Pode Falar

Neste episódio do podcast Pode Falar, trouxemos o depoimento de uma vítima de abuso sexual.

Diariamente, campanhas mostram como prevenir e como denunciar casos de abuso e violência. Mesmo assim, os números são absurdos. No Brasil só em 2022, já foram registradas 4.486 denúncias de abusos sexuais contra crianças e adolescentes, segundo o balanço do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

“Violência é tudo aquilo que se coloca para uma pessoa de maneira agressiva, que cause nela algum dano”. Essas são as palavras da psicóloga Joyce Carolina Ledur Dalmolin sobre o que é violência. Nesse episódio do podcast Pode Falar abordamos o abuso e exploração de crianças e adolescentes, já que o mês de maio é marcado pela cor laranja, mês de combate à essas situações.

Deixo aqui os canais para denúncia em Santo Augusto:

Mãe de um menino de 10 anos, no início da pandemia Anajara Pereira se descobriu gestante pela segunda vez. Por estar em um grupo de risco, foi afastada das suas funções como Técnica em Enfermagem. Em casa, ao estudar sobre partos humanizados, sementinha que germinava há anos em seu coração, viu uma oportunidade para aprofundar os conhecimentos. Foi então que mergulhou no mundo da doulagem, que tem como objetivo acolher e servir mulheres. Nesse episódio do Pode Falar, ela defendeu que parto humanizado é parto respeitoso, e esclareceu que Doula não faz parto, faz parte.

A Organização Mundial de Saúde - OMS orienta que as cesáreas não excedam 15% do total de nascimentos. Em Santo Augusto, dados mostram que 89,95% dos nascimentos ocorridos no Hospital Bom Pastor no ano de 2021 foram através de cesárea.  No Hospital Bom Pastor, além das gestantes de Santo Augusto, são atendidas gestantes de São Valério do Sul, Inhacorá, Nova Ramada, Campo Novo e São Martinho.

Ao todo, nasceram 438 crianças na casa de saúde, sendo 394 por cesárea e 44 por parto normal - quando a expulsão do feto acontece através do canal vaginal. Números semelhantes aos encontrados em 2020, quando nasceram 463 bebês, sendo 89,41% por cesárea.

Embora uma cesariana possa ser uma cirurgia essencial e que salva vidas, ela pode colocar mulheres e bebês em risco desnecessário de problemas de saúde em curto e longo prazo, se realizada quando não há necessidade médica.

Para mudar esse cenário, especialistas apostam na educação em saúde, para garantir à mulher, o protagonismo no nascimento do seu filho. É um direito de toda gestante ser informada sobre a melhor maneira de dar à luz.

Conversei com a enfermeira Julia Sperotto Flores, coordenadora da atenção básica na Secretaria Municipal de Saúde, sobre a motivação para este alto índice e as alternativas para mudar essa realidade. Ela também falou sobre tudo o que é possível fazer pelo SUS, quando a mulher desejar engravidar ou assim que descobrir uma gestação.

A informação transforma e dá poder. 

No episódio de hoje vamos falar sobre uma campanha que visa incentivar os jovens entre 16 e 18 anos a obter o título de eleitor. O prazo é 4 de maio, e essa também é a data final para atualizar o cadastro eleitoral e marcar presença nas eleições 2022.

Conversamos com o representante da 107ª Zona Eleitoral, Fernando Madrid, que falou sobre os números e as formas para regularizar a situação. Sabia que tudo pode ser feito pela internet?

No último episódio deste podcast, falamos sobre o que a legislação brasileira define como critérios para que pessoas interessadas adotem. Hoje, nossa conversa é com a Monique Antes.

O Brasil tem atualmente 4,3 mil crianças e adolescentes para a adoção, 531 delas estão no Rio Grande do Sul.

A maternidade através da adoção é um assunto cercado por dúvidas, mas neste episódio do Podcast Pode Falar vamos tornar este tema mais acessível, mostrar o que a legislação brasileira define como critérios para que pessoas interessadas adotem.

A pandemia trouxe muita reflexão, ensinamentos e exigiu mudanças. Nesse episódio do Podcast Pode Falar, a temática são as aulas online, os desafios e as adaptações para garantir o aprendizado.

Quer saber mais, ouça o episódio:

Chacina em Santa Catarina acendeu o debate sobre o comportamento de crianças e jovens, e os limites para a exposição à internet. Conversamos sobre esses assuntos com a psicóloga Ana Savagnago — que trabalha com Psicoterapia Infantil e Orientação de Pais.