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By Rádio Comercial | Gonçalo Câmara
The podcast currently has 31 episodes available.
O Cairo é caótico, mas é também maravilhoso. Este mês, Gonçalo Câmara leva-nos pelas ruas e esquinas da capital egípcia, para nos dar a conhecer os sons de outros faraós. Os bazares, as pessoas com quem se cruzou, as abordagens, as explicações de como se faz e se come o melhor e mais autêntico Koshari do Médio Oriente. Uma reportagem sonora complexa como as ruas da cidade, que fica sempre mais rica de fones nos ouvidos. Boa viagem!
Desta vez rumámos ao Norte para ouvir os sons que nos trouxe o Meo Marés Vivas. Mais do que um festival de música, uma celebração do bom espírito do Norte. Passeios pelos recinto, os últimos acordes e os aplausos de gente feliz.
Não foi preciso apanhar um avião, não foi preciso ter um cartão de embarque nem uma mochila às costas. Mas continuou a ser imprescindível ter os ouvidos bem abertos e o olhar atento. O Gonçalo Câmara andou pelo recinto do Passeio Marítimo de Algés a captar os sons do NOS ALIVE. Uma viagem sonora pelos concertos, pelo ambiente enquanto se esperavam os artistas, pela zona da restauração, pelas filas de espera. A música aproxima as pessoas e a experiência imersiva deste episódio prova isso mesmo.
Este mês viajamos até meio do Atlântico e paramos no porto da Horta para descobrir o que se ouve no café mais famoso da região. Muito mais do que um restaurante, o Peter Café é um lugar de muitas histórias e muitas línguas diferentes. Uma casa de família que faz com que qualquer navegador se sinta também em casa.
Este mês, Gonçalo Câmara dá-nos a conhecer os sons da cidade antiga de Samarkand, no Uzbequistão. Era Maio quando atravessou a fronteira do Quirguistão, vindo de Osh. Foi até Tashkent e depois até Samarkand. Estavam 40º e só se estava bem à sombra de um bazaar. Os sons, os silêncios e os ecos desta magnífica cidade são a experiência imersiva deste mês, com direito a uma tempestade de areia que apareceu de forma inesperada. E como inesperada chegou, inesperada se dissipou.
No episódio deste mês, Gonçalo Câmara traz-nos os sons do arquipélago das Galápagos, a vida harmoniosa entre o Homem e o animal, a comunhão com a Natureza no seu estado mais puro. San Cristobal, Santa Cruz e Isabela foram as ilhas do Pacífico exploradas. O que há debaixo desse azul infinito e imponente, só Deus sabe. Mas nós temos a sorte de coabitar com tudo isto. Saibamos cuidar do que também é nosso.
Nesta viagem, mergulho na densa floresta da Amazónia Equatoriana para ouvir o que ela segreda. Dos insectos aos pássaros, dos animais que rastejam àqueles que voam, tudo tem o seu espaço, tudo tem o seu tempo. Embarque nesta viagem sonora pelo pulmão do mundo. A Amazónia é um mundo dentro do mundo, onde o que se desconhece ainda é tanto, o que nos dá ainda mais vontade de desbravar.
Durante muitos anos fiz reportagem pelo Porto e sempre que lá estava, acabava a jantar ou a almoçar em Matosinhos. Fiz amigos na Tasca do Polónia e no Tito (tanto o I como o II). Toda aquela rua dos restaurantes tem grelhas fantásticas e o peixe está sempre no ponto perfeito.
É naquela rua estreita que me sinto feliz, olhando para o peixe que ali está exposto e prestes a ser grelhado.
Num dos anos em que estive lá a fazer reportagem, bastava ter o microfone da Rádio na mão e aquilo era mel. Convidaram-me a comer o prego no Venham Mais Cinco, ofereceram-me duas sandes na Casa Guedes, uma sandes de presunto n'A Badalhoca e ainda as fantásticas bifanas do Conga. No meio disto, ainda me ofereceram uma francesinha no Santiago. Tudo no mesmo dia. Creio que foi por isso que, após descobrir aquela rua de Matosinhos, nunca mais quis outra coisa.
E enquanto exploramos o Norte de Portugal, não podemos esquecer as outras localidades que contribuem para a diversidade desta região. De Guimarães, a cidade berço, a Braga, conhecida como a Roma portuguesa, cada lugar tem sua própria história para contar, a sua própria identidade para revelar.
De Viana do Castelo a Vila Real, de Bragança a Viseu, cada cidade e vila tem sua própria voz, seu próprio sabor, sua própria história para contar. E é essa diversidade que torna esta região tão especial.
Se há coisa que me dá gozo é sentar-me num restaurante de beira de estrada a provar as iguarias típicas de cada região enquanto uma orquestra de buzinas e tuk-tuks comanda as tropas e o movimento da cidade. São literalmente a três passos da estrada principal. Normalmente cadeiras e mesas corridas de madeira gasta ou plástico velho e improvisado para que possamos apenas pousar as nossas coisas e aquilo que irão trazer para a mesa. Durante quase um mês nesta magnífica ilha, o meu pequeno-almoço era chá verde e quatro bananas pequenas. Almoço e jantar ia variando. Mas variou pouco. Eram apenas dois pratos: ou arroz frito com vegetais ou kottu roti. E apaixonei-me de tal forma por este último prato que 80% das minhas refeições tinham o pedido já certo antes de qualquer folha plastificada chegar à mesa com promessas de outros pratos. Vamos embarcar numa jornada gastronómica única pelo coração do Ceilão, onde os sabores e aromas se ligam como quem dança perante o inesperado. O Kottu Roti, mais do que um prato típico, é uma experiência cultural desta pequena ilha em pleno Índico.
Neste episódio, viajamos até à terra longínqua de Tash Rabat no Quirguistão. Um dos lugares que servia de paragem de nómadas para as antigas rotas comerciais da Ásia Central. Hoje, pouca gente se vê por lá, mas muito se conta por quem lá passa. Vamos até aos Invernos rigorosos deste país perceber como se preparam os habitantes para o enfrentar.
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