Share Papo com Juremir Machado
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By Correio do Povo
The podcast currently has 68 episodes available.
O contraste comportamental na cidade de São Paulo ficou em destaque recentemente. Enquanto um morador de rua foi vítima de um ato extremo de violência, em contrapartida um grupo de pessoas trabalhou em equipe para salvar um cão que havia caído em um córrego.
Emocionante, sensível, estupendo. De um lado a dignidade e disponibilidade em salvar aquele pequeno animal, do outro a indignidade, a crueldade, o horror.
Seguindo a tradição histórica de embates e manifestações populares, os franceses foram às ruas protestar contra a reforma da previdência de Macron. Os cidadãos se recusam a trabalhar até os 60 anos.
O mundo olha para a França e se pergunta, como irá terminar?
Após uma tentativa de invasão na embaixada norte-americana no Iraque, os Estados Unidos responderam com um ataque ao aeroporto de Bagdá que resultou na morte do general iraniano Qassem Soleimani.
O mundo se questiona: há possibilidade de uma Terceira Guerra Mundial?
As opiniões sobre o primeiro ano de governo do presidente Jair Bolsonaro divergem. Alguns juram que foi maravilhoso, enquanto outros o classificam como péssimo. Como avaliar a partir de indicadores?
O ano também foi marcado por declarações desencontradas e assustadoras. Os mal entendidos explicam tudo, até o inexplicável.
No Natal, o presidente Jair Bolsonaro caiu, levantou e sancionou o pacote anticrime. Com vetos, conservou o essencial, para a surpresa de muitos, inclusive do ministro da Justiça Sergio Moro. O presidente manteve o chamado juiz de garantia. Diga-se de passagem, a melhor parte do pacote.
Sem renda ou décimo terceiro, famílias caíram no pente fino do governo e lamentam o natal da miséria. O Bolsa Família cortou durante o período Bolsonaro 1,16 milhão de famílias. Em princípio para eliminar distorções. Na prática, contudo, há famílias agora que passam fome.
O Bolsa Família é uma renda tão mínima que só gente perversa ou fora de si poderia ver nisso um privilégio.
Michel Temer tentou abrir as portas das cadeias para a liberação de corruptos, Jair Bolsonaro por sua vez resolveu perdoar mais de 80% das penas impostas a policiais.
Policiais devem ser valorizados quando cumprem o dever e as suas atribuições. Mas, assim como qualquer civil deve ser punido se cometer alguma infração ou crime.
O ano está terminando, o ritmo é de esvaziamento. A popularidade de Jair Bolsonaro é a pior de todos os presidentes desde a redemocratização. Talvez pelo seu gosto por frases fortes e muitas vezes absurdas.
Será que há uma separação entre o que um presidente diz, o que ele faz e como as pessoas o percebem?
O Brasil já entrou no clima de eleições presidenciais em pleno 2019. O presidente Jair Bolsonaro já está em campanha, assim como o governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Mas há um sutil adversário na disputa, o ministro Sérgio Moro. O ministro está na retranca, observa o tabuleiro e visualiza uma possível vitória com a queda da família Bolsonaro.
As especulações da entrada de Moro no Podemos são fortes. O partido é um forte defensor da Lava Jato e sua principal bandeira é o combate à corrupção.
O Presidente da República Jair Bolsonaro está incomodado. Consta que chegou a temer a prisão ou o pedido de prisão de seu filho. Os dados são acachapantes. Segundo o Ministério Público, Flávio teria lavado R$ 638 mil em compras de imóveis com dinheiro vivo oriundo das tais rachadinhas.
O uso de dinheiro público nesse tipo de transação costuma encobrir alguma coisa. A investigação parou por um tempo considerável, por quê? Será um final de ano conturbado para o família Bolsonaro.
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