Share Podcast sem nome. Porém, Preto
Share to email
Share to Facebook
Share to X
By Porém Preto
The podcast currently has 24 episodes available.
A gente avisou que ia ter parte dois, e aqui no Porém Preto a gente cumpre a promessa! E como a gente não tá pra brincadeira, a parte dois traz como convidado ninguém mais ninguém menos que o único rapper brasileiro com carteira de ator assinada, o ilustríssimo @kamau_!!!!
Nesse episódio a gente se aprofunda em mais alguns rappers atores e tem a honra de falar mais profundamente sobre o filme Antônia (que vocês já sabem que a gente ama) com o próprio rapper que tava lá e contou várias fofocas dos bastidores pra gente.
Esse episódio ta especial, dá o play e conta pra gente se esse tema merece uma parte três!
Alô gal! Quem tava com saudades do Porém Preto? Voltamos!
E como a gente tarda mas não falha, voltamos com força total num episódio que junta nossas duas coisas favoritas: rap e cinema. E pra melhorar esse episódio conta com a presença ilustre do convidado que já é de casa @zudizilla.
Falamos sobre os nossos rappers atores favoritos (alguns nem tão favoritos assim) e foi tanta referência junto que até confundimos alguns personagens… Dá o play aí e conta pra gente se esquecemos de alguém, quem sabe rola uma parte dois 👀
EP6 da 2ª Mostra Taturana de Cinema no ar!
No último episódio da nossa parceria com o Taturana vamos falar do tema mais sensível que já tivemos no Porém Preto até hoje: o genocídio da população negra. Dessa vez trouxemos o @zudizilla como um convidado mais que especial que trouxe uma vivência diferente, sendo uma pessoa preta nascida e criada no sul do Brasil, num episódio em que destrinchamos um pouco sobre a violência do Estado sobre os corpos pretos há centenas de anos no país todo.
“O Caso do Homem Errado” conta a história do Júlio Cesar de Melo Pinto, que foi confundido com um assaltante e executado pela Brigada Militar de Porto Alegre nos anos 1980. O crime ganhou notoriedade após a imprensa divulgar fotos de Júlio sendo colocado com vida na viatura e chegar, 37 minutos depois, morto a tiros no hospital.
No curta “Entre Nós e o Mundo” temos um caso parecido com o de Júlio Cesar, num retrato emocional sobre a vida de Erika, morada da Vila Ele na Zona Norte de SP, que teve um de seus filhos adolescente executado em uma abordagem policial.
Finalizando o trio, o documentário “Eu Pareço Suspeito?” traz à tona o racismo estrutural que os corpos pretos sofrem diariamente, principalmente pela polícia militar. O diretor da trama relata acontecimentos reais onde homens foram considerados suspeitos por simplesmente serem pretos.
Fechamos essa temporada agradecendo a participação de todos ouvintes até aqui, e deixando a reflexão desse tema pesado mas importantíssimo pra avançarmos com a discussão racial no Brasil.
Esse episódio foi construído em parceria com o Instituto Goethe ( @goetheinstitut_saopau ), Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (@associacaoapan), @coalizaonegrapordireitos, e @wondermariafilmes (Portugal) para a 2ª Mostra Taturana de Cinema ( @taturanamobi )
EP5 da 2ª Mostra Taturana de Cinema no ar!
Você conhece estas pessoas?
Os filmes trazem dois personagens para falar de MEMÓRIA e HISTÓRIA: como as narrativas oficiais apagam nomes e silenciam a atuação de pessoas negras das mais variadas profissões, idade, regiões do país, credos, posição social nas relações econômicas, sociais, políticas e no campo das artes
Chico Rei entre Nós evoca a importância da disputa de narrativas, trazendo a ideia de trajetória do povo negro. Eu preciso destas palavras escrita, sobre Arthur Bispo do Rosário, traz à tona a história pouco conhecida desse artista, com sua experiência atravessada pela arte e pela questão da saúde mental. A Memória, como diz Edson Cardoso, é a "arma mais poderosa" para recuperar experiências individuais e coletivas apagadas e silenciadas pelo racismo.
