Vivemos abraçados pelo desiquilíbrio e em busca da nossa verdade guia. Nos alimentamos dos pequenos acertos e seguimos em frente em busca da - ou para manter - da luz no fim do túnel. No meio de tantas batalhas, é normal nos esquecermos de olhar para dentro e fazer aquele esforço diário para estar bem. 

Falamos de Saúde Mental nesta conversa #14. Porque é Setembro (Amarelo), porque importa ter estas conversas de forma leve, porque vale a pena parar um bocado e só respirar. Este episódio diminui o peso de alguns fardos e nos abraça. Diz-nos para ter paciência e procurar sempre pelo lado bom da vida.

Sugestões da semana

@B3njamim : Filme de Suspense e Terror Psicológico "Black Swan" de Darren Aronofsky .

@Cleidcat : Filme de Romance/Drama "O Lado Bom da Vida" de David O Russel (a partir da obra de Matthew Quick).

@Leocadeea : Série de Drama "Hannibal" baseado nos livros de Thomas Harris.

Onde Buscar ajuda?

Gabinete de Atendimento Psicológico (GAP) na Universidade A Politécnica  +258 84 309 6595 // +258 82 408 0637

Eu Tu E A Depressão - instagram.com/eutueadepressao // +258 84 628 5877

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Nós os três trabalhamos em comunicação mas, esta conversa não é sobre isso. É uma conversa sobre como muitas vezes o trabalho tira muito do nosso tempo e acaba por ser o centro da definição da nossa personalidade. Falamos sobre como uns anos atrás, não nos viámos no espaço em que estamos e mesmo assim sentimos que faz sentido a jornada e essa mudança de pensamento. 

Nalgumas vezes precisamos focar em diferenciar quem somos no trabalho e quem somos fora dele, noutras, basta encontrar o balanço para não impessoalizar os afectos ou robotizar o trabalho.

Esta conversa #13 se foca na gentileza com as nossas pessoas do passado e um respeito pelas pessoas do futuro. Estamos longe do fim desta jornada mas vai fazendo sentido com o tempo.

Será que dá para trabalhar com o que amamos, sem perder um pouco desse amor?

Gentilezas para as nossas pessoas do passado:

@Leocadeea - Senta e tenta entender o que sabes e o que gostas de fazer, dentro da tua formação, encontra balanço entre o conhecimento académico e fazer algo que gostas e és mesmo boa. Faz pequenas formações e trabalho voluntário para potencializar o teu talento. Agarra todas oportunidades de ser uma boa profissional , diversifica teu portfólio e faz tudo que puderes.

@Cleidcat - Tudo que estiveres a aprender, mesmo que não gostes, aprende a fazer muito bem feito porque vais precisar de usar aquela habilidade - mesmo que pareça insignificante, presta atenção a tudo que está a volta. Estar nesses lugares - associação de estudantes, etc.- não é apenas sobre se divertir mas também sobre ganhar habilidades de liderança. Faz mais networking. Não guarda ideias na cabeça: escreve e implementa tudo! 

@B3njamim - Do You! Vive tua vida. faz coisas, participa, conheça pessoas. Não recusa a aprendizagem, náo rejeita novas amizades, Não evita sair do teu grupinho e criar novos laços. A parte de viver coisas novas e viver o inesperado vai ser importante para tua vida profissional. Tu és um bom profissional por ser alguém que trabalha bem e que ninguém tem como  tirar de ti.

Costumas sonhar? Sonhar no básico dormir-sonhar-acordar e também no mais abstracto que é compor de forma elaborada onde queremos estar no futuro. Sonhar que é acreditar que há futuro. Tu sonhas?

Tivemos a nossa conversa #12 sobre os nossos sonhos mais banais e também os profundos, sobre a importância de se permitir pensar noutros cenários e sobre voltar para a realidade.

Nalgum momento, parece uma sessão terapêutica. Noutros, é a conversa leve que esperamos que nos leve para mais perto de vocês através desta ponte que é a palavra.

Sugestões da semana:

@Leocadeea - Filme “Parasite” de Bong Joon-ho e série “Little Fires Everywhere” protagonizada por Kerry Washington e Reese Whitherspoon .

@Cleidcat - Música que dá título à este episódio “Como os nossos pais” de Ellis Regina e Livro “Alice No País das Maravilhas” de Lewis Carroll.

@B3njamim - Música “Sonhar mais um sonho Impossível” da Maria Bethânia e o Filme “Inception” e Christopher Nolan .

Quem nós somos neste pluriverso de identidades, culturas e experiências? O quê nos representa como colectivo? Porquê esperamos tanto que a arte, a política e os Outros nos representem

Nesta conversa #11 falamos sobre nosso sentido de identidade e nossa experiência de identificação. Questionamos sobre a validade dos nossos pontos de vista globais e também locais. 

