Share Opará
Share to email
Share to Facebook
Share to X
By Opará
The podcast currently has 12 episodes available.
Na segunda parte do bate-papo, Marina Fonseca e Lucas Coelho a partir da experiência acumulada junto a coletivos negros da pós-graduação continuam a pensar a importância da Política de Ações Afirmativas. Lucas conta sobre sua inserção na antropologia da imagem e, por sua vez, Marina situa-se nas encruzas enquanto antropóloga-anarquista-ciclista-podcaster.
Em 2021, realizou-se em Glasgow, na Escócia, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, por conta disso, abriu-se no país muitas discussões acerca dos direitos socioambientais, culturais e territoriais dos povos e comunidades tradicionais. O episódio em si foi uma oportunidade de escutar o Lucas, mestre e doutor em antropologia pela UnB, compartilhar sua experiência na elaboração de um contra-estudo antropológico, produzido pelo Centro de Defesa Ferreira de Sousa, na cidade de Teresina- PI.
Fechando o episódio, ouvimos Marina Fonseca, doutoranda em antropologia pelo Museu Nacional, elaborar reflexões sobre a agenda do bem-viver, teorias do decrescimento e o giro ecoterritorial desde a América Latina, de maneira muito leve e didática. Inclusive, a Marina convidou a acompanhar o programa “Conversas da Kata”, também tocado por ela aqui na podosfera, que conta com uma série dedicada ao tema.
||| FICHA TÉCNICA
Roteiro: Lucas, Marina, Hellen e Zane
Produção: Zane e Hellen
Gravação: Marina Fonseca
Edição de som: Zane
Redes Sociais: @oparapodcast e @oficinaescrevivencias
Realização: Podcast Opará, Oficina Escrevivências e Diretoria da Diversidade (DIV/UnB)
Agradecimentos especiais: À Marina Fonseca pelo apoio técnico (gravação) e ao Lucas Coelho pelas sugestões das pautas.
||| REFERÊNCIAS
AMADO, Luiz Henrique Eloy (Terena). Vukapánavo: O despertar do povo Terena para os seus direitos. Movimento indígena e confronto político. Rio de Janeiro: E-papers, 2020.
AMADOR DE DEUS, Zélia. Caminhos trilhados na luta antirracista. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.
GRUPO DE TRABALHO ANDRÉ REBOUÇAS-UFF: 43 anos do GTAR: “ainda” em busca de um espaço - Luena Nascimento. Disponível no Acervo do CULTNE TV e no Youtube.
FERREIRA, Joelson; FELÍCIO, Erahsto. Por Terra e Território: caminhos da revolução dos povos no Brasil. Arataca (BA): Teia dos Povos, 2021.
FONSECA, Marina de Barros. Retomando o que é nosso!: Uma análise das retomadas de terra dos Terena de Buriti. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social)—Universidade de Brasília (Unb), Brasília, 2021.
PEREIRA, Lucas Coelho. Os reis do quiabo: Meio ambiente, intervenções urbanísticas e constituição do lugar entre vazanteiros do médio Parnaíba em Teresina-Piauí. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social)—Universidade de Brasília (UnB), Brasília, 2017.
SOLÓN, Pablo. Bem Viver, decrescimento, comuns, ecofeminismo, direitos da Mãe Terra e desglobalização. São Paulo: Elefante, 2019.
SANTINI, Daniel; SANTARÉM, Paíque; ALBERGARIA, Rafaela (Orgs.). Mobilidade Antirracista. São Paulo: Autonomia Literária, 2021.
SANTOS, Milton. Geografia e planejamento: o uso do território - geopolítica. Revista Eletrônica: Tempo-Técnica-Território. v. 2 n. 2, p. 1-49, 2011.
SANTOS, Antônio Bispo dos. Colonização, Quilombos: modos e significados. Brasília: INCTI-UnB, 2015.
Neste último episódio da série Mulungu, que por conta de todo bate-papo gostoso foi dividido em duas partes, nos reunimos com Marina Fonseca, mineira radicada em Brasília, antropóloga e podcaster, e Lucas Coelho, piauiense, antropólogo e brincante de boi, que tecem seu fazer antropológico para além do par objeto-pesquisador/a, afirmando a necessidade de uma antropologia militante, engajada e comprometida com os povos e comunidades tradicionais.
