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Olá,
bem vindos.
Bem cedo, diferente do habitual porque… Hoje começo por dizer… obrigada. Obrigada por me encherem o ego a cada vez que espreito as estatísticas desta newsletter que faço quase sempre de rajada e sem estratégia, provando que é na autenticidade e na empatia que está, sempre, o segredo da comunicação. Aqui ninguém vê, ninguém sabe, apenas eu. Apenas eu vejo os resultados e apenas eu recebo as vossas mensagens. E, nesta vida de exposição e suposta descontração digital, não há maior intimidade do que esta de nos encontrarmos aqui, religiosamente, à Sexta-feira a seguir ao almoço. Aqui não tenho medo, aqui não meço as palavras, aqui não me assusto, excepto quando, movida pela curiosidade, vou espreitar a lista de subscritores e percebo que, ao contrário do dia 1, já não escrevo e falo apenas para aqueles amigos que tão bem me conhecem. Felizmente esses não arredam pé e foram talvez eles que trouxeram novas pessoas porque sabem, não é nas redes sociais que conquistamos alguém. Ou talvez seja, mas comigo não resulta e não sei explicar porquê. Um bom amigo - eu sei que estás a ler isto - uma vez disse-me que o meu sorriso era maquiavélico e eu morri por dentro. Garanto que não foi pelo comentário, foi por saber que talvez seja um pouco maquiavélico, sim…
Estou a escrever este texto para ser falado, com a pontuação nos locais errados e no sítio certo para que me leiam ouvindo-me a falar convosco. Porque é também assim que este texto deve ser lido, como se fosse uma conversa entre nós, porque nada disto faz sentido se não houver que esteja do outro lado a ouvir e a pensar comigo. Há dias chamaram-me biblioteca - eu sei que também estás a ler isto, e obrigada por isso - e, novamente, morri um bocadinho por dentro porque, talvez seja verdade. Agora pensem comigo… biblioteca maquiavélica? Há lá alguém que ature uma biblioteca de sorriso maquiavélico nas redes sociais, sobretudo no instagram? Onde estava eu com a cabeça quando pensei que poderia dar certo? Não pode. E não pode sobretudo porque eu também não quero, porque quando quis, esmifrei-me e virei-me em duas, é um facto, mas quando quis, eu consegui. E conseguiria novamente, mas falta-me a energia para o que teria de fazer. De qualquer forma, decidi continuar por lá. Fiz boas amizades com as quais gosto de partilhar ideias e sei que perderia o contacto com essas pessoas se abandonasse de vez o Instagram. O mesmo para o Twitter. Isto para dizer que é aqui que está a minha atenção, bem como nos podcasts que quero fazer daqui para o futuro. Sem grandes estratégias ou fancy posts instagramáveis e cada vez mais concentrada naquilo que realmente importa: menos é mais e, verdade seja dita, aqui somos cada vez mais. Obrigada.
A mensagem vai longa e não disse nada, ou talvez tenha dito tudo. Por vezes é preciso sair da rotina para a abraçar novamente e, neste mês cheio de enfeites e festas, esquecemos, muitas vezes, o mais importante de tudo: estarmos presentes, sobretudo estarmos presentes para nós, sem nos iludirmos com o brilho das luzes. No sentido literal de brilho e luzes, porque as luzes de Natal podem ofuscar os mais distraídos. Logo a seguir começamos a pensar nas resoluções de Ano Novo, olhamos para trás e percebemos que está tudo na mesma. Eu não sou exemplo para ninguém, mas nesta minha idiossincrasia permanente lá vou inspirando uns e outros. Sinto que vivi uns dois anos apenas num ano, numa velocidade estonteante que em nada se relacionou com esta minha característica de fazer muitas coisas ao mesmo tempo. O ano demorou a arrancar, teve ali uma espécie de compasso de espera nos primeiros três meses para depois meter prego a fundo e levar tudo à frente, precipitando e antecipando o imprevisível. Ou que não quisemos prever, porque os sinais estiveram sempre - sempre - presentes. Por isso hoje, sem listas ou ideias, apenas uma pergunta: se pudesses voltar ao final de 2019, o que irias desejar para este ano?
Vamos todos ignorar a palavra pandemia e derivados, ok?
Beijos, e até para a semana. Vou procurar a resposta. Procurem também ♡
Na sábado, um toquezinho ao consumo e ao consumismo. Cliquem para ouvir. Aqui, um toque de Natal, com a melhor coisa que o Natal trouxe até agora. Chama-se Christmas Spices e é uma delícia. Cliquem para comprar porque é uma edição limitada e eu gostei tanto que decidi partilhar :)
Por falar em partilhas…
Olá,
bem vindos.