Esse episódio foi construído em parceria com o Instituto Goethe, Associação de Profissionais do Audiovisual Negro, Coalizão Negra Por Direito e Wonder Maria Filmes para a 2ª Mostra Taturana de Cinema.
Pra assistir, basta acessar a plataforma da Taturana Mobilização Social (www.taturanamobi.com.br >> Filmes >> Mostra Taturana de Cinema), se cadastrar e agendar uma ou mais sessões dos títulos disponíveis.
Nosso EP4 da 2ª Mostra Taturana de Cinema no ar!
Quais são as fronteiras geográficas ou não, práticas institucionais, históricas, culturais, materiais e simbólicas que dão alicerce as estruturas do racismo?
Neste EP, os três filmes abordam de diferentes ângulos esse tema. Uma conversa que temos frequentemente e que nem sempre associamos a essa estrutura que é cheia de camadas.
No longa- metragem Travessia, somos levados pela dor e poesia na história da Gloriane Aimable e sua família, que colidem com todo tipo de burocracia excludente imigratória para pessoas pretas. Através do olhar das diretoras Elen linth e Riane Nascimento, somos levados a dor de quem acredita que não há como escapar dos problemas nessa terra e ainda sim é capaz de subverter a dor em poesia.
No curta-metragem da Thais Scabio, IPA traz a reflexão e ação de mulheres pretas periféricas no combate comunitário a pandemia e como evitar o efeito dominó acentuado pela COVID 19 que aumentam a desigualdade de acesso para moradia digna, saúde e alimentação.
Já em Thinya, vemos as possibilidades de reinventar memórias. Cruzando o real com o imaginado, o filme aflora a imaginação sob uma perspectiva anticolonial. O curta-metragem pernanbucano é construído simultaneamente por dois eixos: fotografias encontrados por Lia (diretora) durante uma residência sua na Alemanha; o outro pela narração (off) de trechos de livros produzidos durante o processo de colonização portuguesa no Brasil, traduzido para a língua indígena yathee, pertencente aos Fulni-ô, população do agreste de Pernambuco. O que vemos nessa composição sonora e visual, é a possibilidade de reinventar memórias, ou de imaginar um novo passado e prospectar o futuro.
Esse episódio foi construído em parceria com o Instituto Goethe ( @goetheinstitut_saopau ), Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (@associacaoapan), @coalizaonegrapordireitos, e @wondermariafilmes (Portugal) para a 2ª Mostra Taturana de Cinema ( @taturanamobi ).
Nosso EP de hoje fala de uma pessoa que amamos e honramos por aqui: Michael K. Williams, mais conhecido por interpretar Omar Little em The Wire e Montrose Freeman em Lovecraft Country, mas teve personagens marcantes em séries como Boardwalk Empire, Olhos que Condenam e também em filmes 12 Anos de Escravidão. O ator chegou a ser indicado a cinco prêmios no Emmy, sendo o mais recente por Lovecraft Country.
Aperte o play e vamos falar sobre sua vida e legado.
EP3 da 2ª Mostra Taturana de Cinema no ar!
De onde viemos e para onde vamos? Quem nunca quis se conhecer melhor? Taí uma boa conversa e anseio de muitas pessoas que se parecem com a gente.
Neste EP vamos falar de um sonhos de muitos: A BUSCA PELA ANCESTRALIDADE. Ambos filmes trazem a questão do apagamento e do embranquecimento como dispositivo de invisibilidade (principalmente em Raízes) pra reforçar o compromisso da Mostra em apresentar filmes longas-metragens e curtas-metragens que reforçam o compromisso com a democracia e a luta antirracista.
