Nesse quarto episódio nossa convidada é a Mariana Ikehara, formada em Educação Física e com uma história bem particular para contar para nós, sobre seus sentimentos em relação a profissão, ao seu corpo, vontades do futuro, a prática do boxe, inclusive como esporte de rendimento e muito mais.
Eu sempre gosto de lembrar que nós registramos histórias únicas, a intenção não é representar ninguém, a não ser a si mesma. Cada mulher que passa por aqui teve suas próprias experiências e é necessário reconhecer isso para poder escutar o que elas tem a nos contar.
Nesse episódio, como falamos um pouco sobre corpo, padrão de beleza, que é o corpo magro, corpo não-padrão, pressão estética, eu preferi deixar claro no começo que, pressão é diferente de opressão, portanto, diversos corpos podem sentir pressões, ou não, vai da experiência de cada um a perceber e lidar com isso, porém, isso não significa necessariamente sofrer gordofobia, que é uma opressão, que exclui pessoas gordas do acesso a direitos e espaços. Eu comentei que iria deixar algum material sobre isso e acabei achando um vídeo bem legal, interativo e responsável, ele vai estar nas referências complementares no Medium.
A Mari identifica para gente que, mesmo que ela não tenha um corpo-padrão, que seria esse o corpo magro, ela nunca passou por gordofobia, e também conseguiu, na medida do possível, sempre se dar bem com o seu corpo. Essa é a experiência dela e é bem interessante ouvir sobre as suas impressões e sentimentos, o que passou e o que deixou de passar em sua trajetória.
Ela traz uma mensagem muito legal como pessoa e como profissional, o que, no fundo, são coisas que se alimentam mutuamente. Vale a pena escutar, então aproveitem bem esse episódio.
Algumas pessoas me perguntaram quantos episódios o Oceana vai ter e, na verdade, eu gosto de seguir o fluxo das oportunidades e das ideias, eu nunca sei se esse é o nosso último episódio ou não. É tudo uma grande surpresa, o importante é aproveitar cada convidada, me divertir, proporcionar para elas esse espaço e, quem sabe, levar essas conversas como doses de inspiração, ou não, para quem está nos escutando.
Então é isso, espero que gostem e se o fluxo for o certo, nós encontramos no próximo episódio.