Por que o autista é negado no mundo público? Por que as famílias vivem sozinhas? Por que não há espaço para diálogo? Neste capítulo, defendo que a vivência da família passa pela democracia inclusiva/exclusiva, ou seja, há leis etc que garantem o convívio do autismo no mundo público, mas a práxis social nos nega isto. É um processo de exclusão permanente. Neste bojo, apresento este mecanismo/técnica de poder que não ocorre só com o autista, mas tb, com outras categorias sociais. Neste sentido, è importante percebermos que a relação entre sociedade, família e autismo, não é individual, mas sim, existe um processo de reprodução de práticas de exclusão que atravessam o autismo e suas famílias.