Share Olhar à Veras Podcast
Share to email
Share to Facebook
Share to X
By Manoela Veras
The podcast currently has 15 episodes available.
O assassinato de mulheres em contextos discriminatórios recebeu uma designação própria: feminicídio. Nomear o problema é uma das formas de visibilizar o cenário grave brasileiro. Milhares de mulheres são mortas todos os anos. Em meio ao isolamento social, o Brasil contabilizou 1350 casos de feminicídios apenas em 2020, um a cada 6,5 horas segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Entretanto, apesar da seriedade da situação brasileira, em muitos casos a imprensa não oferece a seriedade necessária em suas coberturas, desrespeitando a vítima e buscando justificativas para assassinatos motivados pelo ódio.
Para falar sobre esse tema, conversei com a Vanessa Rodrigues e a Niara de Oliveira, jornalistas e autoras do livro Histórias de Morte Matada Contadas Feito Morte Morrida.
Siga-nos em nossas redes sociais!
@manoelaveras
@vanerodrigues72
@nideoliveira71
A história de quantas mulheres você estudou na escola? Elas eram protagonistas ou personagens secundárias? Ou pior, eram apenas mencionadas para facilitar o entendimento da vida do homem que protagonizou determinado evento histórico? Não é de hoje que as mulheres são apagadas das memórias sociais, tendo suas narrativas silenciadas e nomes riscados da história da humanidade.
Pensando nessa problemática, no décimo terceiro episódio do Olhar à Veras, dialoguei com a Dra. em História Suzana Veiga sobre a história das mulheres. Em um papo leve, ainda que profundo, conversamos sobre a relevância das mulheres enquanto agentes sociais e trouxemos à tona personagens que deveriam ter seus destaques reconhecidos.
Indicações da Suzana:
A Criação do Patriarcado, da Gerda Lerner;
História das Mulheres no Brasil, da Mary del Priore;
Chica da Silva e o contratador dos diamantes, da Júnia Ferreira Furtado.
Siga-nos em nossas redes sociais!
instagram: @suzanaveiga
instagram: @manoelaveras
A misoginia pode ser definida como o ódio ou aversão às mulheres. Ela se faz presente na maioria das eras e espaços, dentre eles, a internet. Exemplos estão por toda parte, basta observar as páginas de ativistas nas redes sociais: a cada publicação, inúmeros comentários depreciativos e ameaças surgem em poucos minutos. À vista disso, convidei a professora universitária e ativista Lola Aronovich para falar dos ataques cibernéticos misóginos, sua história no combate de grupos masculinistas e a relevância da Lei Lola, a primeira Lei brasileira que traz o termo misoginia.
[GATILHO: Falamos de ameaças de estupro e de morte]
Indicação da Lola: Coletânea Rede de Mentiras e de ódio: E se o alvo fosse você?, organização de Manuela D'Ávila
Siga-nos em nossas redes sociais:
instagram: @manoelaveras
twitter: @lolaescreva
Nos últimos dias, o Afeganistão foi palco de disputas de poder que dominaram a mídia internacional e os debates pelo mundo. No movimento feminista ocidental, não foi diferente. Imagens de mulheres utilizando burca numa tentativa de ilustrar a opressão do talibã circularam nas redes sociais, mas, já conhecendo o olhar colonizador que o ocidente destina ao oriente, é preciso questionar: as mulheres muçulmanas precisam ser salvas pelo Ocidente? Para debater essa temática emergente, conversei com Thaysa Gabrielle, formada em ciências sociais e pesquisadora em gênero no Oriente Médio e na religião Islâmica.
Indicações da Thaysa:
Um Feminismo Decolonial, de Françoise Vergès;
As mulheres muçulmanas precisam realmente de Salvação? Reflexões antropológicas sobre relativismo cultural e seus outros, de Lila Abu-Lughod;
Women and gender in Islam: Historical root of a modern debate, Leila Ahmed.
Siga-nos em nossas redes sociais:
instagram: @manoelaveras
instagram: @tharathatha
Você já pensou que mesmo com todos os avanços contemporâneos no que diz respeito aos direitos das mulheres, continuamos utilizando termos que designam o cuidado enquanto atividade feminina? Seja quando deixamos as crianças no "maternal" ou mesmo quando chamamos as professoras de "tias", fortalecemos essa ideia de que a criação de pessoas é tarefa das mulher. Pensando em ampliar esse debate, conversei com Marcella Winter, mestre em Relações Internacionais e doutoranda em Educação na Columbia University sobre a feminização do magistério. Confiram!
