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O exílio do Padre Diogo Antonio Feijó em Victoria no anos de 1842.
O movimento de 1842, em S. Paulo, veio arrancar do retiro o regente desenganado de 1837. Tendo votado toda sua vida ao triumpho das liberdades publicas, que lhe pareciam ameaçadas pelos actos do poder, Feijó adherio à revolução, offerecendo em holocausto ao povo as glorias de sua vida politica. De Campinas, onde então se achava, se dirigio à Sorocaba para servir à causa da revolução, por elle esposada, e tomar sobre si a responsabilidade della.
Sendo ahi preso, foi, por ordem do governo, conduzido a Santos, mettido em um vapor de guerra, e deportado violentamente sem saber para onde, sendo afinal atirado nas praias da Victoria, no Espirito- Santo, em Julho de 1842.
Ahi soffreu as amarguras do exilio por seis mezes, até que em Dezembro lhe foi permittido voltar para o senado, onde o esperav4 o processo contra elle instaurado como cabeça de rebellião. Tendo de responder ao senado por seu proceder, expoz livremente seus sentimentos com esse civismo e franqueza, que lhe eram habituaes.
Desterro e morte
Estátua de Diogo Antônio Feijó, parte integrante do Monumento à Independência, no Ipiranga, São Paulo, Brasil.
O barão de Monte Alegre não pensava como o barão de Caxias, de modo que Feijó acabaria preso, de verdade, e levado para São Paulo,de lá para Santos, chegando ao Rio de Janeiro em 23 de julho de 1842. Tinha Vergueiro em sua companhia.
O governo determinou que os dois senadores seriam esterrados em Vitória, no Espírito Santo e para lá seguiram. De Vitória Feijó escreveu em 11 de agosto de 1842 carta ao padre Geraldo Leite Bastos, deportado para Lisboa, em que narra peripécias de seu desterro. O desterro durou cerca de cinco meses e Feijó por vezes se recolhia ao convento da Penha, dos franciscanos. Foram dadas ordens para que retornasse e ele reapareceu na tribuna do Senado em 12 de janeiro de 1843.
O exílio do Padre Diogo Antonio Feijó em Victoria no anos de 1842.
O movimento de 1842, em S. Paulo, veio arrancar do retiro o regente desenganado de 1837. Tendo votado toda sua vida ao triumpho das liberdades publicas, que lhe pareciam ameaçadas pelos actos do poder, Feijó adherio à revolução, offerecendo em holocausto ao povo as glorias de sua vida politica. De Campinas, onde então se achava, se dirigio à Sorocaba para servir à causa da revolução, por elle esposada, e tomar sobre si a responsabilidade della.
Sendo ahi preso, foi, por ordem do governo, conduzido a Santos, mettido em um vapor de guerra, e deportado violentamente sem saber para onde, sendo afinal atirado nas praias da Victoria, no Espirito- Santo, em Julho de 1842.
Ahi soffreu as amarguras do exilio por seis mezes, até que em Dezembro lhe foi permittido voltar para o senado, onde o esperav4 o processo contra elle instaurado como cabeça de rebellião. Tendo de responder ao senado por seu proceder, expoz livremente seus sentimentos com esse civismo e franqueza, que lhe eram habituaes.
Desterro e morte
Estátua de Diogo Antônio Feijó, parte integrante do Monumento à Independência, no Ipiranga, São Paulo, Brasil.
O barão de Monte Alegre não pensava como o barão de Caxias, de modo que Feijó acabaria preso, de verdade, e levado para São Paulo,de lá para Santos, chegando ao Rio de Janeiro em 23 de julho de 1842. Tinha Vergueiro em sua companhia.
O governo determinou que os dois senadores seriam esterrados em Vitória, no Espírito Santo e para lá seguiram. De Vitória Feijó escreveu em 11 de agosto de 1842 carta ao padre Geraldo Leite Bastos, deportado para Lisboa, em que narra peripécias de seu desterro. O desterro durou cerca de cinco meses e Feijó por vezes se recolhia ao convento da Penha, dos franciscanos. Foram dadas ordens para que retornasse e ele reapareceu na tribuna do Senado em 12 de janeiro de 1843.