As eleições para reitor e para direção dos câmpus serão apenas em maio do ano que vem, mas as notícias falsas já estão em circulação.
Por isso, hoje quero conversar com vocês sobre a importância do Programa de Gestão para o Instituto Federal de Santa Catarina.
Essa conquista decorrente de um Decreto presidencial e da regulamentação interna vem se mostrando uma ferramenta essencial para promoção do bem-estar dos servidores técnico-administrativos.
Permite que cada servidor encontre um equilíbrio saudável entre o trabalho e a sua vida pessoal. E sabemos que, quando nos sentimos bem, conseguimos oferecer o melhor de nós e nos dedicarmos com mais motivação e energia. Os professores, que muitas vezes trabalham em casa corrigindo provas, também tem na flexibilidade de horários uma possibilidade de encontrar esse equilíbrio.
Entendo que o teletrabalho é mais uma conquista dos trabalhadores e trabalhadoras da educação e que não haverá mais retrocesso. Não se trata de uma ação desta ou daquela gestão e não pode ser moeda de troca eleitoreira. Por isso não acreditem que apenas essa ou aquela gestão será capaz de manter essa conquista. Todos juntos garantiremos que o teletrabalho seja bem realizado para trazer benefícios para nossos estudantes e para a nossa comunidade.
O teletrabalho nos desafia a sermos servidores públicos ainda mais dedicados e a usarmos essa ferramenta para servir com qualidade, oferecendo sempre o nosso melhor.
Em nossa proposta de gestão para reitoria de 2015 já trazíamos essa possibilidade de flexibilidade de organização, principalmente para os profissionais de tecnologia da informação e da comunicação.
Assim que o primeiro decreto autorizou o teletrabalho começamos a acompanhar as discussões do COLEGIADO DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS, onde contribuí com sugestões de melhoria e votei pela aprovação das regras que permitiram SUA implantação.
Passados 2 anos observamos diversos avanços e percebemos que as pessoas já incorporaram essa nova forma de trabalho.
Há alguns ajustes a fazer, mas poucos. E precisamos ajustar para manter a confiança da comunidade acadêmica no Programa de Gestão.
A reitoria não pode ficar com a sensação de esvaziamento como vem acontecendo. Precisamos encontrar uma forma de revezamento e redimensionar os espaços de trabalho criando salas de co-working. Além do problema de garantir que os câmpus sejam atendidos plenamente em suas demandas, temos por dever evitar o desperdício de recursos públicos.
Nos câmpus e na reitoria é importante existir sempre transparência na aplicação do programa de gestão, com acompanhamento dos resultados e das entregas por uma comissão envolvendo professores, técnico-administrativos e estudantes.
Estamos construindo uma proposta para transformar parte da reitoria em arquivo central e em laboratórios de informática do câmpus Continente, reutilizando computadores que hoje estão parados. Em outra parte é possível construir salas de co-working e salas menores de reuniões por webconferência.
Com isso daremos uma resposta efetiva para aqueles que criticam o teletrabalho. E também evitamos que pessoas sem escrúpulos façam uso desse assunto tão importante para fins políticos eleitorais.
Se você quiser saber mais sobre minhas ideias em defesa do teletrabalho, lá quando a ideia era apenas embrionária, acesse meu blog e procure pelo assunto.
Aliás, no blog jesuegraciliano.wordpress.com você pode acompanhar um pouco de minhas ideias ao longo de mais de uma década. São mais de 500 publicações sobre assuntos relacionados à educação profissional e à gestão pública.
https://jesuegraciliano.wordpress.com/2024/01/23/teletrabalho-e-seus-desafios/
Espero que vocês Fiquem bem. Fiquem com saúde.
Nós podemos fazer mais, nós podemos resgatar o orgulho de trabalhar e estudar no INSTITUTO FEDERAL.