Braulio Tavares, pelos versos do cordel, nos traz sua versão do conto do Flautista de Hamelin. Nesta adaptação não faltam as peripécias, tampouco o mistério que envolve o desaparecimento dos infantes. Mas o que deixa a obra deliciosa é a maestria do cordelista, o jogo de palavras, o rítimo cativante, como se também nós fossemos levados, não pelo flautim do personagem, mas pelos sons melodiosos das palavras.