Ambos se conheceram na realização do primeiro “Negras Antropologias”, evento ocorrido em 2017 que marcou a criação do Coletivo Zora Neale Hurston, na UnB. Marina e Lucas estabelecem um rico diálogo contemplando suas trajetórias acadêmicas, destacando a importância da Política de Ações Afirmativas, das/os docentes universitários negras/os, de colegas que os/as antecederam que foram fundamentais na entrada e permanência de jovens negras/os na pós-graduação pelo país.
As participações de hoje contemplam a potência da organização política das/os intelectuais negras/os que não se dobram ao academicismo. Este episódio de fechamento da série Mulungu é carregado de nostalgias, e também fôlego para continuarmos. Ao fechar essa importante iniciativa, podemos dizer aqui que a semente Mulungu germinou.
||| FICHA TÉCNICA
Roteiro: Lucas, Marina, Hellen e Zane
Produção: Zane e Hellen
Gravação: Marina Fonseca
Edição de som: Zane
Redes Sociais: @oparapodcast e @oficinaescrevivencias
Realização: Podcast Opará, Oficina Escrevivências e Diretoria da Diversidade (DIV/UnB)
Agradecimentos especiais: À Marina Fonseca pelo apoio técnico (gravação) e ao Lucas Coelho pelas sugestões das pautas.
||| REFERÊNCIAS
AMADO, Luiz Henrique Eloy (Terena). Vukapánavo: O despertar do povo Terena para os seus direitos. Movimento indígena e confronto político. Rio de Janeiro: E-papers, 2020.
AMADOR DE DEUS, Zélia. Caminhos trilhados na luta antirracista. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.
GRUPO DE TRABALHO ANDRÉ REBOUÇAS-UFF: 43 anos do GTAR: “ainda” em busca de um espaço - Luena Nascimento. Disponível no Acervo do CULTNE TV e no Youtube.
FERREIRA, Joelson; FELÍCIO, Erahsto. Por Terra e Território: caminhos da revolução dos povos no Brasil. Arataca (BA): Teia dos Povos, 2021.
FONSECA, Marina de Barros. Retomando o que é nosso!: Uma análise das retomadas de terra dos Terena de Buriti. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social)—Universidade de Brasília (UnB), Brasília, 2021.
PEREIRA, Lucas Coelho. Os reis do quiabo: Meio ambiente, intervenções urbanísticas e constituição do lugar entre vazanteiros do médio Parnaíba em Teresina-Piauí. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social)—Universidade de Brasília (UnB), Brasília, 2017.
SOLÓN, Pablo. Bem Viver, decrescimento, comuns, ecofeminismo, direitos da Mãe Terra e desglobalização. São Paulo: Elefante, 2019.
SANTINI, Daniel; SANTARÉM, Paíque; ALBERGARIA, Rafaela (Orgs.). Mobilidade Antirracista. São Paulo: Autonomia Literária, 2021.
SANTOS, Milton. Geografia e planejamento: o uso do território - geopolítica. Revista Eletrônica: Tempo-Técnica-Território. v. 2 n. 2, p. 1-49, 2011.
SANTOS, Antônio Bispo dos. Colonização, Quilombos: modos e significados. Brasília: INCTI-UnB, 2015.
No terceiro episódio da Série Mulungu, aquilombamos com outras duas escritoras negras que marcam a nossa trajetória enquanto extensionistas universitárias para falar sobre algo que amamos: palavra preta. Waleska Barbosa, jornalista, ativista, e Débora Rita, mais conhecida como Mc Debrete, escritora, produtora cultural e rapper, que compartilharam seus processos na condição de escritoras publicadas, inicialmente, de forma independente, sem perder de vista o fazer artístico de mulheres negras. É um bate-papo necessário que entrelaça temas como o amor, a importância de espaços de produção e acolhida para escritoras e artistas negras, o apoio do fazer artístico negro feminino em suas comunidades, entre outros diálogos.
“Das Nossas Escrevivências”, o título deste terceiro episódio, que chega em plena data do aniversário da escritora Conceição Evaristo, é marcado por uma interlocução genuína criada em um espaço seguro no qual nossas trajetórias denotam a força e intento de uma agenda em comum. Assim como os episódios anteriores, este também é carregado de ancestralidade e, de maneira particular, por uma sensibilidade compartilhada de maneira singela.
