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Numa altura em que o mundo vive um clima de medo provocado pela ameaça da rápida propagação de um vírus mortal, é caso para escrever, não sobre o vírus (não sou especialista de tal), nem acerca das medidas recomendadas, mas sobre a filosofia que lhe está adjacente. É que nestes casos, ainda que raros, os humanos revelam muito do que realmente são: uns manifestam displicência; outros egoísmo - poucos, muito poucos, manifestam equilíbrio. Sobre isto, apraz-me assinalar, de um lado, o comportamento só-acontece-aos-outros e, de outro, a atitude salve-se-quem-puder. Se todos formos displicentes, dá-se um contágio em massa! No entanto, se procedermos todos ao isolamento absoluto, extingue-se a ajuda. Em ambos os casos extingue-se a humanidade. Em suma: é o amor incondicional de alguns que nos tem salvo sempre - esperemos que aconteça o mesmo desta vez.
By João Luís MoscãoNuma altura em que o mundo vive um clima de medo provocado pela ameaça da rápida propagação de um vírus mortal, é caso para escrever, não sobre o vírus (não sou especialista de tal), nem acerca das medidas recomendadas, mas sobre a filosofia que lhe está adjacente. É que nestes casos, ainda que raros, os humanos revelam muito do que realmente são: uns manifestam displicência; outros egoísmo - poucos, muito poucos, manifestam equilíbrio. Sobre isto, apraz-me assinalar, de um lado, o comportamento só-acontece-aos-outros e, de outro, a atitude salve-se-quem-puder. Se todos formos displicentes, dá-se um contágio em massa! No entanto, se procedermos todos ao isolamento absoluto, extingue-se a ajuda. Em ambos os casos extingue-se a humanidade. Em suma: é o amor incondicional de alguns que nos tem salvo sempre - esperemos que aconteça o mesmo desta vez.