Escolher a altura, cor dos cabelos e dos olhos, porte físico, se terá patologias preexistentes ou se herdará genes que aumentam a possibilidade do desenvolvimento de futuras doenças, poderemos escolher como serão os nossos filhos? Os procedimentos serão caros, e surgirá uma questão essencial: aceitaremos que a desigualdade se desdobre em segregação genética?

Para prosear sobre o tema recebemos a Isadora Machado Pereira, Mestranda em Direitos Humanos pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Especialista em Direito Público pela Faculdade Legale. Coordenadora Acadêmica do Grupo de Estudos Biodireito e Direitos Humanos da UFU e Advogada.

Estamos vendo o avanço da tecnologia para ajudar os pacientes e ao mesmo tempo o uso massivo de dados para controle da sociedade. E em SP por exemplo a prefeitura está retendo cópia da receita de pacientes, que tomaram vacina da Covid-19 na cidade, para evitar fraudes, e isso também está acontecendo em outras cidades. Em Uberlândia por exemplo, a prefeitura está divulgando nome, 3 dígitos do CPF e em qual grupo a pessoa tomou vacina para fins de transparência. E o quando o paciente precisa passar por algum procedimento invasivo, que não gostaria, mas os médicos o fazem para salvar sua vida? Como fica a vontade do paciente?

Recebemos Flaviana Rampazzo Soares, Doutora em Direito pela PUC do Rio Grande do Sul. Mestre em direito pela mesma Universidade. Especialista em Direito Processual Civil pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos | Unisinos/RS. Professora convidada em cursos de Pós-Graduação em Direito lato sensu na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul | PUCRS, Unisinos e Centro Universitário Ritter dos Reis. Associada fundadora e atual Diretora Adjunta do IBERC (Instituto Brasileiro de Estudos de Responsabilidade Civil). Conselheira Executiva da Revista Iberc. Membro do Instituto de Estudos Culturalistas | IEC. Advogada, parecerista e autora de Livros e Artigos.

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas, informou que Nos últimos anos, houve forte avanço do número de idosos com acesso à internet: o percentual de pessoas com mais de 60 anos no Brasil navegando na rede mundial de computadores cresceu de 68%, em 2018, para 97%, em 2021. Mas como proteger os direitos dos idosos na internet?

Recebemos Bárbara Corrêa, Jornalista pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM - RS), com MBA em Marketing Digital pela Unopar (Polo Lajeado - RS), Sócia da Flip Estratégia, agência de publicidade e idealizadora do Vomo que Vomo - cursos para melhor idade.

Hoje tudo que queremos saber estão nas redes sociais... Somos constantemente bombardeados por notícias, vídeos que dizem ser informativos, por compartilhamento de informações via WhatsApp! Mas o que espanta é que, segunda a OCDE, 67% dos estudantes de 15 anos do Brasil não sabem diferenciar fatos de opiniões, e que em 79 países essa média chegou a 53%! E o que as redes sociais fazem para controle dessas desinformações?

Recebemos Gustavo Silveira Borges, Doutor em Direito pela UFRGS, com Pós-Doutorado em Direito pela UNISINOS. Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Direito da UNESC (Mestrado em Direitos Humanos).

A questão palestina envolve uma série de acontecimentos, que vão desde a criação do Estado de Israel até a luta atual pela implementação do Estado Palestino. Atualmente, os territórios palestinos reduzem-se a restritas áreas na Cisjordânia e também na Faixa de Gaza, onde são comuns conflitos entre judeus e árabes. E esses conflitos é o que estampam os jornais e telejornais por todo mundo, o conflito entre árabes e judeus, que está destruindo cidades e famílias.

