A credibilidade da política fiscal brasileira está em xeque, especialmente em um contexto onde o controle da inflação demanda a manutenção de juros reais elevados. Apesar dos acertos iniciais do governo Lula 3, sinais de leniência fiscal e erros na comunicação com o mercado abalaram a confiança dos investidores.
No artigo publicado no Blog do IBRE, da FGV, Alexandre Manoel, economista-chefe da AZ Quest, explora as razões pelas quais a curva de juros doméstica prevê a necessidade de elevação da taxa Selic, mesmo diante de um cenário internacional de afrouxamento monetário, refletindo a complexa relação entre política fiscal e monetária no Brasil.
A trajetória da política econômica no Brasil depende, em grande parte, da restauração da credibilidade fiscal. Enquanto o governo não implementar medidas críveis que contenham o crescimento das despesas públicas e ofereçam segurança ao mercado, o aumento dos juros será inevitável, mesmo em um cenário de inflação controlada e cortes de juros globais.
A lição que se impõe é clara: a política fiscal expansionista precisa ser conduzida com rigor para que o Brasil retome um caminho sustentável de crescimento e estabilidade.
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