Essa iniciativa é apoiada pelo edital universitário “Formação e Informação em Direitos Humanos e Diversidade” da Diretoria da Diversidade da Universidade de Brasília (DIV/ UnB).
||| Ficha Técnica
Pesquisa, entrevista e roteiro: Zane e Hellen
Produção: Hellen
Edição de som: Zane
Redes Sociais:@oparapodcast e @oficinaescrevivencias
Realização: Podcast Opará, Oficina Escrevivências e Diretoria da Diversidade (DIV/UnB).
||| Trilha:
“O grito das esquecidas” Debrete
“Maré Mansa” / As Ganhadeiras de Itapoã
Obras das convidadas:
RITA, Débora. Cartas para NegraLua. Brasília: Padê Editorial:Cole-sã Escrevivências, 2018.
BARBOSA, Waleska. Que o nosso olhar não se acostume às ausências. Brasília: Primeira edição independente, 2019.
||| Outras referências bibliográficas:
ANGELOU, Maya. Cartas para a minha filha. Rio de Janeiro: Agir, 2019.
bell hooks. Erguer a Voz. Tradução de Cátia Bocaiúva Maringolo. São Paulo: Elefante, 2019.
MUNIZ, Fernanda. A saudade é mulher. Brasília: Padê Editorial:Cole-sã Escrevivências, 2018.
CÁRDENAS, Teresa. Cartas para minha mãe. Rio de Janeiro: Pallas, 2020.
RIBEIRO, Djamila. Cartas para minha avó. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2021.
PIMENTA, Nanda Fer. Sangue. Brasília: Padê Editorial. Cole-sã Odoyá, 2018.
SOUTO, Kati. Escura Noite. Brasília: Padê Editorial. Cole-sã Escrevivências, 2018.
SENA, Kika. Periférica. Brasília: Padê Editorial, 2017.
Documentário: AmarElo- É tudo pra ontem. Direção: Fred Ouro Preto. Disponível na plataforma de streaming Netflix.
No segundo episódio da série Mulungu, reunimos três convidadxs: Aline Stéfany Rezende, Camila Cruz e Pedro Henrique Pereira, que compartilharam diálogos necessários sobre arte, cultura e educação.
Encruzilhada dos saberes, título deste episódio, sugere bem a importância de repensar os conhecimentos a partir dos fundamentos ancestrais negros. Além da poética carregada de sensibilidade política, temas como pertencimento periférico, os desdobramentos da pandemia sobre a educação de estudantes negras/os e pobres e as políticas de permanência nas universidades brasileiras atravessam os assuntos que muito bem abordamos.
Essa iniciativa é apoiada pelo edital universitário “Formação e Informação em Direitos Humanos e Diversidade” da Diretoria da Diversidade da Universidade de Brasília (DIV/UnB).
||| FICHA TÉCNICA
Pesquisa, entrevista e roteiro: Zane e Hellen
Produção: Hellen
Edição de som: Zane
Redes Sociais: @oparapodcast e @oficinaescrevivencias
Realização: Podcast Opará, Oficina Escrevivências e Diretoria da Diversidade (DIV/UnB)
Agradecimentos especiais: Aline e Pedro pelo apoio técnico (gravação)
||| TRILHA
Biblioteca de áudio do Youtube.
||| REFERÊNCIAS
AMADOR DE DEUS, Zélia. Caminhos trilhados na luta antirracista. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.
COLLINS, Patricia Hill. Pensamento Feminista Negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. Tradução de Jamille Pinheiro Dias. São Paulo: Boitempo, 2019.
DIOP, Cheikh Anta. A unidade cultural da África Negra: esferas do patriarcado e do matriarcado na Antiguidade Clássica. Luanda-Angola: Edições Mulemba; Edições Pedago, 2014.
DU BOIS, W.E.B. As Almas do Povo Negro. Tradução de Alexandre Boide. São Paulo: Veneta, 2021.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Tradução de Renato Silveira. Salvador-BA: EDUFBA, 2008.
GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.
hooks, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução de Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2017.
MOURA, Clóvis. Sociologia do negro brasileiro. São Paulo: Perspectiva, 2019.
