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Olá!
Mais uma semana de loucura, entre compromissos que já temos e os que irrecusáveis que aparecem. Sabemos que é tempo de abrandar quando os stories no instagram começam a acumular e os amigos perguntam, a medo, se temos tempo.
Eu defendo - sempre - que o tempo é o que fazemos dele e que, com poucas excepções, o tempo depende das escolhas que fazemos. E há muito que a minha escolha é viver, mesmo que pareça que vivo para trabalhar. E este é um dos problemas de gostarmos muito do que fazemos. Parte do trabalho associa-se à ideia diversão e até parece que não estamos a trabalhar, mesmo quando estamos.
Como lá chegar? Eu sabia que iam perguntar.
Eu não especialista em nada disto, mas admito que li um bocado sobre o tema, compilei muita informação e apliquei umas quantas aprendizagens à minha própria vida. Como a vossa (maior) atenção se relaciona com este tema, admito pensar que talvez gostem do tema. A primeira questão que precisamos de nos colocar não é simples e são duas: o que queremos para nós e o que estamos dispostos a fazer para lá chegar. Entre o que desejamos e o que precisamos fazer vai uma grande distância, as gratificações instantâneas falam mais alto e o nosso ego impede-nos, muitas vezes, de ver largo e longe. Ficamos a gravitar naquilo que sabemos que funciona, hesitamos na aprendizagem que algo novo requer e estagnamos. Depois, queremos mudar e achamos que é o universo que está contra nós. Raramente está, e somos nós que nos atrapalhamos, colocando a casca de banana onde esta nunca esteve, com medo de não sermos os melhores da turma seja lá no que for que decidamos fazer. Por isso hesitamos tanto em agarrar a vida que mais desejamos, presos ao “e se”.
Agora a promessa da semana passada, sobre como organizar a vida para alcançar a semana de 3 dias. Eu própria ainda não consegui, confesso, mas a avaliar pelo número de pausas que vou conseguindo encaixar nos dias úteis, estou perto.
O primeiro passo é simples: organização digital
ou seja, ter menos do que pensamos que precisamos instalado no computador e no smartphone, uma caixa de correio sempre (ou quase…) limpa e as notificações desligadas.
O primeiro passo é eliminar programas e aplicações que não usamos, deixando memória livre para as ferramentas que usamos diariamente funcionarem o mais depressa possível, mantendo, também o ecrã inicial organizado. Aumenta a produtividade, evitamos olhar para um ecrã sobrecarregado de ficheiros e atalhos, a máquina funciona mais depressa.
O segundo é criar um endereço de email que usamos na web e nas apps para tudo aquilo que não interessa a ninguém e que acabamos por subscrever para ter acesso a qualquer outra coisa que nos oferecem a troco do nosso email. Ou seja, quando queremos ler um ebook ou relatório e nos pedem para subscrever a newsletter, fazemo-lo na premissa de que depois anulamos a subscrição, mas muitas vezes (quase sempre), deixamos passar. E acumula. Assim, se tivermos um email só para isto, dificilmente nos entopem a caixa de correio. Podemos fazer algo semelhante para tudo o que são cartões e contas de lojas e podemos ter ainda um outro email, pessoal, para as newsletters que realmente contam (como esta, por exemplo) e usar o email profissional apenas para isso: trabalho. E esta newsletter, obviamente ♡
Finalmente, as notificações. Essas mesmo, que nos fazem desviar o olhar do que realmente importa: o trabalho que tem de ser feito para depois podermos fazer mais do que mais gostamos (e pode muito bem ser trabalhar mais um bocadinho, ou trabalhar naquilo que será o projecto futuro, para o concretizar). Basicamente, a nossa mente procura sempre algo que a afaste daquilo que não lhe traz prazer. Se o que temos para fazer é chato e tedioso, tudo servirá para nos distrairmos da tarefa, levando-nos à exaustão sem a completar. Isto todos sabemos e todos falhamos, eu também. Solução? Não tenho, mas sei que está dentro de cada um de nós, para encontrarmos o factor X que nos obriga a cumprir isto para ter, sentir ou usufruir aquilo. Eu penso sempre: vou acabar isto para fazer aquilo. E depois faço. Normalmente é pegar na prancha e surfar. Tu saberás o que é o teu surf.
Agora aproveita para descansar que a próxima semana tem (mesmo) 5 dias ♡
Chuaaac e bom fim de semana!
Espreita aqui, deixei 5 sugestões de podcasts no feminino e em português que vale a pena ouvir 💋💋
Caso ainda não tenhas visto a minha TexTalk, clica aqui e prepara-te para a FnacTalks, está para sair!
