O tradicional modelo de trabalho com cinco dias úteis, que há décadas estrutura a rotina profissional ao redor do mundo, tem sido cada vez mais questionado por empresas, governos e trabalhadores em busca de um equilíbrio entre bem-estar e produtividade. Nesse contexto, a proposta da jornada de quatro dias úteis tem ganhado destaque e se tornado tema recorrente de debate, especialmente em relação à sua viabilidade e aos impactos que pode gerar para os trabalhadores, as empresas e a economia global.
Entre os defensores da medida, destacam-se argumentos como o aumento da produtividade, a melhora na saúde mental dos funcionários e a redução de custos operacionais — como os relacionados a energia e infraestrutura. Em contrapartida, os críticos apontam possíveis efeitos negativos, como a sobrecarga de trabalho para compensar o tempo reduzido e o aumento dos custos com contratações adicionais, necessários para garantir a continuidade das atividades empresariais.
No novo episódio do quadro Persuasão em Jogo, os debatedores Paulo Rodrigues e Léo Aleff discutem acerca da temática.