No episódio que abre a série Mulungu, Maíra de Deus Brito, jornalista, escritora e intelectual, mestra e doutoranda em Direitos Humanos e Cidadania pela UnB, enunciou palavras inspiradoras às calouras/os, que por conta do cenário pandêmico de COVID-19 ainda não puderam conviver de maneira plena os ambientes presenciais que a vida universitária possibilita. Essa iniciativa é apoiada pelo edital universitário “Formação e Informação em Direitos Humanos e Diversidade” da Diretoria da Diversidade da Universidade de Brasília (DIV/UnB).
Com muita leveza, a convidada acalenta e arrebata em suas respostas à conversa proposta. Ela tratou de assuntos delicados como o assassinato da juventude negra operado pelo Estado brasileiro e sua força policial e militar cada vez mais violentas, claro, sem perder de vista o protagonismo e agência do Movimento de Mães, Familiares e Amigos/as das vítimas da violência letal institucional.
O lado de quem fica também precisa ser dito, a autora de “Não. Ele não está” manifesta seu apoio junto às mães das vítimas. Em sua obra, as importantes contribuições e ensinamentos destas mulheres organizadas em seus coletivos, bairros, cidades e nacionalmente transformam o ativismo negro, a luta pela democracia e o movimento de mulheres atuais. Este episódio é um chamado à luta, ao passo que também é um ato corajoso de afeto que inspira o nosso projeto de libertação plena.
|||| Ficha Técnica ||||
Pesquisa, entrevista e apresentação: Zane do Nascimento e Hellen Rodrigues
Produção: Hellen Rodrigues
Gravação e edição: Zane do Nascimento
Realização: Opará, Oficina Escrevivências e Diretoria da Diversidade (DIV/UnB)
Divulgação: @oparapodcast @oficinaescrevivencias @leitora.77
|||| Referências do episódio ||||
BRITO, Maíra de Deus. Não. Ele não está. Curitiba: Appris, 2018 (Coleção Direitos Humanos e Inclusão)
BRITO, Maíra de Deus. “O sonho acabou”: o extermínio e a negação do futuro para a juventude negra brasileira. In: FLAUZINA, Ana Luiza Pinheiro; PIRES, Thula Rafaela de Oliveira (Org). Rebelião. Brasília: Brado Negro, Nirema, 2020, p. 147-156. Disponível em: <https://bradonegro.com/Rebeliao.pdf>
FBSP – FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2021. São Paulo: FBSP, Ano 15, 2021. Disponível em: <https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2021/07/anuario-2021-completo-v4-bx.pdf>
GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano. Flávia Rios e Márcia Limas (Org). Rio de Janeiro: Zahar, 2020.
MUNANGA, Kabengele. Nosso racismo é um crime perfeito – Entrevista com Kabengele Munanga. Fundação Perseu Abramo. São Paulo. Fundação Perseu Abramo. 8 de setembro de 2010. Disponível em:<https://fpabramo.org.br/2010/09/08/nosso-racismo-e-um-crime-perfeito-entrevista-com-kabengele-munanga/>
Outras fontes importantes:
Documentário: Autos de Resistência. Direção de Natasha Neri e Lula Carvalho (2018)
Páginas de Facebook: Mães de Manguinhos, Mães de Maio e Lélia Gonzalez Vive Oficial
Instagram: @jornalistabrito @nao.ele_nao_esta @leliagonzalezvive
Podcasts: “Amefricanifesto - por mulheres negras” (Lélia Gonzalez Vive), Episódio “O nascimento do Samba” e a série “O Samba das Pretas”, ambos do História Preta/Thiago André.
No quinto episódio, a convidada Valéria Pôrto, Quilombola ativista e engenheira agrônoma, percorreu sua história de vida até os caminhos junto à atuação nos movimentos quilombolas no âmbito estadual e nacional. Nascida em 1988 no Quilombo Pau D’Arco e Parateca, Território Velho Chico-BA, ela trilhou um caminho muito bonito até aqui.
A luta política do seu povo é marcada por reuniões embaixo das árvores típicas da caatinga como juazeiros e quixabeiras e outras movimentações pelo território, eram/são nesses espaços de decisão e ensinamento que se decidia sobre ações e estratégias em defesa da titulação definitiva do território, processo iniciado em 1996 quando é fundada a associação local para garantir os direitos territoriais.
