Soluções para descarbonizar o transporte de carga estão menos avançadas do que as soluções para descarbonizar o transporte de passageiros. No entanto, existem soluções em vista: eletrificar os caminhões, investir no transporte ferroviário, investir no transporte hidroviário, usar o biodiesel, dentre outras. Neste episódio, a doutora Barbara Bezerra discutirá as alternativas para este setor. 

A exploração excessiva dos recursos naturais está na raiz de muitos problemas contemporâneos. A economia circular oferece princípios para usar os recursos naturais de maneira sustentável e, ao mesmo tempo, manter os níveis atuais de conforto e segurança material. Recuperar, reciclar, reaproveitar, remanufaturar, renovar, reparar, reusar, repensar, reduzir e recusar são os 10 “Erres” que descrevem a economia circular. O que mais especificamente é a economia circular? Como a economia circular contribui para a sustentabilidade? Quais ações estão sendo tomados para promover a economia circular no Brasil? Para responder a essas perguntas, convidamos a doutora Barbara Stolte Bezerra.

Barbara Bezerra possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo, mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia e doutorado em Engenharia de Transportes pela Universidade de São Paulo. Realizou Pós-doutorado no Departamento de Transportes da USP. Atualmente é professora Adjunto do Departamento de Engenharia Civil da e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Faculdade de Engenharia da Unesp em Bauru.

Barbara Bezerra é professora do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Unesp em Bauru: https://www.feb.unesp.br/#!/pos-graduacao/ppgep

O setor energético é globalmente o principal emissor de gás carbônico na atmosfera. Praticamente todas as atividades humanas demandam algum tipo de energia para serem executadas. Realizar a transição energética para fontes renováveis é a principal ação para evitar um clima catastrófico. O Brasil não está isento da responsabilidade de transformar a sua matriz energética. Quais as características da matriz energética e elétrica brasileira? Como promover a transição energética no Brasil? Como lidar com os problemas atuais da geração de energia elétrica? Para responder a essas perguntas, convidamos o doutor José Marangon.

José Marangon é doutor em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pós-doutor na University do Texas em Austin. Foi professor titular, pró-reitor de extensão e atualmente professor voluntário na Universidade Federal de Itajubá. É também consultor pela MC&E. Foi assessor da diretoria da ANEEL e Engenheiro Sênior das Centrais Elétricas Brasileiras (Eletrobrás). Foi coordenador de Curso Especialização em Sistemas Elétricos (CESE) durante 25 anos. Foi coordenador e pesquisador em mais de 20 projetos de Pesquisa e Desenvolvimento da ANEEL. Tem mais de 200 artigos publicados em revistas nacionais e internacionais.

 Página pessoal de José Marangon: https://marangonenergia.com.br/

Linkedin de José Marangon: https://br.linkedin.com/in/jos%C3%A9-wanderley-marangon-lima-77840726?challengeId=AQEr3YLE-bi7tQAAAXvPqQTT0RaGNKLmHgTn9nHc85Kw1PUfNIWEsGWdqs1HuCfBbpFCFPHMrMGvd0QiSndXW-MdiqNiSwTybA&submissionId=adfa8ab7-6475-a316-c7cb-8f6c0160da15

Linkedin da MC&E: https://www.linkedin.com/company/marangon-consultoria-&-engenharia?challengeId=AQHPApaZ5QeO1QAAAXvPqmdxB6BFn8bCgHamRvb-4iTSbzxxjlileso9C99F8zxAJPOsAdcmsCAxPUjCBOaoo8_L8frKpV1nfA&submissionId=c1fe7ed7-7975-a316-e4d8-fec245e4454c

O Brasil é um país com boas e más políticas de governança dos recursos naturais. Por um lado, a matriz elétrica brasileira é relativamente limpa. Por outro lado, o Brasil tem promovido a exploração de combustíveis fósseis no pré-sal e temos um governo não comprometido com o uso sustentável dos recursos naturais brasileiros. Quais foram as tendências nos últimos trinta anos do uso dos recursos naturais brasileiros? Como o discurso da sustentabilidade conviveu com outros discursos e pautou a política energética brasileira? Quais foram os eventos que marcaram o uso dos recursos naturais do Brasil desde a década de 1990? Para responder a essas perguntas, convidamos a doutora Cássia Peguim.

