Devocional Edificai

O traidor é indicado - Marcos 14:10-20 - Devocional 289


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Judas era um seguidor de Jesus e um pregador do evangelho, mas existia uma mente dividida nele. No final, ele abandonou a fé que antes professava.
Destacamos quatro atitudes de Judas, o traidor:
Em primeiro lugar, Judas, o entreguista (14.10). Judas Iscariotes era um dos doze. Foi amado por Jesus, andou com Ele, O ouviu, viu os milagres de Jesus, mas perdeu a maior oportunidade da sua vida.
Sabendo da trama dos principais sacerdotes em prender e matar Jesus, o entregou.
Em segundo lugar, Judas, o avarento (14.11). O evangelista Mateus aponta a motivação de Judas em procurar os principais sacerdotes: “Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E pagaram-lhe trinta moedas de prata” (Mt 26.15).
A motivação de Judas em entregar Jesus era o amor ao dinheiro. Ele era ladrão (Jo 12.6). Seu deus era o dinheiro. Ele vendeu sua alma, seu ministério, suas convicções, sua lealdade.
O dinheiro recebido por Judas era o preço de um escravo ferido por um boi (Êx 21.32). Por essa insignificante soma de dinheiro, Judas traiu o seu Mestre!
Em terceiro lugar, Judas, o dissimulado (14.17,18). Jesus vai com seus discípulos ao Cenáculo, para comer a Páscoa. E Judas está entre eles. No Cenáculo, Jesus demonstrou seu amor por Judas, lavando-lhe os pés (Jo 13.5), mesmo sabendo que o diabo já tinha posto no coração de Judas o propósito de traí-lo (Jo 13.2).
Judas não se quebranta nem se arrepende, ao contrário, finge ter plena comunhão com Cristo, ao comer com Ele (14.18). Nesse momento, o próprio Satanás entra em Judas (Jo 13.27) e ele sai da mesa para unir-se aos inimigos de Cristo e entregá-lo a eles.
Jesus já havia dito que seria traído (9.31; 10.33), mas agora declara especificamente que será traído por um amigo. O traidor não é nomeado; ao contrário, a ênfase está na participação dele na comunhão como um dos doze.
Toda comunhão à mesa é, para o oriental, concessão de paz, fraternidade e confiança.
Comunhão à mesa é comunhão de vida. A comunhão à mesa com Jesus tinha o significado de salvação e comunhão com o próprio Deus.
Abalados e entristecidos com isso, os discípulos estão confusos. Cada um preocupa-se com a acusação como se fosse contra si. Um a um perguntam: “Porventura sou eu?” (14.19). Sua autoconfiança fora abalada.
Em quarto lugar, Judas, o advertido (14.20,21).
Judas trai a Jesus na surdina, na calada da noite, mas Jesus o desmascara na mesa da comunhão.
Jesus acentua sua ingratidão, de estar traindo a seu Mestre. Jesus declara que ele sofrerá severa penalidade por atitude tão hostil ao seu amor: “[...] ai daquele por intermédio de quem o Filho do homem está sendo traído! Melhor lhe fora não haver nascido!” (14.20,21).
O traidor participa cumprindo o plano de Deus. Ele o faz por livre vontade, não como um robô. A soberania divina não diminui a responsabilidade humana.
A traição é uma das atitudes mais abomináveis e repugnantes. O traidor é alguém que aparenta ser inofensivo. Ele é um lobo em pele de ovelha. Ele traz nos lábios palavras aveludadas, mas no coração carrega setas venenosas.
Somos responsáveis pelos nossos próprios pecados. Judas foi seduzido pelo amor ao dinheiro.
Pastor Valter dos Santos / IEQ sede
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