Recebemos Alexandre Nogueira Martins, Mestre em Sociologia na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP). Bacharel em Ciências Sociais e graduando em Direito pela mesma Universidade. Membro da FFIPP-Brasil - Rede Educacional por Direitos Humanos em Palestina/Israel. Fez intercâmbio em Ramallah (Palestina) em 2018 com estágio na ONG Addameer - Prisoner Support and Human Rights Association

A prática do profiling já é comum no dia a dia do usuário da internet, principalmente para fins comerciais e para publicidade direcional. Mas é quando essa prática, a construção de um perfil digital é usado na imigração? E principalmente quando esse perfil digital é usado para discriminação ou para negar a entrada de pessoas em um país?

Recebemos Stéfani Reimann Patz, Mestranda da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), Campus Santo Ângelo/RS. Bolsista do Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições Comunitárias de Ensino Superior (CAPES/PROSUC). Bacharela em Direito pela URI, Campus Santo Ângelo/RS. Pesquisadora voluntária dos projetos de pesquisa "Crisálida: Direito e Arte" e "Internet, liberdade de informação, manipulação de comportamentos e a desestabilização do processo democrático". Pesquisadora voluntária do Centro de Estudos e Pesquisas em Direito e Tecnologia (CEDETEC).

Constantemente vemos reportagens sobre crise de imigração, pessoas saindo de países em guerra para tentar um futuro melhor em outros países. Porém, essas saídas em massas geram crises humanitárias. Segundo a Organização Internacional de Migração, até 3.283 pessoas morreram ou desapareceram em 2014 no Mediterrâneo durante a tentativa de migrar para a Europa. Este número subiu para 3.782 em 2015 e atingiu o seu pico em 2016 com 5.143 vidas perdidas. As estimativas globais são de que mais de 22 mil imigrantes morreram entre 2000 e 2014.

Recebemos Victor Del Vecchio, Advogado, Mestrando em Direito Internacional pela USP, professor da ESPM, consultor em direitos humanos na Educação Sem Fronteiras e Golder Associates, advogado do ProMigra - Programa de Promoção dos Diretos de Migrantes da USP, bolsista CNPq e pesquisador do NEPO - Núcleo de Estudos Populacionais da UNICAMP, sócio do Bastos & Del Vecchio - Consultoria em Migração.

Considera-se como imigração o movimento de entrada, com ânimo permanente ou temporário e com a intenção de trabalho ou residência, de pessoas ou populações, de uma determinada área de um país para outro, ou de continente para outro. Mas nos dias atuais o tema imigrantes está sendo discutido no mundo todo e é alvo de polêmicas e de medidas que são, na maioria das vezes, considerado preconceituosa.

Recebemos Bianca Guimarães, Mestranda em Direito pela Universidade de Brasília. Especialista em Direito Internacional pela Escola Brasileira de Direito. Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Uberlândia, com intercâmbio acadêmico na Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne. Co-fundadora da Assessoria Jurídica para Estrangeiros em Situação Irregular ou de Risco (AJESIR/UFU). Pesquisadora de Apoio Técnico à Pesquisa no Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra/UnB) e Advogada.

Carlos Drummond De Andrade disse que "O povo toma pileques de ilusão com futebol e carnaval. São estas as suas duas fontes de sonho.". O problema é quando esse sonho, a paixão pela camisa, pelo time ultrapassa a razão e o que conhecemos como correto. Clássicos marcados por brigas sangrentas entre torcida, até a final do maior campeonato de clubes da américa teve que ser jogado na Europa por briga de torcida.

Recebemos Leo Hamawaki, Repórter de esportes da TV Globo, Correspondente Internacional na Argentina em 2018, cobrindo a Copa do Mundo de 2018 e Contador de Histórias.

O Art. 5º da Constituição Brasileira afirma que é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias. Porém, com a Pandemia da COVID-19, cidades e estados proibiram a realização de cultos e missas com público para evitar aglomeração. E esse foi o assunto da ADPF 811 que o STF julgou no dia 09 de abril.

Recebemos Gabriellen Carmo, Mestranda em Direito pela Universidade de Lisboa, Advogada, Professora de Direito e Coordenadora do Observatório Jurídico da Liberdade de Religião ou Crença do Centro Brasileiro de Estudos em Direito e Religião (CEDIRE) da Universidade Federal de Uberlândia.