Fúria, trabalho e armas formam uma combinação irresistível no cinema. Nosso favorito, nesta categoria, é “Um dia de fúria”. Nele, Michael Douglas tem a vida dissolvida no caos do desemprego e dos amores partidos; o gatilho, com trocadilho e rima, para um ataque de ódio e morte é o trânsito de Los Angeles.
Se você nunca se identificou com Michael Douglas nesse filme, sinto dizer: você mente muito bem para você mesmo.
Por uma série de razões, o trabalho nas grandes cidades nos tira do sério. E, talvez, a vida de escritório esteja fomentando algumas das nossas piores características. Aliás, essa é a nossa hipótese para a enxurrada de cursos de terapia corporativa, sessões de mindfulness e retiros em Piracanga. Eles estão servindo de esparadrapo para vidas despedaçadas.
Com esse preâmbulo, falar de estresse no trabalho é fundamental para a discussão sobre armas no Brasil.
Esperamos que gostem deste episódio pra lá de inusitado.