Ao longo do episódio, a história de vida de Valéria Pôrto mostra ser um legado ancestral, assim como os seus, ela tem levado adiante os sonhos que os novos tempos de luta e esperanças parecem ter apontado em 1988, ano em que as comunidades quilombolas emergiram como sujeito de direitos na Constituição Federal. Antes desta conquista histórica, Lélia González, em seu texto “Mulher Negra, essa Quilombola”, enalteceu o papel das mulheres negras na defesa da sobrevivência do seu povo e da cultura, o que se observa na trajetória da convidada de hoje.
Depois de anos de luta, Valéria Pôrto atua na Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Malhada, é autora da dissertação de mestrado “A dinâmica do sistema agroextrativista do quilombo Pau D’Arco e Parateca - Malhada-BA” (MESPT/UnB), de um capítulo na histórica coletânea “Mulheres Quilombolas” (Org. Selma Dealdina) e outras produções.
*O Opará é independente e experimental, acompanha o percurso da escrita da minha dissertação de mestrado na área de antropologia social.
||| FICHA TÉCNICA ||| Produção, entrevista e edição por Zane do Nascimento
|||| Referências do episódio ||||
🔻SANTOS, Valéria Pôrto dos. Quilombo Pau D'Arco e Parateca: quando as vozes negras se (re)envolvem na construção de caminhos para participação coletiva. In: DEALDINA, Selma (Org.) Mulheres Quilombolas: territórios de existências negras femininas. São Paulo-SP: Jandaíra/Selo Sueli Carneiro, 2020, p. 129-144.
🔻SANTOS, Valéria Pôrto dos. A dinâmica do sistema agroextrativista do quilombo Pau D’arco e Parateca – Malhada/BA: apontamentos para a gestão territorial e a sustentabilidade. 2019. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
🔻 SOUZA, Bárbara Oliveira. Aquilombar-se: panorama sobre o Movimento Quilombola Brasileiro. Curitiba-PR: Appris, 2016.
🔻GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano. Organização Flávia Rios e Márcia Lima. Rio de Janeiro-RJ, 2020.
||||||||||||||||||||||||||||||||
🔻 Campanha de publicação do livro de Elionice Conceição Sacramento, pescadora quilombola, mestra do saber, professora da Escola das Águas. PIX: 819.490.735-72 Instagram @quilomboconceicao @elionicesacramento
🔻 Link do formulário: https://docs.google.com/forms/d/1pI8Gh_5WlfGjKxgLCgKuJ9wpOPjuBZnZ1Jsj3HA-Kwc/edit?ts=610c380f
|||||||||||||||||||||||||||||||
Arrobas indígenas 🏹🌱
Organizações e entidades @midiaindiaoficial @apiboficial @proindiosp @sociambiental @foirn Personalidades @fetxawewe @celia.xakriaba @aislanpankararu @mani_moacara @guajajarasonia @joeniawapichana @marcos_cacique @alice_pataxo
🎶 "Canto das três raças" (Mariene de Castro); "Canto dos Quilombolas do Território Velho Chico" (Documentário Quilombos da Bahia); "O Tempo" (A Barca); "Xique-Xique" (Comadre Florzinha).
🎥 Documentário Quilombos da Bahia (2004); "Os Negros na Constituinte", trecho do canal Armazém Memória; Documentário Marcha Zumbi dos Palmares e intervenção da política Benedita da Silva na Marcha de 1983 (CULTNE).
No quarto episódio, recebemos Rodrigo Portela Gomes, advogado popular, pesquisador-extensionista e professor universitário, para compartilhar suas andanças junto ao Movimento Quilombola do Piauí e nacionalmente. Em 2012, após conhecer a prof. Maria Sueli Rodrigues, passou a integrar o grupo de pesquisa e extensão que deu origem ao Coletivo Antonia Flor. Desde então, Rodrigo Portela - como é bastante conhecido no meio - esteve à frente da litigância judicial a favor dos direitos territoriais quilombolas das comunidades de Contente e Barro Vermelho, região do semiárido piauiense, extremamente atingidas pela construção da Nova Transnordestina.