Cássia Peguim é Doutora e Mestra em História pelo Programa de Pós Graduação História e Sociedade da Universidade Estadual de São Paulo. Graduada em História pela mesma instituição. Tem experiência na área de História Ambiental com ênfase nos temas: Humanidades Ambientais, Recursos Naturais, Estado Nacional, Energia, Desenvolvimento Sustentável, UNESCO, O Correio da UNESCO, Brasil.

Este episódio foi baseado na tese de doutorado de Cássia, que pode ser acessada pelo link: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/202729

Para entrar em contato com Cássia. A página de Facebook dela é: https://www.facebook.com/cassianatanie.peguim.9/

E o endereço de e-mail dela: [email protected]

Congestionamento. Poluição do ar. Poluição Sonora. Emissão de gás carbônico. Acidentes. Muitos problemas urbanos estão relacionados ao trânsito de pessoas e bens no espaço urbano. No Brasil, o gasto das famílias com o transporte supera o gasto com alimentação. Uma parcela considerável do espaço público é ocupada por carros.  Reimaginar a mobilidade urbana, tornando-a acessível, democrática e sustentável é urgente. Quais medidas podem ser tomadas para melhorar a mobilidade urbana? Como podemos criar cidades habitáveis? Como melhorar a nossa experiência no espaço urbano e, ao mesmo tempo, contribuir para tornar o mundo mais sustentável? Para responder a essas perguntas convidamos o doutor Matheus Oliveira.

Matheus Oliveira é professor do Programa de Engenharia de Transporte da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutor em Sistemas de Transporte pelo MIT Portugal/ Instituto Superior Técnico, Portugal. Também tem um blog - o Matheus fora da Torre - e um canal de Podcast -o Fora da Torre. 

O blog do Matheus está disponível em: https://matheusforadatorre.medium.com/. 

O podcast dele pode ser acessado pelo endereço: https://anchor.fm/foradatorre

Para acessar a newsletter do Fora da Torre: bit.ly/listaforadatorre

Para fazer parte do time de possibilidade Cidades Extraordinárias pelo Telegram: bit.ly/cidadesextraordinarias

Mudanças tecnológicas são fundamentais para alcançar o objetivo de construir um sistema econômico sustentável. Novos produtos e processos são necessários para substituir aqueles que causam emissão de poluentes e degradação ambiental. No futuro, as energias sustentáveis vão substituir as energias fósseis. A construção de residências usarão materiais de menor impacto ambiental e menor emissão de gás carbônico. Carros de motor movido a combustão serão substituídos por carros elétricos. Essas mudanças tecnológicas só são possíveis graças à inovação. Qual o papel de uma economia semiperiférica, como a brasileira, em promover inovação ambiental? Para responder a essa pergunta, convidamos a doutora Fernanda Sperotto.

Fernanda Sperotto é Doutora em Planeamento Urbano e Regional, mestre em Economia e bacharel em Ciências Econômicas, todos pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi professora universitária na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Também foi pesquisadora na Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul (FEE RS). Atualmente é investigadora de Pós-doutorado no Departamento de Geografia, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Portugal. Ademais, é pesquisadora do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT) e membro da Associação Brasileira de Economia Industrial e Inovação (ABEIN). 

