essa razão, devemos aproveitar as oportunidades. E quando as “oportunidades” nos afastam do que queremos fazer? Aceitamos? Não.
Neste processo a que chamamos vida, importa viver, não ir vivendo pelo que é tão ou mais importante sabermos o que não queremos do que o que queremos, para nos podermos concentrar no percurso que nos leva do ponto 0 ao desejado final: o trabalho, ocupação ou profissão de sonho porque, a bem ou a mal, todos queremos ter um propósito na vida, deixar uma marca neste mundo ou ser relevantes para alguém.
Neste mundo hiper-conectado e altamente desconectado, de mudança altamente acelerada, baseado numa cultura de ego na qual todos temos uma voz e nos queremos fazer ouvir, torna-se difícil focar no que é importante para nós sem ceder à comparação do aparente sucesso que as redes nos mostram. Por isso é tão importante descobrirmos a nossa verdadeira paixão, que corresponda a algo que sejamos bons a fazer, porque não adianta apaixonarmo-nos por algo que sejamos medíocres a executar ou que nos leve a vida a aprender. Independe do que for, encontramos motivação confiança nas nossas capacidades e sim, somos bons em alguma coisa, não entrem já na espiral do “não tenho jeito para nada” porque quando descobrirmos naquilo em que somos mesmo muito bons, aperfeiçoamos facilmente e tudo acontece naturalmente.
Isto da paixão é muito bonito, mas não chega, porque a motivação que resulta de sermos bons a fazer alguma coisa vai alimentar-se a si mesma, transformando-se numa paixão que nos torna imbatíveis e não o contrário. E nem todas as paixões têm de se transformar num trabalho ou ocupação remunerada. Ponto.
Assim, saber dizer não ao que não nos interessa, apaixona ou motiva determina o processo de aprendizagem ou aperfeiçoamento, permite-nos dedicar tempo e atenção ao que importa para nós e garante que nos mantemos no caminho que, a seu tempo, levará ao sucesso. Só a paixão não chega, mas sem paixão, não acontece ♡
Beijos, e até para a semana 💋
Já escrevi muitas vezes sobre a importância de aprendermos a dizer não, sobre o poder do não e como o não deve fazer parte do nosso discurso, impondo limites e estabelecendo as regras do jogo.
Assumo que tenho muita dificuldade em dizer não e que, ao longo da vida, fui encontrando estratégias para evitar usar a palavra, acreditando que tudo se resolve por si. Como por vezes não resolve, fui obrigada a aprender. Exemplos, ainda tenho poucos, mas guardo-os todos como conquistas porque passei boa parte da minha vida a dizer que sim quando queria dizer que não. A semana passada disse “não, obrigada” a uma oportunidade que, à partida seria um óbvio sim e que, as pessoas a quem telefonei para o habitual aconselhamento profissional, hesitaram na resposta. Essa hesitação foi a imediata confirmação de que o meu não era um sim.
(amigos: obrigada por esse silêncio perfeito)
Sabemos sempre qual a resposta, hesitamos muitas vezes porque sabemos que o comboio não pára duas vezes na mesma estação e que, por essa razão, devemos aproveitar as oportunidades. E quando as “oportunidades” nos afastam do que queremos fazer? Aceitamos? Não.
Neste processo a que chamamos vida, importa viver, não ir vivendo pelo que é tão ou mais importante sabermos o que não queremos do que o que queremos, para nos podermos concentrar no percurso que nos leva do ponto 0 ao desejado final: o trabalho, ocupação ou profissão de sonho porque, a bem ou a mal, todos queremos ter um propósito na vida, deixar uma marca neste mundo ou ser relevantes para alguém.
Neste mundo hiper-conectado e altamente desconectado, de mudança altamente acelerada, baseado numa cultura de ego na qual todos temos uma voz e nos queremos fazer ouvir, torna-se difícil focar no que é importante para nós sem ceder à comparação do aparente sucesso que as redes nos mostram. Por isso é tão importante descobrirmos a nossa verdadeira paixão, que corresponda a algo que sejamos bons a fazer, porque não adianta apaixonarmo-nos por algo que sejamos medíocres a executar ou que nos leve a vida a aprender. Independe do que for, encontramos motivação confiança nas nossas capacidades e sim, somos bons em alguma coisa, não entrem já na espiral do “não tenho jeito para nada” porque quando descobrirmos naquilo em que somos mesmo muito bons, aperfeiçoamos facilmente e tudo acontece naturalmente.
Isto da paixão é muito bonito, mas não chega, porque a motivação que resulta de sermos bons a fazer alguma coisa vai alimentar-se a si mesma, transformando-se numa paixão que nos torna imbatíveis e não o contrário. E nem todas as paixões têm de se transformar num trabalho ou ocupação remunerada. Ponto.
Assim, saber dizer não ao que não nos interessa, apaixona ou motiva determina o processo de aprendizagem ou aperfeiçoamento, permite-nos dedicar tempo e atenção ao que importa para nós e garante que nos mantemos no caminho que, a seu tempo, levará ao sucesso. Só a paixão não chega, mas sem paixão, não acontece ♡
Beijos, e até para a semana 💋