Bem cedo, diferente do habitual porque… Hoje começo por dizer… obrigada. Obrigada por me encherem o ego a cada vez que espreito as estatísticas desta newsletter que faço quase sempre de rajada e sem estratégia, provando que é na autenticidade e na empatia que está, sempre, o segredo da comunicação. Aqui ninguém vê, ninguém sabe, apenas eu. Apenas eu vejo os resultados e apenas eu recebo as vossas mensagens. E, nesta vida de exposição e suposta descontração digital, não há maior intimidade do que esta de nos encontrarmos aqui, religiosamente, à Sexta-feira a seguir ao almoço. Aqui não tenho medo, aqui não meço as palavras, aqui não me assusto, excepto quando, movida pela curiosidade, vou espreitar a lista de subscritores e percebo que, ao contrário do dia 1, já não escrevo e falo apenas para aqueles amigos que tão bem me conhecem. Felizmente esses não arredam pé e foram talvez eles que trouxeram novas pessoas porque sabem, não é nas redes sociais que conquistamos alguém. Ou talvez seja, mas comigo não resulta e não sei explicar porquê. Um bom amigo - eu sei que estás a ler isto - uma vez disse-me que o meu sorriso era maquiavélico e eu morri por dentro. Garanto que não foi pelo comentário, foi por saber que talvez seja um pouco maquiavélico, sim…
Estou a escrever este texto para ser falado, com a pontuação nos locais errados e no sítio certo para que me leiam ouvindo-me a falar convosco. Porque é também assim que este texto deve ser lido, como se fosse uma conversa entre nós, porque nada disto faz sentido se não houver que esteja do outro lado a ouvir e a pensar comigo. Há dias chamaram-me biblioteca - eu sei que também estás a ler isto, e obrigada por isso - e, novamente, morri um bocadinho por dentro porque, talvez seja verdade. Agora pensem comigo… biblioteca maquiavélica? Há lá alguém que ature uma biblioteca de sorriso maquiavélico nas redes sociais, sobretudo no instagram? Onde estava eu com a cabeça quando pensei que poderia dar certo? Não pode. E não pode sobretudo porque eu também não quero, porque quando quis, esmifrei-me e virei-me em duas, é um facto, mas quando quis, eu consegui. E conseguiria novamente, mas falta-me a energia para o que teria de fazer. De qualquer forma, decidi continuar por lá. Fiz boas amizades com as quais gosto de partilhar ideias e sei que perderia o contacto com essas pessoas se abandonasse de vez o Instagram. O mesmo para o Twitter. Isto para dizer que é aqui que está a minha atenção, bem como nos podcasts que quero fazer daqui para o futuro. Sem grandes estratégias ou fancy posts instagramáveis e cada vez mais concentrada naquilo que realmente importa: menos é mais e, verdade seja dita, aqui somos cada vez mais. Obrigada.
A mensagem vai longa e não disse nada, ou talvez tenha dito tudo. Por vezes é preciso sair da rotina para a abraçar novamente e, neste mês cheio de enfeites e festas, esquecemos, muitas vezes, o mais importante de tudo: estarmos presentes, sobretudo estarmos presentes para nós, sem nos iludirmos com o brilho das luzes. No sentido literal de brilho e luzes, porque as luzes de Natal podem ofuscar os mais distraídos. Logo a seguir começamos a pensar nas resoluções de Ano Novo, olhamos para trás e percebemos que está tudo na mesma. Eu não sou exemplo para ninguém, mas nesta minha idiossincrasia permanente lá vou inspirando uns e outros. Sinto que vivi uns dois anos apenas num ano, numa velocidade estonteante que em nada se relacionou com esta minha característica de fazer muitas coisas ao mesmo tempo. O ano demorou a arrancar, teve ali uma espécie de compasso de espera nos primeiros três meses para depois meter prego a fundo e levar tudo à frente, precipitando e antecipando o imprevisível. Ou que não quisemos prever, porque os sinais estiveram sempre - sempre - presentes. Por isso hoje, sem listas ou ideias, apenas uma pergunta: se pudesses voltar ao final de 2019, o que irias desejar para este ano?
Vamos todos ignorar a palavra pandemia e derivados, ok?
Beijos, e até para a semana. Vou procurar a resposta. Procurem também ♡
Na sábado, um toquezinho ao consumo e ao consumismo. Cliquem para ouvir. Aqui, um toque de Natal, com a melhor coisa que o Natal trouxe até agora. Chama-se Christmas Spices e é uma delícia. Cliquem para comprar porque é uma edição limitada e eu gostei tanto que decidi partilhar :)
Por falar em partilhas…