No episódio, o convidado refletiu e aprofundou acerca das dimensões ligadas à violação de direitos que acometeram mais de 101 comunidades tradicionais nos estados do Piauí, Ceará e Pernambuco, com ênfase para este primeiro. Passando pela história da fundação da Coordenação Nacional de Comunidades Negras Rurais e Quilombolas (CONAQ), o convidado destaca eventos históricos como a Constituinte e Marcha Zumbi dos Palmares: 300 anos como pilares da institucionalização do Movimento Quilombola que, em incidência com os movimentos sociais de luta pela terra e o Movimento Negro - apontam outros modos de viabilidade da vida negra que abarcam a sociedade brasileira, como um todo.
Referências do episódio:
Livro do convidado
🔻 GOMES, Rodrigo Portela. Constitucionalismo e Quilombos: famílias negras no enfrentamento ao racismo de Estado. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2019.
Indicações do convidado:
🔻 DIAS, Vercilene Francisco. Terra versus Território: uma análise jurídica dos conflitos agrários internos na comunidade Quilombola Kalunga de Goiás. Dissertação (Mestrado). UFG, Goiânia-GO, 2019.
🔻 MARTINS, Camila Cecilina. Assessoria Popular em Direitos Humanos: o Coletivo Antônia Flor e as comunidades quilombolas de Contente e Barro Vermelho no contexto desenvolvimentista piauiense. Belo Horizonte-MG: Letramento, 2019.
Outras
🔻 SILVA, Givânia Maria. Educação e luta política no quilombo de Conceição das Crioulas. Curitiba- PR: Appris, 2016.
🔻 SOUZA, Aquilombar-se: panorama sobre o Movimento Quilombola brasileiro. Curitiba- PR: Appris, 2016.
🔻 MOURA, Clóvis. Dicionário da Escravidão Negra. São Paulo-SP: EDUSP, 2013.
🔻 CONAQ; Terra de Direitos. Racismo e violência contra Quilombos no Brasil, 2018.
OUTRAS FONTES
Documentário “Quilombos da Bahia”, Antonio Olavo, 2004; “Conheça aqui a comunidade Quilombola Tapuio, município de Queimada Nova PI”, Diocese de Picos; “Obras do PAC: Ferrovia Nova Transnordestina”, canal do Planalto.
⏩⏯ ⏩⏯ ⏩⏯ ⏩⏯
'Sindô lê lê' trecho do grupo sul-baiano“Mulheres em Domínio Público; “Canto dos Escravos: canto I e III”, Clementina de Jesus, Doca e Geraldo Filme; “Beradêro”, Chico César; “Mulher rendeira”, Pé de Cerrado; “Sanfona de Cordel”, Yamandu Costa e Dominguinhos.
No episódio de estreia, convidamos fula, fulano para.
No terceiro episódio, a convidada Fabiana Carneiro de Souza, presidente da Associação dos Trabalhadores (as) Rurais e Quilombolas da Torrinha (ATRQCT), compartilha conosco como tem sido o percurso da autodenominação à demarcação do território quilombola de Torrinha.
Embora ainda não esteja totalmente concluído pelo INCRA da Bahia, a elaboração parcial do Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) desta comunidade, a primeira a receber a certificação da Fundação Cultural Palmares, animou outras comunidades de três municípios do interior baiano, Barra, Muquém do São Francisco e Ibotirama a confluírem experiências e esperanças a partir da fundação da Articulação Quilombo Liberdade (AQL), transformada em espaço da irmandade quilombola.
No passado, tais territórios foram fazendas escravistas ou baseadas na servidão, hoje, as associações quilombolas, apoiadas pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), buscam afirmar a história e resistência negra encoberta pelo porão da história sertanista.
* O Opará é independente e experimental, acompanha o percurso da escrita da minha dissertação de mestrado na área de antropologia social.
FICHA TÉCNICA: Produção, entrevista e edição por Zane do Nascimento
Referências deste episódio.
🔻PIRES, Maria de Fátima; SANTANA, Napolitana; SANTOS, Paulo Henrique (Orgs.). Bahia: escravidão, pós-abolição e comunidades quilombolas. Salvador-BA: EdUneb; EDUFBA, 2018.
🔻VIEIRA JUNIOR, Itamar. Torto Arado. São Paulo-SP: Todavia, 2019.
