Neste episódio imperdível e profundo de Sentir Pensar E Agir, Romulo Avila recebe o aclamado trompetista Luís Martelo, um artista que transformou a adversidade em pura autenticidade. Luís revela a sua jornada desde o prodígio da Filarmónica na aldeia até ao artista internacional que hoje viaja o mundo com o seu instrumento. No centro da conversa está a sua experiência de vida mais difícil: três anos como sem-abrigo ("fui sem-abrigo"), a sobreviver em condições extremas e a encontrar o seu ponto de viragem.

Luís partilha como a fé o resgatou e como a humildade se tornou a chave para a sua arte. Ele defende que o seu estilo — tocar com a emoção e "cantar com o trompete" ao som de Louis Armstrong — é inseparável da sua história de superação. Ouça a sua mensagem crucial à juventude sobre o perigo das "telas" e a importância de manter os pés assentes na terra. O episódio culmina na emotiva partilha sobre tocar no Monte Pico, nos Açores, e a sua defesa apaixonada do papel vital das Bandas Filarmónicas Voluntárias (como a Banda de Santa Helena) na cultura portuguesa. Prepare-se para uma história que prova que "uma vida sem fé é vazia."

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Luís Martelo, o trompetista conhecido pelo seu carisma e a sua técnica emotiva, senta-se com Romulo Avila para uma conversa sem filtros sobre o que significa ser um artista completo. Longe do academicismo, Luís explica porque é que a sua prioridade é o público sair feliz, mesmo quando algo corre mal. O episódio mergulha nas suas raízes musicais, desde a influência do mentor Fernando Vidal e do jazz de Glenn Miller, até ao profundo laço com a tradição da Filarmónica, que ele vê como o grande refúgio da juventude.

O momento mais comovente é a partilha sincera sobre a desilusão com o Exército, que o levou a um período sombrio: a vida na rua, a luta contra a arrogância e a busca por um propósito. Luís partilha o único arrependimento que tem na vida (tocar em droga) e como o seu "click" espiritual o levou a uma nova vida. Hoje, com o sonho de tocar no Brasil e em New Orleans, ele faz um apelo sentido ao público para apoiar ativamente a Banda de Santa Helena e todas as bandas voluntárias, vitais para a cultura portuguesa. Uma conversa poderosa sobre a importância da Humildade e da Fé na construção de um legado.

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