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Lemaître: Ciência e o Silêncio da IgrejaO texto, escrito por Jorge Guerra Pires, PhD, para o blog Mente Ateísta, aborda a relação histórica e tensa entre a teoria do Big Bang e a religião, particularmente o Cristianismo. O artigo foca na figura de Georges Lemaître, o padre e cosmólogo que propôs a teoria, e seu esforço para impedir que a Igreja Católica a transformasse em dogma religioso após um discurso do Papa Pio XII em 1951. O autor argumenta que Lemaître explicitamente solicitou ao Vaticano que não usasse sua ciência como prova da Criação, preocupado com a contaminação da credibilidade científica da teoria. A crítica se estende aos apologistas cristãos modernos, especialmente protestantes, que o autor alega continuam desonestamente a usar o Big Bang como "prova de Deus", ignorando o apelo original de seu criador. Em conclusão, o artigo retrata a interação entre fé e ciência não como conciliação, mas como uma disputa contínua sobre a instrumentalização do prestígio científico.
Leia mais: Georges Lemaître pediu explicitamente para a Igreja calar a boca
Discutindo conceitos que importam para o ateísmo.
By Jorge Guerra Pires, Ph.D.🤫
Lemaître: Ciência e o Silêncio da IgrejaO texto, escrito por Jorge Guerra Pires, PhD, para o blog Mente Ateísta, aborda a relação histórica e tensa entre a teoria do Big Bang e a religião, particularmente o Cristianismo. O artigo foca na figura de Georges Lemaître, o padre e cosmólogo que propôs a teoria, e seu esforço para impedir que a Igreja Católica a transformasse em dogma religioso após um discurso do Papa Pio XII em 1951. O autor argumenta que Lemaître explicitamente solicitou ao Vaticano que não usasse sua ciência como prova da Criação, preocupado com a contaminação da credibilidade científica da teoria. A crítica se estende aos apologistas cristãos modernos, especialmente protestantes, que o autor alega continuam desonestamente a usar o Big Bang como "prova de Deus", ignorando o apelo original de seu criador. Em conclusão, o artigo retrata a interação entre fé e ciência não como conciliação, mas como uma disputa contínua sobre a instrumentalização do prestígio científico.
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Discutindo conceitos que importam para o ateísmo.