Papo com a Dina Alves que é advogada, atriz, Doutora e Mestra em Ciências Sociais e autora da pesquisa extremamente importante "Rés negras, juízes brancos" e com a Vera Lucia Dalzotto que é Agente da pastoral carcerária no estado do RS, Membro da coordenação estadual no estado, Facilitadora circular e Assessora Nacional da Pastoral Carcerária na questão Justiça Restaurativa.  

Conversamos muito sobre como o sistema carcerário é uma materialização física do que também acontece fora dele: o aprisionamento de existências.  

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Apresentação: Débora Eisele Barberis

Papo com Ana Sofia Schmidt que é terapeuta Gestalt, Procuradora do Estado aposentada e facilitadora de Justiça Restaurativa e com Fabiana que é contadora de histórias e está com seu marido encarcerado ainda sem julgamento.

Conversamos sobre os bastidores da prisão e da realidade vivida pelas famílias dos presos, questionando essa percepção de justiça atrelada ao sistema prisional.

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Apresentação: Débora Eisele Barberis

Papo com Lucas Galdino e Alexandre Simone, criadores do ter.a.pia, o canal onde pessoas reais contam suas vivências enquanto lavam a louça. 

É nas histórias do ter.a.pia que a comunidade encontra um espaço para se inspirar, se identificar, gerar reflexões e criar empatia através da vivência do próximo.  

Conversamos sobre como nos conectamos com as histórias de cada pessoa e como escutar diferentes narrativas e estar presente com elas é de fato sobre também respeitar a existência em sua maior diversidade. 

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Apresentação: Débora Eisele Barberis

Edição: Fernanda Vital

Identidade visual: Lana Zurita

Ilustração: Alice Alonso

Papo com Mestre Alcides de Lima Tserewaptu que é natural de Estrela do Sul/MG, família de congadeiros "Catupe Cacunda" desde criança, é Mestre de capoeira com mais de 50 anos na prática, pedagogo, prof. de educação física, funcionário aposentado da USP,como técnico de apoio ao ensino e pesquisa na área de oceanografia química. Ele também é participante do PROANTAR, Programa Antártico Brasileiro, como pesquisador.

Conversamos também com Rodrigo Pança que é formado contramestre de capoeira pelo Mestre Alcides de Lima Tserewaptu , ele é capoeirista, arte-educador, músico percussionista brincante, aprendiz de griô e pedagogo pela Universidade de São Paulo. Atuante como arte-educador desde 2005, em escolas  públicas e privadas, em ONGs, em espaços de  educação formal e não-formal, desenvolvendo trabalhos com capoeira, percussão dos ritmos brasileiros e musicalização infantil.

Gostou do papo? Você pode continuar acompanhando os papos no @papodebs, o Mestre Alcides no @mestrealcides e o Rodrigo Pança no @rodrigopancamusica.

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Apresentação: Débora Eisele Barberis

Papo com Orí (@ascoresdeori), indígena em contexto de cidade, trans não-binário/kontrabinarie, pesquisador de comunicação compassiva, círculos de pacificação e cultura de paz. É também artista artesão e elaborador de causos socioambientais.

Conversamos também com a Pâmela Sarabia, ativista da pauta indígena e que está vivendo processo de Retomada de Identidade Ancestral. Pesquisa sobre infância, território e memória.

Formada em Arquitetura e Urbanismo, Educadora Socioambiental, Agricultora Urbana,  Aprendiz Griô e articuladora do GT Bem Viver na Associação Multiétnica Wyka Kwara.

Algumas referências trazidas no episódio:

Seminário "Não sou pardo sou Indígena" 

https://www.youtube.com/playlist?list=PLu-83zx9u0a4EcnzXruYW7x9jTgwo9Hzv

Projeto/Podcast "O Não Lugar"

https://linktr.ee/onaolugar

Livros:

O Bem Viver

uma oportunidade para imaginar outros mundos

Alberto Acosta

Direitos da Natureza

Ética biocêntrica e políticas ambientais

Eduardo Gudynas

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Apresentação: Débora Eisele Barberis

Edição: Fernanda Vital

Identidade visual: Lana Zurita

Ilustração: Alice Alonso

Papo com o Maurice Polite que é  Diretor do Núcleo de Preservação da Memória Política, militante da ALN (Ação Libertadora Nacional), durante a ditadura foi preso político por 4 anos. Depois de cumprir a totalidade de sua condenação, foi expulso do Brasil regressando ao país depois da Lei da Anistia promulgada em 1979. Ativista no campo dos Direitos Humanos e da memória política na qualidade de pesquisador e palestrante. É autor do livro “Resistência atrás das grades” publicado no ano de 2009.

