“Fazer reformas estruturais sem pactos? Não é possível”, admite Hugo Soares que está disponível para conversar com o Partido Socialista e o Chega em determinadas matérias.

Mariana Vieira da Silva volta a defender que as eleições internas no Partido Socialista (PS) deviam ter acontecido após as autárquicas, mas não avança porque “dividir o partido não seria correto”.

Marques Mendes afirma que o resultado eleitoral tem implicações “quer na articulação para a designação de vários cargos exteriores ao Parlamento, quer noutras matérias” e defende o diálogo institucional com o Chega.

A Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social recusa a privatização da Segurança Social e acusa o PS de aproveitamento político. A Ministra assegura que “o nosso sistema é público e continuará a ser público”.

O antigo Diretor Executivo do SNS diz que o INEM viveu a pior crise de sempre e garante que se ele fosse ministro nem esperava dois dias para se demitir: “ninguém assumiu responsabilidades políticas!"

O Ministro da Defesa e líder do CDS pede justiça nestas eleições: “Montenegro é mais capaz do que Pedro Nuno Santos”. E reforça que Montenegro só governará se ganhar as eleições e não fará coligações com o Chega.

“O resultado das eleições não vai absolver o Primeiro-Ministro (PM) de tudo aquilo que sabemos”, diz Marcos Perestrello que acrescenta que caso PSD/CDS ganhem, “isso coloca em crise a estabilidade do próximo Governo”.

“Se o PGR tivesse feito um comunicado dizendo que não há nenhuma suspeita contra Luís Montenegro, muito se teria poupado”, afirma Ferro Rodrigues.

Aguiar-Branco critica aquilo que diz ser julgamentos populares que extravasam o escrutínio político acerca da empresa de Luís Montenegro.

Uma crise política precoce, um PS com pouco tempo na oposição e desgastado de oito anos de governação: tudo junto e Rui Tavares acha muito difícil o Partido Socialista governar sozinho.