Para entrar em contato com Fernanda Sperotto ou saber mais sobre o trabalho dela, a página de Twitter dela é @fqsperotto (https://twitter.com/fqsperotto?lang=en). E-mail: [email protected] 

A entrevista foi baseada no estudo “The  Green Side of Industry: The Drivers and the Impacts of ECO-Innovations in  Brazil”, em co-autoría com Iván G- P. Tartaruga e publicado na Sustainability 2021, 13(14), 8065. https://doi.org/10.3390/su13148065

Desmatamento, emissões de metano e gás carbônico, perda da biodiversidade e a poluição dos rios e do solo são alguns dos problemas ambientais causados pela produção de alimentos. Além disso, mais da metade da população sofre com sobrepeso ou obesidade. Mais de três quartos das terras cultiváveis são usadas para a produção de carne, que provê somente 17% das calorias. O sistema alimentar precisa ser transformado para lidar com os desafios contemporâneos. Como realizar essa transformação? Como é uma dieta, ao mesmo tempo, sustentável e saudável? Quais os impactos da produção e consumo de carne para a saúde e o meio ambiente? Para responder a essas perguntas, convidamos Rozane Triches.

Rozane Triches é nutricionista, doutora em Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e professora do Curso de Graduação em Nutrição e da Pós-Graduação Stricto Sensu em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável da Universidade Federal da Fronteira Sul. Realizou Pós Doutorado na City University of London. Já recebeu vários prêmios pelo seu trabalho.

A página do Programa em  Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável da UFFS pode ser acessada pelo link:  Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável.

Esta entrevista foi baseada no artigo "Dietas saudáveis e sustentáveis no âmbito do sistema alimentar no século XXI, que pode ser acessada em: https://www.scielo.br/j/sdeb/a/gyXnR5ZJv6YLsBdRYKZTsLp/?lang=pt

A descarbonização é um tendência inevitável. O consenso global é enfrentar as mudanças climáticas, tendo como objetivo manter o aumento da temperatura abaixo de dois graus Celsius acima dos níveis pré-industriais, e buscar esforços para limitar o aumento a um grau e meio. As maiores economias do mundo já prometeram reduzir a zero a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera por volta da metade deste século. E o Brasil? Como a economia brasileira deve se adaptar a esse novo contexto global? Quais os efeitos das políticas econômicas de descarbonização para a desigualdade brasileira? Quais são os desafios e oportunidades do Brasil? Para responder a essas perguntas, convidamos o doutor Rafael Garaffa.

A entrevista de hoje foi baseada no artigo de Rafael Garaffa, em coautoria com outros pesquisadores, "Distributional effects of carbon pricing in Brazil under the Paris Agreement", que pode ser acessado na página: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0140988321002954

Para se aprofundar mais sobre as ações e os projetos de mitigação em curso no Brasil: https://antigo.mctic.gov.br/mctic/opencms/ciencia/SEPED/clima/opcoes_mitigacao/Opcoes_de_Mitigacao_de_Emissoes_de_Gases_de_Efeito_Estufa_GEE_em_SetoresChave_do_Brasil.html

Para saber mais sobre as ações de precificação de carbono no mundo: https://carbonpricingdashboard.worldbank.org/map_data

Para saber mais sobre o Repetro e o RenovaBio, citados por Rafael: https://www.gov.br/anp/pt-br/assuntos/renovabio e https://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/regimes-e-controles-especiais/regimes-aduaneiros-especiais/repetro

Crise hídrica. Enchentes no Norte. Frio no Sudeste. Eventos climáticos estão ocupando as manchetes nos jornais. Países centrais estão prometendo zerar as emissões de gás carbônico por volta da metade do século XXI, com o objetivo de evitar consequências catastróficas. O objetivo do Acordo de Paris, do qual o Brasil é signatário, é manter as temperaturas globais bem abaixo de 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais, e se esforçar para limitar o aumento da temperatura da Terra a um grau e meio.  Como as mudanças climáticas estão impactando o Brasil? Como a precipitação vai mudar nas próximas décadas? Eventos extremos serão mais comuns? Para responder a essas perguntas, convidamos a professora doutora Michelle Reboita da Universidade Federal de Itajubá. 

O efeito estufa é o processo básico que explica o aquecimento global. Para saber mais sobre ele, acesse a página: https://www.todamateria.com.br/efeito-estufa/

Para saber mais sobre o trabalho da Dra Michelle Reboita e de seu grupo de pesquisa: https://meteorologia.unifei.edu.br/gpepsa/

Quer saber o que esperar do nosso canal? Neste episódio, falo sobre os temas que serão abordados.