Rosana Gonzaga, analista da Fundacentro, fez uma pesquisa sobre acidentes de trajeto em uma das linhas mais movimentadas da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, a linha 11- Coral, que transporta cerca de 200 mil pessoas por dia. O descaso com as condições de transporte é responsável por diversas ocorrências com trabalhadores que não entram nas estatísticas oficiais. Acompanhe!

Nesta edição, a fisioterapeuta do Centro de Referência do Trabalho de Mauá, Adélia Meira de Faria, fala sobre uma realidade do mundo do trabalho pouco compreendida pelas empresas e também pelos trabalhadores, o presenteísmo, ou seja, o comparecimento do funcionário ao trabalho apesar de estar doente. Adélia fez uma pesquisa sobre o assunto para avaliar as causas e riscos desse comportamento. Confira!

O trabalho das manicures foi tema de uma pesquisa da socióloga da Fundacentro, Juliana Andrade Oliveira, que buscou avaliar a interação dessas profissionais no ambiente laboral e na relação com as clientes. Além dos riscos na atividade, Juliana identificou condições precárias de trabalho e desgaste emocional no relacionamento diário com a clientela, situação bem diferente no Canadá, onde a profissão de manicure é  valorizada e incluída entre as atividades de esteticista. O estudo completo está disponível na página Pesquisas do site. Confira!

Um estudo realizado com 231 enfermeiros da área de Oncologia do Instituto Nacional de Câncer do Rio de Janeiro (INCA) mostra que as características do trabalho desses profissionais podem causar sérios danos à saúde, principalmente doenças cardiovasculares. A pesquisa foi tese de doutorado do enfermeiro Juliano dos Santos, que também trabalha no INCA. Entre outros dados, a pesquisa revelou que 55% dos  pesquisados apresentaram exaustão emocional e 39% prevalência de Síndrome de Burnout. É o que você confere nesta edição.

Na edição desta semana, você acompanha um estudo da Fundacentro que alerta para uma realidade pouco conhecida: o alto nível de exposição ocupacional a agrotóxicos em estufas de flores e plantas ornamentais.  Devido ao ambiente enclausurado, os trabalhadores que exercem essa atividade estão mais expostos a esses produtos do que aqueles que trabalham em campo aberto. A técnica da entidade, Paula Monteiro Nassar, dá os detalhes da pesquisa. O estudo completo está disponível na página Pesquisas do site do Podprevenir.