O protagonista de Raízes é um o artista plástico paulista Kelton Campos Fausto que empresta sua história – e que poderia ser de qualquer jovem preto brasileiro – para o coletivo formado por Carlos de Nicola, Nai Mendl, Simone Nascimento e Wellington Amorim, com direção assinada pelos dois últimos. O filme investiga o passado e a ancestralidade afro-brasileira a partir da história de Kelton, jovem negro e periférico, que busca a raiz de sua árvore genealógica, mostrando a realidade de quase 54% da população quando buscando por informações sobre suas raízes.
Já em Pontes Sobre Abismos, a diretora Aline Motta, instigada pela revelação de um segredo de família, partiu em uma jornada à procura de vestígios de seus antepassados, ela viajou para áreas rurais no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, Portugal e Serra Leoa, pesquisando em arquivos públicos e privados e, ao mesmo tempo, criando uma contra-narrativa do que geralmente se conta sobre a forma como as famílias brasileiras foram formadas. Com base em suas experiências pessoais, o trabalho pretende discutir questões como o racismo, as formas usuais de representação, a noção de pertencimento e identidade em uma sociedade que ainda tenta um ajuste de contas com sua história violenta e as noções românticas de sua louvada miscigenação.
Esse episódio foi construído em parceria com o Instituto Goethe, Associação de Profissionais do Audiovisual Negro, Coalizão Negra Por Direito e Wonder Maria Filmes para a 2ª Mostra Taturana de Cinema.
Não deixem de conferir, a Mostra entrou em itinerância no último dia 20/09 e vai ficar até dezembro! Pra assistir, basta acessar a plataforma da Taturana Mobilização Social (www.taturanamobi.com.br >> Filmes >> Mostra Taturana de Cinema), se cadastrar e agendar uma ou mais sessões dos títulos disponíveis.
Porém Preto Edição Especial #02 para 2ª Mostra Taturana de Cinema no Ar!!
Os dois filmes desse EP falam, retratam e valorizam os saberes tradicionais e o mode de viver:
O time Porém Preto voltou a se reunir presencialmente (seguindo todos os protocolos porque somos o orgulho da OMS), dessa vez pra falar dos nossos casais favoritos em videoclipes! Sim, falamos daquele que você assistia na tv e ficava sonhando em ser a Alicia Keys pra dar uns beijos no Mos Def (ou ser o Mos Def pra dar uns beijos na Alicia Keys…), também falamos de uns que a gente queria que fosse um casal de verdade e até fizemos fofoca sobre certos casais que se pegaram mesmo…
Da um play aí que seu podcast favorito ta de volta com aquela qualidade de audio que só o @vozativaprod proporciona, e conta pra gente qual é o seu casal favorito!
É com muita alegria que convidamos todos vocês a celebrar a potência transformadora do cinema negro e indígena nessa série de episódios que nós do Porém Preto iremos te mostrar.
A 2ª Mostra Taturana de Cinema nos apresentou filmes entre longas-metragens e curtas-metragens que reforçam o compromisso com a democracia e a luta antirracista.
Com direção de Rafhael Barbosa e Werner Salles Bagetti, “Cavalo” é um filme híbrido, que circula entre a ficção, o documentário e a experimentação para falar sobre a memória da ancestralidade no corpo.
E o babalorixá mais famoso da Baixada Fluminense, você conhece? Joãosinho da Goméa - o Rei do Candomblé é um curta da Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra que se propõe a contar a história de Joãosinho da Goméa, importante figura das religiões afro no Rio de Janeiro.
Esse episódio foi construído em parceria com o Instituto Goethe, Associação de Profissionais do Audiovisual Negro, Coalizão Negra Por Direito e Wonder Maria Filmes para a 2ª Mostra Taturana de Cinema.
Não deixem de conferir, a Mostra entrou em itinerância no último dia 20/09 e vai ficar até dezembro! Pra assistir, basta acessar a plataforma da Taturana Mobilização Social (www.taturanamobi.com.br >> Filmes >> Mostra Taturana de Cinema), se cadastrar e agendar uma ou mais sessões dos títulos disponíveis.
The podcast currently has 24 episodes available.