Entre a clara ideia de que “Black Is King” da Beyonce, não nos representa e a necessidade de pensar nos porquês das nossas escolhas, tivemos mais uma conversa cheia de vulnerabilidade e aprendizagem mútua.

Deixamos como sugestões desta semana:

@B3njamim : perfil de Instagram @travelafricans

@Cleidcat : @TEDxKampfumo Talk “Desenvolvimento Como Retórica de Dominação” de Edgar Bernardo https://youtu.be/VczLZGvdyNY

@Leocadeea: Obras de escritores negros africanos como Chinua Achebe - “Things Fall Apart” e Paulina Chiziane. 

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Assistimos ao filme “Seriously Single” ( “Solteiramente”, hehe) da Netflix África do Sul e tivemos esta conversa sobre nossas experiências enquanto pessoas solteiras. O filme dirigido por Rethabile e Katheho Ramaphakela, traz foco para a vida de Dineo, uma mulher descrita como "monogâmica em série" que existe para encontrar alguém, se apaixonar e casar. Só que não.

Ver o filme nos fez racionalizar sobre as nossas solteirices. Pensamos de formas diferentes em relação a muitos aspectos mas, concordamos que não existe uma fórmula para viver estando solteiro ou com alguém. O filme também traz isso. A vida, acaba provando essa falta de roteiro a seguir.

Que tipo de solteiros, solteiras e solteirxs, vocês são (quando são)? 

NB: Ao longo do episódio, é possível que haja alguns spoilers mas, fizemos muito esforço para só trazer contexto e leves referências.

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A nossa conversa sobre amizade teve uma segunda parte mais focada na nossa gestão de expectativas, nossas metamorfoses afectivas e também nos amigos que pretendemos ser daqui em diante.

Mais do que pessoalizar esta conversa, quizemos partilhar o que significamos um para outro e tocar em algumas feridas que, por causa do silêncio, vão crescendo. Falar liberta, ser directo evita mal-entendidos e por mais mágico que pareça deixar tudo fluir organicamente, por vezes precisamos sentar e verbalizar nossos limites.

Será que carregamos as mágoas daqueles que amamos? Encontramos sempre equilíbrio? E essa saudade que dá DAQUELE amigo, será que eventualmente deixa de doer? Não sabemos.

Com algumas perguntas, algumas respostas e muita vulnerabilidade.

Sugestões da semana:

@B3njamim: The Defiant Ones de Stanley Kramer 

@Cleidecat : Série Friends e filme "DOPE" de Rick Fumayiwa

@Leocadeea : Filme "As Vantagens de Ser Insivisível"  de Stephen Chbosky e música "Carlitos" de Jay Arghh

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Hoje é dia da Amizade então, conversamos sobre este laço que nos une e nos faz partilhar tanto de nós com vulnerabilidade e muitas vezes sem racionalizar nossas expectativas.

Falamos do que nos une (afecto, medos, vulnerabilidades, interesses em comum, comidinhas gostosas, filmes e festa) e do que pode nos afastar (e já nos afastou de tantas outras pessoas). É dificil mas, por vezes, conjugamos algumas amizades no passado e vem - com alegria ou tristeza - a lembrança de quando estava tudo bem.

Quando algo parece estar mal temos de verbalizar esse problema e tentar resolver, esse exercício tira aquela magia do orgânico que para muitos de nós, é sinal de harmonia.

É um episódio íntimo, descontraído, cheio de memórias e, até, um pouco terapêutico.

Feliz 30 de Julho.

Ah, esta é a parte 1 de uma conversa que vai continuar na próxima semana porque... porque sim.

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Descobrimos a maior mentira da humanidade: Quem cala consente.

Nesta conversa #7 falamos das nossas primeiras (in)experiências com o consentimento e como vamos aos poucos moldando melhor o nosso SIM e também o nosso não.

Consentir é dar permissão para que algo aconteça e dizer ao outro "sim". É um direito tão básico que não deveria sequer ser debatido mas, será que há situações em que podemos abrir mão da expressão clara de um sim? Será que simplesmente ir, é uma confirmação de que queremos? Qual é a fronteira entre convencer alguém de algo, e coagir?

Falamos de consentimento em espaços profissionais e sobre como nem sempre somos as pessoas capazes de dizer "não" quando necessário.

Sugestões da semana

@B3njamim: Documentário "The Mask You Live In" dirigido por Jennifer Siebel Newsom disponível no Youtube. Série "I May Destroy You" de autoria de Michaela Coel, transmitida pela HBO.

@Cleidecat : Livros "Niketche, Uma História de Poligamia" de Paulina Chiziane e "Isto Acaba Aqui" de Colleen Hoover.

@Leocadeea: Vídeo "O Que É Consentimento?" de Carina Capitine disponível no Youtube e Livro "Memórias das Minhas Putas Tristes" de Gabriel García Marquez.

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