🔻Sobre a Comissão Pastoral da Terra (CPT), conferir o site. Disponível em: https://www.cptnacional.org.br/sobre-nos/historico
🔻SANTOS, Jucélia Bispo. Comunidades Quilombolas do Portal do Sertão da Bahia: a luta entre o reconhecimento e a redistribuição. In: Revista Iluminuras. Dossiê Vidas rurais, contextos agrários, paisagens interioranas: desafios para uma antropologia com imagens, v. 17, n. 41, 2016.
⏩⏯ ⏩⏯ ⏩⏯ ⏩⏯
"Toada", Caixa de Folia; "Mulher rendeira", Pé de Cerrado; "Aboio", Sa Grama e "Despedida do vaqueiro", Vavá e Marcolino.
“A vida é como um importante Costeiro de Pesca, ou melhor, como um Território Pesqueiro e Quilombola, rico, produtivo, diverso e complexo, guiado por lua, ventos, muitas marés e ancestralidade”, estas são palavras tecidas pela pescadora, mestra do saber e mestra pelo MESPT (UnB), Elionice Conceição Sacramento - a Leo - que conformam a melhor definição para Quilombo Pesqueiro, o tema do segundo episódio do Opará. A sua fala deságua na cadência-palavra de André Luiz Silva- o Pingo- pescador, mestre do saber, acadêmico da UFRB, rapper e liderança jovem quilombola, ambos do Quilombo Pesqueiro Conceição de Salinas, território ancestral banhado pela Baía de Todos os Santos, na Bahia.
Hoje, vamos conhecer um pouco mais sobre a convergência das identidades múltiplas como quilombola e pescador (a), por exemplo, que são projetos políticos frente ao avanço desenfreado do desenvolvimentismo às vistas grossas do Estado e do município de Salinas da Margarida que, constitucionalmente, deveriam proteger os territórios tradicionalmente ocupados, mas na prática se revelam como autores das violações de direitos.
FICHA TÉCNICA: Idealização, produção, entrevista, roteiro, edição e mixagem por Zane do Nascimento.
*O Opará é independente e experimental, acompanha o percurso da escrita da minha dissertação de mestrado na área de antropologia social.
Referências do episódio
🔻SACRAMENTO, Elionice Conceição. Da diáspora negra ao território das águas: ancestralidade e protagonismo de mulheres na comunidade pesqueira e quilombola Conceição de Salinas-BA. 2019. 187 f., il. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019. Disponível em: <https://repositorio.unb.br/handle/10482/37330>
🔻BISPO DOS SANTOS, Antonio. As fronteiras entre o saber orgânico e o saber sintético. In: OLIVA, A. R et alli (Orgs.). Tecendo Redes Antirracistas. Belo Horizonte-MG: Autêntica, 2019, p. 23-36.
🔻Conferir Relatório Técnico Preliminar do Quilombo Pesqueiro Conceição de Salinas, organizado pelo Grupo Geografar UFBA. Disponível em: <https://geografar.ufba.br/sites/geografar.ufba.br/files/rtid_preliminar_conceicao_final270619.pdf>
🔻Conferir o mapeamento "Racismo e violência contra Quilombos no Brasil", organizado pela CONAQ e Terra de Direitos, 2018.
🔻 Canal no Youtube Uma Dose de Rap, do qual André Luís- o Pingo- faz parte. Disponível em: <https://www.youtube.com/channel/UCX9NFpgkdDApZkPvyFhco9A>
🔻Barbosa dos Santos , E., Aguiar Norberto Rios, K., Sacramento Santos, M., Menezes de Salles , M., & dos Santos Alves, T. (2019). ESCOLA DAS ÁGUAS. Mares: Revista De Geografia e Etnociências, 1(1), 143-152.
🔻Grupo Bongar: Festa de Terreiro -documentário. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=0ISTGLxmTzQ>
⏩⏯ ⏩⏯ ⏩⏯ ⏩⏯
Cantiga de capoeira "Marinheiro só" cantada pelo capoeirista mestre Suassuna e Maria Bethânia; "Sindô lê lê" trecho do grupo sul-baiano Mulheres em Domínio Público; “Marisqueira” Mariene de Castro e Ganhadeiras de Itapuã; “Casa nova, raiz”, Dona Edith do Prato e Mariene de Castro; “Ogum Onirê”, Grupo Bongar e “Elevador”, Uma Dose de Rap.
The podcast currently has 12 episodes available.