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Sabe quando você pega um livro e não consegue soltá-lo nem pra fazer suas necessidades básicas? Pois bem, foi assim que lidei com as duas obras literárias que apresento para vocês no nosso episódio de hoje. Itamar Vieira Junior e Pilar Quintana são representantes de uma nova literatura latino-americana, pulsante, real, dolorida e ancestral.
Ambos os livros foram lidos de forma recorde pela podcaster que vos fala. A leitura de “A cachorra” flui em uma única tarde, me deixando completamente “abafada”, como diz aqui na minha região. Esse “abafamento” pode ser descrito como uma sensação estranha de identificação e repulsa à personagem. E tudo isso porque resolvi comprar o livro apenas pela capa.
Já “Torto Arado” veio recomendado. Veio recomendado pelas inúmeras fotos postadas nos feed do Instagram (viu como somos influenciados pelas redes? Meus influenciadores estavam lendo e eu queria saber o que era esse livro). Acabei comprando “Torto Arado” antes de “A cachorra”, mas como vocês já me conhecem… Enfim, diferentemente do “abafamento” causado na primeira leitura, o livro de Itamar Vieira Junior me deixou um pouco mais reflexiva em relação ao meu lugar, ao lugar dos meus antepassados.
E foi assim, depois de ler uma mulher colombiana e um homem brasileiro, que percebi que a América Latina profunda tem cor, tem dor e que somos muito mais semelhantes aos nossos vizinhos latinos do que imaginamos. Dessa forma, no episódio de hoje discuto com vocês a minha leitura de “a cachorra” e “torto arado” e como essas duas histórias me tocaram profundamente!
By História e TretasSabe quando você pega um livro e não consegue soltá-lo nem pra fazer suas necessidades básicas? Pois bem, foi assim que lidei com as duas obras literárias que apresento para vocês no nosso episódio de hoje. Itamar Vieira Junior e Pilar Quintana são representantes de uma nova literatura latino-americana, pulsante, real, dolorida e ancestral.
Ambos os livros foram lidos de forma recorde pela podcaster que vos fala. A leitura de “A cachorra” flui em uma única tarde, me deixando completamente “abafada”, como diz aqui na minha região. Esse “abafamento” pode ser descrito como uma sensação estranha de identificação e repulsa à personagem. E tudo isso porque resolvi comprar o livro apenas pela capa.
Já “Torto Arado” veio recomendado. Veio recomendado pelas inúmeras fotos postadas nos feed do Instagram (viu como somos influenciados pelas redes? Meus influenciadores estavam lendo e eu queria saber o que era esse livro). Acabei comprando “Torto Arado” antes de “A cachorra”, mas como vocês já me conhecem… Enfim, diferentemente do “abafamento” causado na primeira leitura, o livro de Itamar Vieira Junior me deixou um pouco mais reflexiva em relação ao meu lugar, ao lugar dos meus antepassados.
E foi assim, depois de ler uma mulher colombiana e um homem brasileiro, que percebi que a América Latina profunda tem cor, tem dor e que somos muito mais semelhantes aos nossos vizinhos latinos do que imaginamos. Dessa forma, no episódio de hoje discuto com vocês a minha leitura de “a cachorra” e “torto arado” e como essas duas histórias me tocaram profundamente!