Marina Afares traz musicalidade negra que sugere outras hermenêutica da orixalidade. Seu canto indica a força de luta e a fé como caminha da esperança, ambas as possibilidades da sua compreensão ampla e holística de orixalidade estão suleando, no sentido freireano, ela negritude da interpretação dela que é também excelente cantora. Marina Afares desenvolve sua tamboralidade que conjuga o equilíbrio entre o tradicionalismo e a modernidade, permitindo-a um canto querigmático com base no panteão africano ioruba, que ela desenvolve também na dinâmica da instrumentalidade digital.
Vanessa Moreno é impregnada por uma tamboralidade de tribalismo sendo referência disruptiva contra a distopia eurocaucasiano. Suas canções têm um ativismo em favor da construção de um futuro com equidade.