Se gostas desta newsletter, envia a um amigo. Obrigada!
Olá!
Mais uma semana de loucura, entre compromissos que já temos e os que irrecusáveis que aparecem. Sabemos que é tempo de abrandar quando os stories no instagram começam a acumular e os amigos perguntam, a medo, se temos tempo.
Eu defendo - sempre - que o tempo é o que fazemos dele e que, com poucas excepções, o tempo depende das escolhas que fazemos. E há muito que a minha escolha é viver, mesmo que pareça que vivo para trabalhar. E este é um dos problemas de gostarmos muito do que fazemos. Parte do trabalho associa-se à ideia diversão e até parece que não estamos a trabalhar, mesmo quando estamos.
Como lá chegar? Eu sabia que iam perguntar.
Eu não especialista em nada disto, mas admito que li um bocado sobre o tema, compilei muita informação e apliquei umas quantas aprendizagens à minha própria vida. Como a vossa (maior) atenção se relaciona com este tema, admito pensar que talvez gostem do tema. A primeira questão que precisamos de nos colocar não é simples e são duas: o que queremos para nós e o que estamos dispostos a fazer para lá chegar. Entre o que desejamos e o que precisamos fazer vai uma grande distância, as gratificações instantâneas falam mais alto e o nosso ego impede-nos, muitas vezes, de ver largo e longe. Ficamos a gravitar naquilo que sabemos que funciona, hesitamos na aprendizagem que algo novo requer e estagnamos. Depois, queremos mudar e achamos que é o universo que está contra nós. Raramente está, e somos nós que nos atrapalhamos, colocando a casca de banana onde esta nunca esteve, com medo de não sermos os melhores da turma seja lá no que for que decidamos fazer. Por isso hesitamos tanto em agarrar a vida que mais desejamos, presos ao “e se”.
Agora a promessa da semana passada, sobre como organizar a vida para alcançar a semana de 3 dias. Eu própria ainda não consegui, confesso, mas a avaliar pelo número de pausas que vou conseguindo encaixar nos dias úteis, estou perto.
O primeiro passo é simples: organização digital
ou seja, ter menos do que pensamos que precisamos instalado no computador e no smartphone, uma caixa de correio sempre (ou quase…) limpa e as notificações desligadas.
O primeiro passo é eliminar programas e aplicações que não usamos, deixando memória livre para as ferramentas que usamos diariamente funcionarem o mais depressa possível, mantendo, também o ecrã inicial organizado. Aumenta a produtividade, evitamos olhar para um ecrã sobrecarregado de ficheiros e atalhos, a máquina funciona mais depressa.
O segundo é criar um endereço de email que usamos na web e nas apps para tudo aquilo que não interessa a ninguém e que acabamos por subscrever para ter acesso a qualquer outra coisa que nos oferecem a troco do nosso email. Ou seja, quando queremos ler um ebook ou relatório e nos pedem para subscrever a newsletter, fazemo-lo na premissa de que depois anulamos a subscrição, mas muitas vezes (quase sempre), deixamos passar. E acumula. Assim, se tivermos um email só para isto, dificilmente nos entopem a caixa de correio. Podemos fazer algo semelhante para tudo o que são cartões e contas de lojas e podemos ter ainda um outro email, pessoal, para as newsletters que realmente contam (como esta, por exemplo) e usar o email profissional apenas para isso: trabalho. E esta newsletter, obviamente ♡
Finalmente, as notificações. Essas mesmo, que nos fazem desviar o olhar do que realmente importa: o trabalho que tem de ser feito para depois podermos fazer mais do que mais gostamos (e pode muito bem ser trabalhar mais um bocadinho, ou trabalhar naquilo que será o projecto futuro, para o concretizar). Basicamente, a nossa mente procura sempre algo que a afaste daquilo que não lhe traz prazer. Se o que temos para fazer é chato e tedioso, tudo servirá para nos distrairmos da tarefa, levando-nos à exaustão sem a completar. Isto todos sabemos e todos falhamos, eu também. Solução? Não tenho, mas sei que está dentro de cada um de nós, para encontrarmos o factor X que nos obriga a cumprir isto para ter, sentir ou usufruir aquilo. Eu penso sempre: vou acabar isto para fazer aquilo. E depois faço. Normalmente é pegar na prancha e surfar. Tu saberás o que é o teu surf.
Agora aproveita para descansar que a próxima semana tem (mesmo) 5 dias ♡
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