Machado de Assis: o Diabo encarnado.

-Eu contei a D. Cristiana o assunto da única novela que li em minha vida. Era um livro interessantíssimo. O assunto é simples mas comovente. É uma série de torturas morais por que passa uma moça a quem esqueceu juramentos feitos na mocidade. Na vida real este fato é uma cousa mais que comum; mas tratado pelo romancista toma um tal caráter que chega a assustar o espírito mais refratário às impressões. A análise das atribulações da ingrata é feita por mão de mestre. O fim do romance é mais fraco. Há uma situação forçada... uma carta que aparece... Umas cousas... enfim, o melhor é o estudo profundo e demorado da alma da formosa perjura. D. Cristiana é muito impressível. . .

A reinvenção do Eu em um Acontecimento Imprevisto.

O líquido venenoso é um lubrificante produzido pelo corpo da mulher, derramado no ouvido do homem, o Ébona, que envenou os ouvidos do Rei Hamlet, ou a droda de Malabar que Virgília derramou nos ouvidos de Camilo quebrando-lhe os ossos, "deu-lhe uma dose de veneno tão forte que ele ficou curado. Ou morreu envenenado".

O oculto que me move é meu autoamor que conquisto com um ano de idade e começo a nomear a realidade ao meu redor.

O Riso, ou Humor, empregado por Machado de Assis, o qual aprendeu a partir de 1853, aos 14 anos de idade, na Sociedade Petalógica, uma sociedade criada por Paula Brito, com "ata de fundação" naquele ano e registrada na Marmota Fluminense, como se se tivesse transformado a Petalogia em lei, ou seja, uma lei que governa os movimentos daquela sociedade, essa Lei foi exatamente a lei que tomou Machado de Assis como uma "Lei diretiva" por intermédio da qual governou os movimentos de sua obra.

Essa Lei acha-se revelada no livro "O Imortal Machado de Assis - Autor de si mesmo".

O livro traz, além desta, diversas outras leis com as quais construiu seu projeto literário, o mais bem sucedido do Brasil - e talvez também do mundo.

O Machado de Assis deveria ser eleito "Presidente da Academia Mundial de Literatura".

E, consciente disso, ele publicou uma breve passagem em que resume essa sua pretensão:

"Não me interrompas, leitor precipitado; sei que não acreditas em nada do que vou dizer. Di-lo-ei, contudo, a despeito da tua pouca fé, porque o dia da conversão pública há de chegar."

"Nesse dia, - cuido que por volta de 2222, - o paradoxo despirá as asas para vestir a japona de uma verdade comum. Então esta página merecerá, mais que favor, apoteose. Hão de traduzi-la em todas as línguas. As academias e institutos farão dela um pequeno livro, para uso dos séculos, papel de bronze, corte-dourado, letras de opala embutidas, e capa de prata fosca. Os governos decretarão que ela seja ensinada nos ginásios e liceus. As filosofias queimarão todas as doutrinas anteriores, ainda as mais definitivas, e abraçarão esta psicologia nova, única verdadeira, e tudo estará acabado. Até lá passarei por tonto, como se vai ver."

Esse pequeno livro, com as leis do pensamento de Machado de Assis acha-se publicado.

Já ficou com alguém sem querer mas querendo muito?

Alguém conhece esse livro de Dostoievski?

Por acaso, tem alguém que já leu seu "Manual de como me tornei autor"?

O livro foi enconttado recentemente em um baú, num sanatório para tratamento de epilepsia, sob a forma de manuscritos, em língua russa.

Acaba de ser publicado em russo, mas com tradutores IA, pode ser que já esteja disponível.

Caso alguém saiba, agradecerei pela informação, é que estou fazendo uma pesquisa na obra de Dostoievski e gostaria de saber, narrado por ele mesmo, como ele se tornou autor.

Muito obrigado.

A atitude preventiva em Machado de Assis

O Real é analítico o suficiente.

O Analisra ajuda a traduzir o Resl.

"Eu nunca fiz nada que fosse verdadeiramente original", apenas traduzi o real em palavras, essa foi minha originalidade..

O nenino traquinas é pai do homem.

As traquinagens de Bárbara em "Gente pobre" (1848).

O suicídio diante da Autoimagem.

O toque no núckeo do nosso ser.

Autoanálise em Maria G.

“Uma senhora de sessenta e dois anos, Maria G. teria sido acusada por um vigia de supermercado de roubar um potinho de creme de leite e teria sido revistada diante dos outros clientes. Maria voltou para casa. Ela não falou de sua desventura com ninguém. No dia 10 de abril, ela foi ver o túmulo de seus pais. Na volta, passou perto do canal no qual acabam de repescar e identificar seu corpo. Ela havia deixado um bilhete para seu filho: “Roland, eu não cometi o roubo do potinho de creme do qual me acusam os pilantras do supermercado. Juro sobre a cabeça de meus netos. Diante da morte, não minto. Tua mãe”

(Sophie Calle, Douleur exquise, Paris: Acte Sud, 2003, p. 275)

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Maria G. roubou, se mata, e diz que a culpa é dos "pilantras do supermercado".

Entrevista

O inimigo externo é a linguagem.

A cegueira do entendimento.