Nesta edição do Pílula Farmacêutica, o acadêmico Felipe Rodrigues, orientado pela professora Regina Andrade da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, conta como a atenção primária à saúde serve de base para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Segundo o acadêmico, trata-se de uma ferramenta cada vez mais importante para o combate das desigualdades sociais e das complicações de saúde evitáveis.

No contexto do SUS, adianta Rodrigues, "a atenção primária é o nível mais básico em saúde e se caracteriza por oferecer um conjunto de ações tanto na esfera individual quanto coletiva, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde". Para colocar em prática as tarefas de atenção integral são necessários serviços multidisciplinares integrados, agentes comunitários, técnicos em enfermagem, enfermeiros, farmacêuticos e médicos atuando em equipe multiprofissional. O problema é que a atenção primária em saúde enfrenta turbulências de gestão e restrições que dificultam seu pleno desempenho.

Quanto ao papel profissional de farmácia na assistência básica, o acadêmico afirma a importância do farmacêutico desde o acolhimento e orientação do paciente para a melhor adesão ao tratamento seguro até a distribuição e avaliação de uso dos medicamentos em sociedade.

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