Fala treteiros,
Tudo bem com vocês? Na “Clio em mim saúda a treta em você” apresento as minhas “Memórias da exclusão”.
Parafraseio Grada Kilomba e seu “Memórias da plantação” para analisar os fatos que marcaram meus primeiros passos na sociedade. E esses primeiros passos foram marcados pela delimitação de raça mesclado a ideia fictícia - ou forçada - de família.
Um relato muito pessoal que serve de objeto de análise sobre o racismo estrutural na sociedade brasileira e como nós, professores, lidamos com essa mácula em nossas salas de aula. Foi um texto difícil de escrever, ao mesmo tempo que fluiu como um rio. A imagem da capa do episódio ilustra os vários momentos de exclusão que vivi sem saber, mas está intrinsicamente ligado a minha infância e aos grandes dilemas que minha mãe precisava lidar e acabou me deixando como herança.
No dia completa três anos sem sua presença física na terra, esse episódio abre a sequência sobre as memórias que me levaram a desconstrução. Já aviso que é um episódio que não vai agradar a todos - principalmente aqueles envolvidos - mas, graças a Clio, meu compromisso é com a história e com a desconstrução dos meus. Se achou ruim, me processa!
Bjos família!
Ou melhor, bjos pseudo-família! As memórias que nos afogam, também são as mesmas que nos libertam!
Só vem
Pra treta!
A história é noix!