Em 2010, foi convocado pelo Ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos da  Presidência da República para coordenar, desde Brasília, o projeto  “Direito à Memória e Verdade”. Fez parte do grupo assessor que ajudou na elaboração da Lei que criou em 2012 a Comissão Nacional da Verdade

Conversamos também com o Flávio Leão Bastos que é Doutor em Direito. Pós-doutorado em D. Humanos e Tecnologia. Especialista em Genocídios (Zoryan Inst. e Univ. de Toronto). Foi membro da Comissão da Verdade do Município de Osasco. Conselheiro Fiscal do Núcleo da Preservação da Memória Política e seu advogado no Processo Judicial do DOI-CODI.

Membro do Núcleo da Memória da CDH/OAB-SP. Membro do GT para preservação do Arquivo Nacional. Correspondente no Brasil do Blog da Univ. de Maastricht sobre Justiça de Transição https://transitionaljustice.net/?page_id=366. Membro do Conselho Editorial do Journal of International Criminal Law (Estocolmo, Suécia). Autor do livro "Genocídio Indígena no Brasil: o Desenvolvimentismo Entre 1964 e 1985", Juruá, 2018.

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Memorial da Resistência  http://memorialdaresistenciasp.org.br/institucional/

Relatório da Comissão da Verdade http://cnv.memoriasreveladas.gov.br/

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Apresentação: Débora Eisele Barberis

Papo com o Cristiano Ramalho que se formou em História e gosta de contar sua história começando pelo Aikido. É professor do Treinamento do Cultivo da Compaixão da turma 2017-2018 e no Cultivating Emotional Balance - CEB.Desde 2019 vem tocando como dá o Compaixão na Política (@compaixaonapolitica).

Conversamos também com a Beatriz Pedrosa que é servidora pública do Poder Judiciário de Pernambuco e sonhadora de uma justiça mais compassiva.

Conversamos sobre o projeto Compaixão na Justiça, o motivo do surgimento, quais os objetivos e de que forma pensar e colocar em prática uma transformação institucional no Poder Judiciário, construindo o valor compaixão como central.

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Apresentação: Débora Eisele Barberis

Edição: Fernanda Vital

Identidade visual: Lana Zurita

Ilustração: Alice Alonso

Papo com a Cristiane Melo que é assistente social do Tribunal de Justiça do RJ, instrutora da Escola de Administração Judiciária do TJ, instrutora de Hatha Yoga e apaixonada pela JR e a Renata Zarantonelli que escrevente do TJSP,  instrutora de Yoga e facilitadora de Justiça Restaurativa.

Conversamos sobre as aproximações e conexões entre a filosofia e prática da Yoga e da Justiça Restaurativa e de que forma a consciência corporal, a respiração, entre outras propostas, são importantes para nos apoiarem tanto na facilitação quanto para passarmos pelos conflitos.

Gostou do papo? Você pode continuar acompanhando os papos no @papodebs e o projeto Aparigraha no @mundoaflora_org.

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Apresentação: Débora Eisele Barberis

Papo com Monica Mumme, que é psicóloga, guardiã de Círculos de Construção de Paz e diretora do Laboratório de Convivência.

Conversamos sobre a importância da concepção da Justiça Restaurativa enquanto profissão, considerando sua dedicação, complexidade e, para além disso, considerando que deixar a participação em trabalhos envolvendo a JR como algo principalmente voluntário acaba por reproduzir violências e inviabiliza uma transformação de fato. 

As perguntas que ficam são: em projetos de JR, quem são as pessoas que trabalham de forma voluntária? quem são as pessoas que têm a possibilidade de dedicar muitas horas de forma voluntária? quais violências são continuadas quando não temos condições materiais e de cuidado com quem está realizando o trabalho de JR?

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Apresentação: Débora Eisele Barberis

Papo com Aline Barbosa, que é mãe, professora, pesquisadora e facilitadora de Justiça Restaurativa a Lazara Carvalho que é mãe, advogada, foi candidata à presidência da OAB e vice-presidente da Comissão de Igualdade Racial da seccional e é co-fundadora do movimento Elo.

Conversamos sobre como a construção da justiça e de seu sistema formal se deram estruturados no racismo e por isso o reproduzem cotidianamente. Falamos também sobre como a Justiça Restaurativa acaba por se mostrar também um local ocupado e liderado principalmente por pessoas brancas.

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Edição: Fernanda Vital

Identidade visual: Lana Zurita

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