Maria Vlachou, Museóloga e Gestora Cultural, grega radicada em Lisboa, para quem a Cultura deve ser política, e um bem de primeira necessidade.

Marta Mestre, Curadora e Programadora Cultural, atuante entre Brasil e Portugal, propositora de um questionamento sobre o uso do termo 'mulata'.

Ana Maria Simões, Jornalista e Guionista, situada entre Lisboa e Luanda, segundo a qual a alternância de poder em Angola deverá passar por um extremar da tensão cívica no país.

José Manuel Barata-Feyo, Jornalista, Grande Repórter e Escritor, autor do livro «O Lado Invisível do Mundo», em que narra uma travessia de África, e reflecte sobre as raízes do seu futuro.

Gisela Casimiro, Autora, Fotógrafa e Activista, segundo a qual o movimento «Vidas Negras Importam» é um processo longo, e não um fenómeno resolvido pelo cronómetro mediático.

Inocência Mata, Professora universitária e Ensaísta premiada, uma das vozes mais sonantes da diáspora africana em Lisboa, segundo a qual a oposição ao Acordo Ortográfico deriva essencialmente de uma guerra entre Portugal

Isabel Cardoso-Fonquerle, Vitivinicultora de origem guineense no sul de França, produtora de vinhos biológicos, inspirada nos agricultores do seu país natal, e que sonha ver os seus vinhos apreciados em África.

Rita GT, Artista de intensidade intervencionista e política, denunciadora dos silêncios históricos sobre o Colonialismo.

Ana Rita Teodoro, Bailarina e Coreógrafa, uma experimentadora do corpo e documentadora da anatomia, que encontrou no «Butoh» japonês um meio de expressão abissal da sua identidade, mas também um espaço de dúvida.

Miguel Cardina, Historiador e Investigador, defensor da necessidade de um Museu do Colonialismo, lembra a tragédia dos negros ao serviço de Portugal na guerra colonial, e estima que o futuro da Esquerda é sua metamorfose