Cultura não pode ser resumida como um conjunto de hábitos. Se assim fosse, não poderíamos qualificar povos como cultos ou incultos.
O conceito de cultura é tão amplo que, ao analisá-lo, existe uma enorme facilidade em substituir o real objeto da análise (cultura) por um fragmento dela (por exemplo: espetáculos artísticos), ou examinar um elemento (como a economia) ignorando que o respectivo alicerce esteja na cultura. Em analogia, tal estudo exige amplitude comparável ao trabalho de um restaurador de automóveis, que, ao lapidar uma peça, digamos, um para-choque, jamais poderá ignorar o veículo que irá recebê-la, do contrário, deixará a peça formosa, mas inútil.
Fatores como moda, política, economia, ética, religião, e artes unem-se à cultura como o mercúrio ao ouro.