Observação: Este episódio é dedicado à Bianca Tonelli, ouvinte assídua, mulher inspiradora e professora que, durante seu período de docência, empoderou a mente de dezenas de alunas. Feliz aniversário!
Indicações da Marcella:
Women and the teaching profession: Exploring the feminization debate in the Commonwealth, de Fatimah Kelleher;
Carta de Paulo Freire aos professores, de Paulo Freire;
Diploma de brancura: Política social e racial no Brasil, 1917-1945, de Jerry Davila;
Women and Teaching: Global Perspectives on the Feminization of a Profession, de Regina Cortina;
Mulher e educação: a paixão pelo possível; de Jane Soares de Almeida.
Sigam-nos em nossas redes sociais!
instagram: @marcellawinter_
Você sabe o que é capacitismo e seu impacto na sociedade? No nono episódio do Olhar à Veras Podcast, conversei com Caroline Vargas, professora e doutoranda em Direito, bem como portadora de Esclerose Múltipla. Nosso diálogo perpassou questões laborais, educacionais e afetivas de pessoas com deficiências, além da influência da mídia e do Direito na representatividade de deficiências visíveis e invisíveis. Confira!
Indicações da Carol:
Texto Corpos (In)capazes, de Anahí de Mello;
Livro Mariátegui, de José Carlos Mariátegui;
Filme 100 metros, disponível na Netflix.
Siga-nos em nossas redes!
instagram: @falecarol
instagram: @manoelaveras
A conjuntura contemporânea é marcada por contrariedades. A ciência e os fatos são confundidos com opiniões subjetivas; figuras políticas que há muito são tomadores de decisão se apresentam enquanto forasteiros; e democracias sofrem rupturas originadas pelos próprios governantes com apoio das massas. À vista disso, pode-se questionar: qual é o papel da comunicação nesse processo?
Para debater esse tema e dialogar sobre a relevância das análises críticas sobre o jornalismo contemporâneo, o sétimo episódio do Olhar à Veras Podcast contou com a presença de Janaísa Viscardi, doutora em linguística pela Universidade Estadual de Campinas. Confira!
Indicações:
Mecanismos digitais e semióticos dos populismos contemporâneos, de Daniel Nascimento da Silva;
Tweetstorms e processos de (des)legitimação social na administração Trump, de Dale Koike e Anna Christina Bentes;
Como vencer uma eleição sem sair de casa: a ascensão do populismo digital no Brasil, de Letícia Cesarino;
Manipulados: como como a Cambridge Analytica e o Facebook invadiram a privacidade de milhões e botaram a democracia em xeque, de Brittany Kaiser.
Siga-nos em nossas redes sociais!
YouTube: Jana Viscardi
Instagram: @janaísa
Instagram: @manoelaveras
Direito e feminismo combinam? Neste episódio, eu e a doutora em Direito Penal Milena Gordon Baker provamos que sim! Confira para conhecer mais sobre a relevância das ativistas feministas para criação de legislação voltada à proteção da mulher como a Lei Maria da Penha e Lei do Feminicídio, bem como dados sobre a violência contra mulher pelo mundo e a importância de continuarmos lutando.
Indicações literárias de Milena:
A Criação do Patriarcado: História da Opressão das Mulheres pelos Homens, de Gerda Lerner;
Good and Mad: The Revolutionary Power of Women's Anger, de Rebecca Traister;
Butterfly Politics, de Catharine A. MacKinnon.
Siga-nos em nossas redes sociais!
instagram: @m.gordonbaker
instagram: @manoelaveras
Quinto episódio do Olhar à Veras no ar! Na última semana, convidei a atriz multiartista (e minha prima, modéstia parte) Catharina Conte para falarmos sobre a história recente da profissão atriz, as maneiras como esse trabalho pode ser manipulado para perpetuar o patriarcado, nudez, formas de libertação, grandes ícones feministas nas artes cênicas e o papel do telespectador! Confira e indique para as/os amigas(os)!
Indicações da Catharina:
Série I may Destroy You, da Michaela Coel
Série Fleabag, da Phoebe Waller-Bridge
Série The Handmaid's Tale, da Margaret Atwood
Siga-nos em nossas redes sociais!
instagram: @catharinaconte
instagram: @manoelaveras
The podcast currently has 15 episodes available.