REFLEXÃO DO EVANGELHO – 28.08 - Mt 25,1-13
“Vigiai e orai para ficardes em pé, perante o Filho do Homem.” ( Lc 21; 36)
No evangelho de hoje, Jesus nos fala sobre sua segunda vinda, através da parábola das dez virgens. A lição principal é de vigiar com prudência, para que possamos nos preparar para uma longa espera.
A expressão “dez virgens”, na linguagem grega, se refere ao universalismo da comunidade. A imagem do casamento não era novidade nas pregações de Cristo. Desde o profeta Oséias, a relação entre Deus e seu povo é apresentada dessa forma. O que Jesus faz é ampliar o alcance da imagem, cuja noiva deixa de ser Israel e passa a ser a humanidade inteira, uma vez que Ele é o próprio noivo.
Jesus faz uma denúncia e um alerta com a parábola, a partir dos distintos comportamentos das virgens: cinco eram imprevidentes e outras cinco eram previdentes. A insensatez das primeiras consiste em ter deixado o óleo acabar. A sensatez das segundas consiste em ter óleo suficiente. A imagem do óleo se refere às bem-aventuranças, compreendendo-as como a responsabilidade pessoal de cada um na construção do Reino.
Ser prudente na espera, é acima de tudo, fazer a vontade de Deus, como tão bem nos revela Jesus, no discurso da montanha, pouco após ter proclamado as bem-aventuranças: “Não é aquele que diz ‘Senhor, Senhor!’ que entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade do Pai que está nos céus” (Mt 7,21). E a vontade do Pai não se faz em um momento apenas, mas em toda a vida.
(continua no áudio )
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Sâmea Michelle, agente de pastoral.
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